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Alucard ficou deitado na cama olhando para o teto. Os eventos da noite anterior ainda estavam frescos em sua mente. Dois humanos em quem ele confiou o suficiente para deixar em sua cama, o traíram inteiramente. E agora, Alucard estava totalmente sozinho novamente.
Enquanto o pobre vampiro estava de mau humor em seu grande castelo, uma mulher que Alucard conhecia muito bem se aproximou. Vestida com uma capa que cobre um longo vestido preto adornado com pérolas e joias vermelhas. Ela parecia uma vampira em seu próprio rito, entretanto, ela era de fato inteiramente humana. Quando ela abriu a porta do castelo, ela o chamou.
"-Alucard? Você está aqui, amor?"- Sua voz parecia ressoar pelos grandes corredores abertos. Ela fez uma pausa antes de entrar totalmente. Seus olhos dispararam ao redor da sala na esperança de pegá-lo se aproximando. Mas enquanto ela esperava, ficou claro que Alucard não tinha intenção de cumprimentá-la.
Que rude! Ela pensou, preparando-se para procurar o vampiro que ocupava o castelo. Seu aborrecimento crescia com cada cômodo vazio que ela visitava. Um pensamento cruzou sua mente que talvez ele tivesse sido morto. No entanto, ela sabia que isso não era verdade. Seus anos com ele a tornaram um tanto sensível à sua presença. Embora ela não pudesse escolher sua localização, ela sabia que ele estava em algum lugar no castelo sombrio.
Alucard a ouviu entrar no castelo, ela chamando por ele e a cada passo. Ele não fez nenhum esforço para cumprimentá-la. Ele tinha certeza de que ouviria muito mais tarde. Ele queria que ela o encontrasse. Perceber que ele estava sofrendo e, com sorte, ajudá-lo a passar a noite sem se perder totalmente. E logo ela realmente o encontrou.
"-Alucard, que porra é essa? Você não me ouviu antes? E por que você está preguiçoso com suas roupas de dormir?" -Sua enxurrada de perguntas raivosas o confortou um pouco. Alucard se sentou, encontrando o olhar dela, antes de olhar para baixo.
"-Eu ouvi você ... Mas não tive vontade de me levantar. Quanto às minhas roupas de dormir, motivo semelhante." -(S/N) inclinou a cabeça enviando-lhe um olhar simpático. Assim que ela ouviu a voz dele, que parecia um pouco tensa e muito mais baixa do que o normal, ela percebeu que alguém ou algo deve tê-lo machucado. (S/N) desabotoou a capa, jogando-a em uma cadeira próxima antes de se sentar na cama ao lado de Alucard.
"-Diga-me, querido. O que aconteceu?" (S/N) perguntou colocando uma mão confortavelmente em seu antebraço. Seus olhos se arregalaram e ele se afastou do toque dela. Ele sabia que ela nunca o machucaria, agora ele não podia ter certeza nem mesmo disso. Pegando a dica, ela retraiu a mão.
"-Eu fui ... traído, por dois humanos. Eu pensei que poderia confiar neles. Eu os considerava meus amigos".- (S/N) engasgou.Sua mente imediatamente se voltou para Belmont e sua companheira .
"-Sypha e Belmont? Deus ... Alucard, sinto muito."- Alucard balançou a cabeça.
"-Eles não. Foram dois viajantes do Japão. Eles estavam procurando ajuda para matar um vampiro que os capturou".-Alucard olhou para suas mãos antes de continuar.
"-Eu confiei neles o suficiente para ficar íntimo deles. Mas durante o ato, eles tentaram me capturar. Eu tentei argumentar com eles ... Mas eles estavam convencidos de que eu não estava lhes contando a verdade sobre o que eles queriam saber"
Os olhos da mulher se arregalaram com as palavras íntimas. Embora (S/N) tivesse imaginado que ele poderia encontrar esse tipo de companhia enquanto ela estivesse fora. (S/N) não tocou no assunto sabendo que iria causar uma briga, em vez disso, optou por ficar em silêncio até que ele terminasse seu discurso deprimido.
"-Eles me amarraram com algum tipo de arma de captura, embora eu tenha sido capaz de cortá-la com minha espada. Eu cortei suas gargantas e empalei seus corpos em estacas fora do castelo".-(S/N) fez uma careta com a memória da visão horrível. Isso a lembrava dos contos de Drácula e sua ... decoração de gramado mórbida.
Alucard olhou pela janela do quarto, obviamente tentando esconder o rosto da garota à sua frente. As lágrimas correram por suas bochechas pálidas, caindo de seu queixo. (S/N) percebeu imediatamente e se aproximou um pouco mais. Ela pediu permissão para tocá-lo, ganhando um leve aceno de cabeça.(S/N) então envolveu Alucard em um abraço.
"-Por favor ... Não me deixe,( S / N"). Alucard sussurrou enterrando o rosto em seu peito.
"-Eu não tenho planos de fazer isso, amor. Eu prometo a você que estarei aqui o tempo que você precisar" -(S/N) respondeu, acariciando o cabelo dele preguiçosamente.
"Então você vai passar a noite pelo menos?"- Ele perguntou.
(S/N) assentiu em resposta, gesticulando para que ele se deitasse com ela. E como prometido. Ela ficou na cama com ele até a manhã seguinte e não tinha nenhuma intençao de deixá-lo sozinho novamente.
