8 - Carro Quebrado

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Deve me achar uma pervertida sem escrúpulos né? Mas não tenho culpa. Muitas vezes é mais forte que eu. E simples vou fazendo. Igual essa vez.

Eu ganhei de um dos namorados da minha mãe um carro. Um opala 1983, 250/s, quatro portas. O carro está muito bonito. Porém faz um tempo que ninguém anda com ele. O que me faz ter que ir à mecânica sempre.

- É Josi – o mecânico fala avaliando o carro – Você tem um monstro adoentado.

- O que pode fazer Seu Zé? – indago com preocupação.

- Pode deixar ele aqui. Vou avaliar e ti aviso. Se tiver tudo bem pra você? – a resposta não me agrada. Aceito, afinal quero meu carro bom.

Dois dias e meu celular toca. Seu Zé me explica o problema do carro e quanto vai ficar.

"Vou ter que dar o cu pra pagar o conserto e as peças" penso frustrada. É então que a pervertida dentro de mim surge.

Vou até meu quarto e coloco um vestido preto curtinho. Sem calcinha e nem sutiã. Uma sandália confortável.

A cidade onde moro nem tem ônibus. Só alguns que vão para outras cidades.

Então vou a pé até a oficina. No caminho chamo claramente a atenção dos homens o que me deixa feliz.

Chego à oficina e Seu Zé está mexendo no meu carro. Ele para e da uma olhada para trás.

- Josi – ele fala arregalando os olhos assim que me vê.

- Sabe – falo de uma maneira erótica, porém disfarçada – Estive pensando se eu posso fazer algo para melhorar nossa negociação.

Seu Zé fica envergonhado. Ele é viúvo e provavelmente está sem sexo por um longo tempo.

- Negociar? – ele balbucia as palavras.

- Sabe. Faze algo que o senhor não faz há um tempo. Ou algo que goste mais do que carros – caminho sensualmente até ele.

Posso ver a animação do homem. Ele até tenta disfarçar. Só que é em vão.

Chego mais perto e fico cara-a-cara com ele. O cheiro da graxa me excita.

- Então? – sussurro no ouvido – O que o senhor quer?

Ele me segura nos braços. Sinceramente achei que ia ser forte, porém gentil e carinhoso.

Abre minhas pernas e mexe no grelhinho me fazendo gemer baixinho.

Estou apoiada em uma bancada com as pernas abertas e aquele homem me tocando. Sorrio. Sua boca toca na menininha me deixando ainda mais sorridente.

Começo a me contorcer. O velhote sabe como chupar uma buceta. Eu gozo na boca dele.

Meus olhos estão fechados. Sinto a rola entrar. E puta que pariu de rola grande.

Ele começa devagar e aos poucos aumenta a velocidade.

Já não consigo mais segurar meus gemidos e começa aumentar o volume junto com as socadas mais fortes.

- Geme sua puta. – ele bate no meu rosto.

Ele tira a rola e me coloca de joelho gozando na minha cara.

- Essa foi a primeira parcela do conserto do seu carro – Seu Zé fala – Vai querer em quantas vezes?

- Ainda estou decidindo – digo limpando o rosto e lambendo os dedos.

"Quero em muitas vezes" penso comigo.

Contos da JosiOnde histórias criam vida. Descubra agora