Inspirações

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O coração de Irma parecia um tambor de tão acelerado pela voz dele em seu ouvido, ela estava inebriada de desejo reprimido e cachaça. Ele estava ali, ela depois de dez anos sentia o toque da mão dele e muito mais depois que ele arranhou de leve a pela dela na cintura por cima do tecido do vestido, mas quando ela ameaçou a se virar, ele a impediu.

-Não....Você tem que voltar para casa.Fui egoísta, mas tudo se mantém ...Eu Não poderia tirar seu destino...

Ela já não aguentava ouvir falar de destino ou sina. Nos instintos alcoólicos dela, ela só queria ouvir Trindade gemendo seu nome.

-Trindade, sabe o que faz com esse grande papel do destino? Enrola e enfia no....

Antes que ela terminasse o desaforo, ele toca em seu pescoço levemente no caminho até sua boca para impedir o palavrão, mas o suficiente para lembrar das antigas brincadeiras mais quentes entre eles.

-Me desculpe o toque.Acho bom a senhora voltar para casa...
-Trindade, você sempre acha demais e quase sempre acha errado. Eu estou em casa. Aqui contigo...
- Verdade, são as terras de sua família.

Ele estava amargo. Os anos foram cruéis também com o coração dele como foram com o dela. Irma pega uma das mãos dele que a segurava e leva até seus seios. Ele fica receoso, mas acaricia com antigamente.
O coração dela fica cheio de desejo que leva todo efeito da especiar.Tanto logo ela estava gemendo sob o toque dele principalmente que a outra mão saiu da cintura para a parte interna de sua coxa por debaixo do vestido. Quando chegou na parte da calcinha de renda, Irma estava imersa de antecipação.

Tudo virou frustração quando ele sobe as mãos para a cintura de forma muita puritana para segurar Irma. Ela sentiu que ele a queria também. Não era um delírio dela. O homem com quem ela fantasiava por anos estava excitado atrás dela, mas não queria fazer nada além.

-Você vai voltar para sua casa e para seu marido. Não venha com eu sei o que desejo porque é o que deseja.

-Trindade, você sabe nada de mim...

-Eu sei que assim que eu fui, Zé Lucas já estava ao seu lado. Eu sei que falei sobre você seguir e você o fez com grande felicidade.

-Me solta!

Trindade obedece mesmo não querendo ser visto por Irma. Ele fez bom uso do que ela deixou e estava mais arrumado. A barba cortada e os cabelos menos compridos. Ele também havia trocado as roupas sujas e estava de banho tomado até onde poderia. A perna estava melhor, mas ainda doía.

-Então se trata disso? É sobre sua insegurança e o que ela fala para você.

Irma na sua fúria pega a mão direita dele e coloca bem no meio de suas pernas para que sentisse a excitação dela.

-Sente isso? Você sente isso?Você sente ou vai perguntar a algum espírito?

-Olha...

-Não tem disso. Trindade, era você voltar, eu largava tudo. Tudo...eu LARGUEI tudo hoje. Na fazenda tem muitas pessoas esperando que eu fale como o senador é um homem bom e só sei que ele não é meu homem.

Irma estava vazia de forças quando tentou subir novamente no cavalo e ele a ajudou.

-Eu vou olhando a senhora no caminho porque está escuro...

-Me deixe, meu caminho está escuro faz tempo.

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Quando ela chega na fazenda já sente todos os olhares julgadores de todos e principalmente do seu futuro ex marido que logo se aproxima para explicações as quais ela não queria dar

EstiagemOnde histórias criam vida. Descubra agora