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Veneza estava sentado em frente ao seu armário, abriu e fechou as portas e olhou para seu pai Pete. 

 ― Veneza, o papai já disse que vai machucar ― Pete, pela sétima vez, foi tirar o filho de perto do armário ― Brinque pra cá. 

Veneza ficou longe por três minutos e depois engatinhando foi até o armário, dessa vez Pete o pegou no colo e disse sério; ― Não pode, Veneza. 

Ele olhou para o pai e depois para o armário. 

― Está vendo o armário? Você não pode mexer ali, não pode ― disse sério e o colocou no chão, Veneza se aproximou do armário, mas Pete o pegou antes que ele tocasse de novo ― Não pode, Veneza. 


Veneza ficou ali longe do armário brincando, quando seu papai Pete saiu e seu papai Vegas que ficou olhando. Veneza decidiu voltar ao armário, mas antes de chegar lá, Vegas o pegou. 

― Você não pode brincar com o armário, Veneza. 

Veneza não sabia se gostava daquela nova palavra que seus pais falavam. 

[...]

Com medo do filho crescer aprendendo a falar não rápido, Vegas e Pete começaram a mudar a maneira de chamar atenção dele ou de serem firmes, e só falavam "não" quando era para deixar bem sério que ele não podia, para que ele entendesse que aquilo ele não podia mesmo fazer. E Veneza entendia, chateado muitas das vezes, mas ele entendia quando ouvia um 'não'. 

Agora com seus onze meses, ele já tomava sua água e suco em um copinho com apoio para as mãozinhas, ainda tomava seu leite, mas só antes de dormir, pela manhã ele começou a gostar de comer frutas, e Vegas não reclamava, odiava o cheiro de leite que Veneza tomava, mesmo que não fosse ele que fizesse. 

― Hoje temos suco de morango ― Pete disse entregando o copo ao filho ― O seu copinho hoje é o rosa. 

― Deveríamos comprar mais cores, ele só tem o verde, vermelho e agora o rosa ― Vegas murmurou tomando seu café ― Cadê o Macau? 

― Ma! ― Veneza gritou procurando o tio.

― Ele ainda está dormindo, não tem faculdade hoje ― Pete deu um pedaço de pão ao filho ― Come o pão, amor. 

― Eu percebi uma coisa ontem ― Vegas disse ao marido ― Além daquele pano fedido que o Veneza tem como pano de estimação, ele agora parece ter um ursinho também. 

― Vegas, o pano dele é cheiroso, tem o cheirinho dele, amor ― Pete olhou para o marido que negou ― Tem sim, e para com isso, você só quer dormir quando eu fico com uma roupa sua, isso também é ter pano de estimação.

― Eu já disse que tenho você de estimação ― deu de ombros ― Mas é sério. 

― Eu percebi também, é o urso polar, não é? ― Vegas assentiu  ― E a chupeta também ― Pete tomou o copo da mão do filho antes que ele jogasse no chão ― Ele só quer dormir se for com a amarela, se não for, ele tira da boca. 

― É uma fase ou devemos nos preocupar? 

― É uma fase, mas temos que ir tirando aos poucos, é bonitinho, mas pode virar algo maior no futuro. Vai que ele casa e só vai querer dormir cheirando o pano com o próprio cheiro dele. 

― Eu não durmo cheirando o meu cheiro, Pete.

― Você me faz usar uma roupa sua e fica cheirando, então sim, você cheira o seu cheiro em mim ― sorriu para o marido ― Veneza é igualzinho a você.

― Saiu o resultado do exame? ― mudou de assunto.

― Sim. Eu ainda posso ter filhos, mas não posso fazer a cirurgia para não ter mais, só depois que tiver três filhos.

― Que porra é essa? 

― Vegas ― repreendeu e Veneza bateu na mesa e apontou para a sacola de pão ― Mais? ― sorriu e deu mais um pedaço ao filho ― O bom é que ele come de tudo. 

― Príncipe…

― Eu queria que você fizesse a cirurgia, aquela para que não possa mais ter filhos, já que eu não posso fazer a minha, você pode fazer a sua ― murmurou ― Mesmo que a gente use camisinha, eu não quero mais filhos e sei que você também não. Veneza é um anjo e cuidamos dele muito bem, mas ter outros já é uma coisa bem diferente.

― Eu vou no médico e fazer os exames e ver tudo ― sorriu para Pete ― Para mim o melhor é apenas Veneza. 

― Bom dia ― Macau entrou na cozinha ― Cadê o bonitão do titio? ― perguntou e Veneza gritou batendo na mesa e esticando os braços para o tio ― Bom dia! 

― Macau, você já foi ao médico ver se pode gerar filhos? ― Pete perguntou e Macau riu junto com Vegas ― O que? 

― Não posso e mesmo se pudesse não iria ter ― disse ainda rindo ― Eu e Vegas costumávamos a dizer que a nossa família só pode fazer filhos e não gerar.

― E que sendo do jeito que somos, ninguém iria querer gerar nossos filhos. 

― Eu sou a alma caridosa que gerou o herdeiro. Eu sou incrível, mereço prêmios ― Pete completou rindo, Vegas sorriu. Ele não havia mentido, merecia mesmo.

Veneza viu o pai rir e riu também. 

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Aqui basicamente nem todos os homens podem gerar. É isto.

Talvez amanhã e nem sexta tenha capítulos porque terá reunião na escola onde trabalho, e eu preciso arrumar os trabalhos das crianças, escrever as observações e conversar com os pais. Então eu vou chegar em casa morrendo kkk

Mas sábado deve sair vários capítulos pelo dia para compensar.

Fases • mpreg vegaspete•Onde histórias criam vida. Descubra agora