Capítulo 5

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Terminei de arrumar Renesmee e fui me arrumar. Enquanto tomava banho, ficava pensando apenas no clima que estava na cozinha. Estávamos quase nos atracando ali mesmo!

Terminei meu banho e me arrumei. Sai e Renesmee estava na cama vendo TV. Fomos para sala. Edward já estava pronto e não demorou para o pessoal chegar. Esme e Carlisle trocaram um olhar com meus avós que sorriram. Edward serviu umas bebidas. Alice, Rosálie e eu estávamos na varanda conversando. Renesmee estava com meus avós que estavam emocionados de estarem com a bisneta. Marie e Thomas não tinham cara de avós. Foram pais cedo e tiveram apenas meu pai. Marie tinha 14 anos e Thomas 15. Mesmo sendo crianças eles foram contra tudo e todos e criaram Charlie com valores. Mas, acho que esses valores se perderam no caminho.

-Vamos comer? -Renesmee perguntou e todos riram.

Eu mesma servi o jantar e o pessoal elogiou a comida. Nessie, assim como o esfomeado do Emmett, repetiram a lasanha. A sobremesa havia ficado por conta de Esme que trouxe uma torta de sorvete.

-Meu favorito! -Edward, Renesmee e eu falamos ao mesmo tempo arrancando risos dos demais. Vovó fez o café que apenas ela sabia e todos ficamos na sala conversando. Renesmee dormiu e Emmett a levou para o quarto.

-Então vão morar juntos? -Carlisle perguntou.

-Bella não pode ficar sem Nessie e nem eu. Então, é o mais sensato a fazer.

-Concordo. -Meu avô falou. -Voltamos em alguns dias para Londres. Mas, Emmett e Rosálie vão amanhã. Coisas do casamento.

Meus avós meio que tinham adotado Jasper e Rosálie. Tanto que eles os chamavam de papai e mamãe. Assim como eu.

-Pai e o meu trabalho? -Perguntei e notei confusão nos olhos de Edward.

-Ela me chama de pai porque me vê dessa forma. -Edward sorriu entendendo. -Liguei hoje. Creio que eu dizer a eles que você precisa de um tempo não tenha sido ruim.

-Não mesmo.

-Até porque logo eu vou estar trabalhando e Renesmee tem que ficar com a Bella.

Edward e eu sorrimos e ouvi risinhos vindo de Alice.

Passava das onze quando o pessoal se foi. Eu arrumei a bagunça com a ajuda de Edward. Estávamos naquela cozinha há uma hora.

Me virei para pegar o pano de prato e ele estava vindo pegar algo na pia. Nossos corpos se colaram e nossos olhares se prenderam. Edward alisou meu rosto e num átimo sua boca estava na minha. Eu poderia empurrar ele, dizer que estava cedo demais, mas, não queria isso.

Levei minhas mãos aos seus cabelos e nossas línguas se encontraram. Foram anos e mais anos sofrendo, lutando contra tudo sozinha. Agora ele estava ali, me desejando tanto quanto eu o desejava.

Edward me ergueu e eu cruzei minhas pernas em seu quadril. Sem quebrar o beijo ele me levou para seu quarto. Trancou a porta e me deitou sobre a cama.

Naquela noite eu senti tudo. Cada toque, cada beijo... Fizemos amor sem parar. Na varanda, cobertos apenas pelo edredom, vimos o sol nascer.

-Fica comigo?

-Fico.

-Pra sempre?

O olhei e ele sorriu. O beijei e nos amamos ali mesmo.

No ápice respondi sua pergunta com tudo que havia em mim.

-Pra sempre!

Finalmente eu me sentia viva.

Finalmente me sentia em casa.

Pequena FlorOnde histórias criam vida. Descubra agora