Capítulo 2 - Chances de 50%

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(...)

Chegando no hotel Angel se sentia exausto, mas notou que estava mais faminto, então decidiu comer para então dormir um pouco, já que tinha sido um longo dia com a descoberta mais pesada que já teve em sua vida.

Indo para a cozinha para comer qualquer coisa que tivesse lá, e acabou sendo surpreendido por uma explosão de confete bem na sua cara. Teve que limpar o rosto dos papeizinhos coloridos e quando voltou a enxergar viu que era Charlie que segurava o canhão de confete, assim como notou que dentro da cozinha estava ocorrendo uma pequena festinha e que todos do hotel estavam ali, encarou a todos confuso e sem saber o que falar, já que era óbvio que aquela era uma festa surpresa para si, mas só não sabia o que estavam comemorando.

- Que caralhos está acontecendo aqui?! - Perguntou um pouco irritado por ainda ter purpurina por todo o rosto, Charlie riu divertida tratando de começar a explicar o motivo de tanta alegria.

- Bom, sabemos que você estar se esforçando tanto ultimamente, ficando limpo e não se metendo em nenhum problema, que decidimos fazer essa festinha para celebra sua reabilitação, está a ponto de conseguir sua redenção! - O sorriso sincero e a empolgação da loira fez Angel se sentir um pouco mal, mesmo que fosse bem lá no fundo do seu coração.

Afinal sabia que sua alma não estava alcançando a redenção, mas sim, cometendo outro pecado, um pior ainda ao trazer uma alma pura para o inferno sem meios de sair, já que aqueles nascidos no inferno pertence apenas ali, pois suas almas já são consideradas impuras demais para o céu.

- Ah...Bom...Ok..? Tem comida? Estou faminto. - Emitiu sem jeito, indo até a mesa que estava repleta de aperitivos que pareciam deliciosos.

- Tenho que admitir, meu caro amigo afeminado. - Alastor chamou sua atenção com um enorme e nada sincero sorriso, Angel o olhou com um biscoito preso entre os dentes.

- Sabe Al, não precisa me chamar assim sempre. - Aconselho antes de começar a comer o biscoito sem se importar muito com a presença do outro, no entanto Angel foi completamente ignorado pelo demônio de voz falha.

- Quero lhe parabenizar por sua repentina reabilitação. - Continuou num tom intrigado e ácido, o que já era esperado dele, então Angel apenas deu de ombro ao agradecer com a boca cheia.

- Realmente não pensei que ia conseguir, mas você tá indo bem, vamos beber para comemorar. - Husk elogia levantado sua garrafa como se fizesse um brinde, senso repreendido por Charlie já que aquela festa era justamente para comemorar a superação dos vícios de Angel.

- Parabéns Angel. - Veggie o parabenizou, Angel apenas olhou para todos ali lhe parabenizou por sua "reabilitação". Isso fez com que Angel se sentisse ainda mais pra baixo, mas convicto decidindo deixar o sentimento de lado. Continuou comendo, converso um pouco e todos pareciam animados demais, ou só acompanhando a animação da princesa, sabendo que não sairia de lá tão cedo, teve que usar toda a sua furtividade para sair despistado de lá. Indo para seu quarto, ali achou seu pequeno porquinho Nuggets, o pegando no colo em um abraço caloroso.

- Aí Nugg, o que eu faço? Eu devia contar a eles? Não..? É faz sentido. - Conversava com o porquinho cor de rosa que lambeu a ponta de seu nariz, fazendo Angel sorrir. - Você é o melhor ouvinte do mundo. - Encheu o animalzinho de beijos carinhosos, rindo ao ouvir os barulhinhos que ele fazia.

- Conversando muito com o porco? - A voz embriagada de Husk foi ouvida, Angel o olhou e o gato de asas foi até ele, se sentado ao seu lado.

- Tu nem acredita. - Começa a fala de um jeito irônico. - Estávamos batendo mó papo, até um bêbado de merda interromper. - Usou de seu sarcasmos, enquanto deixava Nuggets descansar em seu colo e o acariciava.

O bebê de Angel DustOnde histórias criam vida. Descubra agora