Sombra de Sangue (VegasPete)

Capítulo 12

(vocês estão vendo essa fanart linda? quem souber de quem é, me avise para eu colocar os créditos na imagem por favor, eu sou completamente apaixonada pelas fanarts de VegasPete)

🛑AVISO: VIOLÊNCIA TIPICA DE CÂNON (PQ ISSO COBRE BASICAMENTE TODOS OS TIPOS DE VIOLÊNCIA NO FANDOM🤦‍♀️)!

Vegas apertou os olhos e gemeu pela dor que assaltou seus sentidos quando ele alcançou a consciência. Ele sentiu como se todo o seu corpo estivesse em chamas, enquanto todos os seus músculos latejavam. Seus lábios estavam secos de sede e seu rosto pegajoso pelas lágrimas causadas pela granada de fumaça.

Ele tentou mover os braços, mas eles estavam algemados nas costas, ele moveu o pulso para tentar obter o tipo de algemas que seus captores escolheram, sorrindo quando sentiu um pouco de couro falso que não estava muito ligado.

Ele olhou ao redor e viu o quarto vazio e claro e o colchão descoberto sob sua pele. Ele ficou irritado que eles removeram todas as suas roupas, deixando-o apenas de cueca. Seus captores foram muito meticulosos, pois ele nem conseguia sentir seus anéis ou brincos.

Ele estava prestes a se sentar quando ouviu um gemido atrás dele que o fez se virar, mas ele apenas zombou quando viu seu primo.

Kinn parecia igualmente irritado, pois a primeira coisa que viu depois de abrir os olhos foi Vegas. Ele olhou para seu primo, em seguida, olhou para seu próprio corpo antes de se sentar, levantando-se e começando a andar.

Vegas apenas revirou os olhos antes de ficar de bruços e se ajoelhar na cama. Ele rolou um dos ombros enquanto puxava o braço acima da cabeça, então fez o mesmo com o outro para colocar as mãos diante de si. Ele estremeceu com a tensão que o movimento causou na parte superior das costas, mas pelo menos ele tinha uma chance melhor de escapar.

"Eu odeio fazer isso..." resmungou Kinn ao lado enquanto ele fazia o mesmo movimento, embora muito mais lento.

Vegas desviou o olhar e começou a investigar a sala. Havia alguns móveis, mas tudo o que era utilizável foi retirado, deixando apenas as peças muito pesadas. A porta do quarto era de madeira pesada, aquela que ele hesitaria em chutar mesmo com sapatos e se abria para dentro, impossibilitando a força de sair. Não havia nem mesmo uma maçaneta do lado deles.

Das janelas gradeadas, ele podia ver um pátio alto murado com vários guardas armados perambulando, alguns até com cães.

"Eu posso ver o mar." comentou Kinn do outro lado da sala. "Então não estamos no interior."

Vegas lambeu os lábios mais uma vez e tentou adivinhar o quanto ele estava com sede, o sol estava em uma posição diferente da última vez que ele se lembrava e o ar que passava pela janela estava um pouco mais frio, sugerindo que era de manhã cedo.

"Acho que fomos nocauteados a noite inteira, já poderíamos estar em um país diferente."

"O estilo é tailandês." apontou Kinn para um edifício em arco muito ornamentado à distância.

Vegas caminhou até seu primo e olhou pela mesma janela, observando o outro lado do pátio. A maneira como o quarto estava orientado, eles não podiam ver muito ao redor da casa, então provavelmente eles também não podiam ser vistos. Vegas olhou para o prédio que Kinn mencionou. Parecia de alguma forma familiar, mas ele não conseguia se lembrar onde o viu.

Depois de se certificar de que não encontraria nada útil, ele caminhou até a outra abertura na sala. Era um banheiro sem porta com apenas banheira e vaso sanitário, não havia pia, armário ou espelho nele. Ele caminhou até a banheira e experimentou a torneira, inclinando-se e provando a água antes de beber e lavar o rosto para se livrar de qualquer resíduo da granada.