Capítulo 10 - A captura.

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Estão calmos? Tendo um bom dia, tarde, noite? Se for sim, então eu vou destruir seu bom-humor.
E se for não, que pena eu vou piorar seu dia.

♡♡♡♡

(...)

Naquele dia passou um bom momento com Molly, apesar de não terem feito nada de especial foi divertido relaxar e não pensar nas consequências dos seus atos para o bebê. Ao chegar a hora dos irmão se despedirem com Molly fazendo Angel prometer que a deixaria atualizada sobre sua gestação.

Alguns dias tinha se passado desde então, Valentino já não entrava em contato com Angel por saber o que o garoto escondia. Mas isso não aliviava a ansiedade que a aranha sentia, além de achar tudo aquilo muito suspeito.

- Isso é irritante pra caralho, o que tá fazendo? - Husk indago limpando o balcão e vendo como Angel conferia seu celular a cada segundo, e sempre que o deixava de lado parecia frustrado, só para voltar a pega-lo e checar novamente.

- Só...Esperando alguma mensagem do Val. - Respondeu sem encarar o gato ainda focado em seu celular, chateado quando novamente não tinha nenhuma mensagem do chefe. - Merda. - Suspiro para demonstrar toda a sua frustração.

- Isso não é bom? - Perguntou confuso, repetidas vezes desde que conheceu o amigo ele reclamava de como o chefe não o deixava descansar. - Está sempre reclamando de como ele nunca o deixa em paz, agora sente falta? - Argumento parando sua tarefa para encarar o amigo que gemeu agoniado.

- É claro que não é isso! Mas que porcaria, é só que...Como posso explicar? - Pensou um pouco antes de voltar a falar. - Sabe quando você vê uma barata? Aí você abaixa para pegar o chinelo pra matá-la, só que ela some do nada? Então você fica com aquela aflição e do nada ela aparece voando na sua cara! - Explicava movimentando os braços de acordo com sua história, já Husk não sabia o que pensar com aquela metáfora tão bizarra. - Então! É essa sensação que tenho. Agora que desviei o olhar do inimigo, sei que o Val vai aparecer de surpresa no momento em que eu menos esperar. - Reclamou ao passar a mão pelos cabelos ansioso, pelo menos quando Valentino estava insistindo em o ligar sabia que ele estava nervoso e impaciente, agora que parou Angel não fazia ideia do que ele pode esta pensando ou sentindo, isso agrava muito sua ansiedade.

- Nesse caso o Alastor e a pessoa que mata a barata. - Murmurou achado engraçado a metáfora, até que chega o próprio Alastor.

- Sobre o que estão falando de tão bom que fez até o Husk rir. - Pergunto com interrese se aproximando do balcão, Husk lhe lançou do dedo do meio enquanto Angel suspiro cabisbaixo.

- É sobre o Val, nada engraçado, só comentando que ele não liga mais. - Respondeu encarando o celular, mas nenhuma mensagem chegou. - Isso é muito suspeito. - Respondeu desviando o olhar para Alastor que sorriu largo.

- Tenho certeza de que ele só percebeu que você não vai mais trabalhar e te deixou em paz. - O confortou para tirá-lo dessa preocupação, o que definitivamente não funcionou, pois o garoto ainda suspiro incomodado.

- Duvido muito, mas deixa pra lá. - Disse em um suspiro cansado, se despediu dos amigos e foi para seu quarto. Deixando assim espaço para Alastor e Husk conversarem sobre um assunto particular.

- Então, Husk. - Chamou a atenção do gato, se sentando onde antes estava Angel. - Já descobriu algo sobre Valentino e seus contratos? - Questiono pegando o copo com bebida que foi deixado sobre o balcão por Husk.

- Nada que seria útil, todos que de algum jeito se livraram dele ou foram descartados pelo próprio Valentino ou tiveram sequelas gravíssimas que os impediam de trabalhar, ou seja, só o peso inútil, a grande maioria são libertos apenas por morte. - Relatou com desânimo o que tinha descoberto por aí com pessoas que já foram ligadas aos funcionários de Valentino. Aquelas notícias não agradou de nada a Alastor, mas o ruivo já sabia que seria assim, afinal Valentino era um demônio de contrato assim como ele, mesmo que acreditava que não era tão bom.

O bebê de Angel DustOnde histórias criam vida. Descubra agora