Sombra de Sangue (VegasPete)

Capítulo 16

DESCULPEM PELA DEMORA NA ATUALIZAÇÃO DOCINHOS, TO EM SEMANA DE PROVA E TIVE DOIS SEMINARIOS ONTEM, ENTÃO TÁ MEIO CORRIDO, MAS HOJE VAO TER DOIS CAPAITULOS PARA VCS :)

Ninguém parou Pete quando ele pegou o elevador para o décimo quinto andar do hotel onde a família principal estava hospedada nas últimas semanas. Alguns guarda-costas olharam para ele quando ele saiu do elevador e começou a caminhar em direção ao escritório que ele sabia que Kinn usava, mas eles não o pararam. Porsche acabou de sair da sala com algumas pastas na mão. Eles acenaram um para o outro enquanto Pete batia na porta e esperava até que Kinn chamasse antes de entrar.

O outro estava olhando alguns documentos e nem levantou a cabeça quando a figura de terno parou diante de sua mesa. Kinn terminou de ler a página diante dele, fez algumas anotações e finalmente levantou a cabeça, erguendo a sobrancelha quando viu o outro.

"Pete, pensei que você estaria no hospital. Vegas tem alta hoje, não é?

"Sim, senhor, eu vou lá, mas eu queria falar com você sobre uma coisa primeiro."

"Se isso é sobre sua designação para a segunda família, podemos expandi-la, se você quiser."

Pete não respondeu, apenas tirou um estojo de brocado do tamanho da palma da mão do bolso interno de seu paletó e gentilmente o colocou diante de Kinn. O outro olhou para ele, surpreso, então estendeu a mão e pegou a caixa para abri-la.

Ele olhou para o broche de ouro com a insígnia da família e os dois conjuntos de abotoaduras sobre o forro de veludo vermelho escuro. Um conjunto de abotoaduras é prateado, o outro dourado, marcando seu dono como um membro de alto escalão entre os primeiros guarda-costas da família.

Kinn apenas olhou para o aparelho, antes de fechar o estojo e colocá-lo de lado. Pela primeira vez desde que o outro entrou, ele notou como o terno preto em seu corpo tinha um corte diferente dos que os guarda-costas da primeira família costumavam usar. O tecido parecia um pouco mais escuro, quase brilhante, e Pete estava com um colete por baixo do paletó. Enquanto ele movia os braços para os lados, os olhos treinados de Kinn notaram como a jaqueta caía ligeiramente diferente nos ombros e debaixo do braço, sugerindo que Pete tinha coldres sob os ombros em vez de nas costas como costumava fazer.

"Você tem certeza disso?" perguntou Kinn, apontando para a caixa em sua mesa.

"Sim senhor." Pete curvou-se respeitosamente "Foi uma honra servir sua família."

Kinn se levantou e caminhou ao redor da mesa para ficar diante do outro e colocar a palma da mão em seu ombro. Ele notou que, pela primeira vez desde que se lembrava, Pete não pulou de seu toque e não tentou desviar o olhar.

"Foi uma honra ter você." Kinn deu um tapinha em seu ombro, então deu um passo para trás para se apoiar na mesa. "Eu sei que não foi o mais fácil, lidar conosco... com meu irmão. Eu quero que você saiba que você sempre terá um lugar aqui."

"Obrigado, senhor."

Kinn assentiu, então voltou para sua cadeira para se sentar. Ele olhou para o estojo de brocado, depois voltou para Pete quando o outro estava prestes a se virar e sair da sala.

"Há um último trabalho para você." disse Kinn com uma leve careta. "Você vai contar para Khun."

Pete apenas assentiu com um sorriso antes de se curvar mais uma vez e deixar o escritório. Ele sabia que do outro lado deste andar havia uma grande área comum aberta com um salão ligeiramente separado onde Tankhun gostava de ficar e assistir a enorme TV na parede ou apenas brincar no tapete macio que o quarto tinha.