CAPÍTULO UM: STAHRRÜ, parte 1.

983 40 15
                                    


Um arrepio percorreu a sua pele devagar, obrigando-o a tremer conforme as unhas de Darllo se afundavam em seus cabelos e puxava-o pela cabeça. O fellin gemeu. O contato com a boca de lábios ásperos se conduzia num beijo lento, íntimo e experiente que o fazia receber a língua do lorde. Roubando o fôlego e quase o fazendo se distrair do rosto feminino que agora se afundava entre suas nádegas e o fazia se arquear ainda mais sobre a cama por conta do hálito quente e molhado.

Darllo era um homem robusto. Grande. Os músculos agora inchados fazendo com que as veias quase explodissem na pele bronzeada do lorde que certamente deveria alcançar os dois metros de altura. Seus cabelos eram negros, os olhos castanhso tão claros que reagiam à luz com reflexos dourados. Mas o corpo tão bem construído ainda não era tão intenso quanto o tom de voz rouco e profundo que fazia com que Anx tremesse ao escutar cada gemido gutural que soltava ao usar o mais novo. Isso enquanto sua melhor amiga abria seu rabo por trás.

Talvez vender-se não fosse tão ruim assim.

O cliente possuía dedos pesados que o controlavam e o faziam se contorcer, roubando expressões manhosas e gemidos ao que percebia Kalla tentando lamber sua entrada por trás, causando um ronronar manhoso que se resultou no corpo do fellin se esfregando no do humano graças às provocações. Precisava esfregar as suas ereções. Abrindo mais as pernas, arfou outra vez quando a outra mão do lorde abriu a sua bunda com os dedos em sua nádega, esmagando sua carne numa pegada possessiva e dando mais espaço à língua de Kalla que se forçou para dentro e fez com que Anx se contorcesse violentamente. Tudo para que o homem o segurasse mais forte e puxasse a cabeça dele para trás, expondo o pescoço que passou a ser atacado pelos beijos intensos e possessivos do lorde. Então ele foi jogado para o lado.

Deite-se.

Anx piscou devagar, a ordem do homem trazendo-o de volta do transe para que então notasse que não era ele quem deveria obedecê-lo. A mão que antes o agarrava pela bunda agora puxava Kalla pelos cabelos longos e rosados, jogando-a no colchão e expondo o corpo volumoso que fez com que o fellin a analisasse. A gladíolo ─ uma flor espada ─ estava marcada em sua pele, parecendo crescer entre os seios suados como uma tatuagem perfeita e extremamente detalhada. A demônio o observou de volta, a troca de olhar entre os três sendo rápida quando na menor das direções o fellin avançou sobre ela, enfiando-se entre suas coxas e notando o lorde fazer o mesmo por trás dele.

Seu rabo foi puxado, guiando a bunda que se empinou para trás e sentiu o caralho melado do lorde se esfregando na entrada. Tentou se recompor, mas os olhos se reviraram por um rápido instante, gemendo entre o ronronar cada vez mais pesado e arfando quando a mão de Kalla se enfiou entre seus corpos, pegando no pau do fellin e automaticamente o encaixando na entrada da boceta para que fosse preenchida por ele. E então Darllo o preencheu também.

O calor que irradiava pelo seu corpo era tão potente quanto os movimentos que o quadril passava a realizar, rebolando de frente para trás continuamente. O lorde o segurava firme chocando a virilha contra sua bunda e o fodendo num ritmo que o queimava ao empurrar o corpo dele para frente, apenas fazendo com que o fellin fodesse Kalla num ânimo cada vez maior. Tinha o rosto segurado pela demônio que o observava de frente, os narizes esmagados fazendo com que os gemidos dos dois escapassem manhosos enquanto o humano mantinha-se em silêncio, ciente de que possuía todo o poder. Podia sentir a força dele aumentar quando o lorde segurou seus cabelos e o fez ficar de joelhos sobre o colchão. Não parou de se movimentar, arqueando-se ainda mais contra a virilha dele e perdendo a sanidade assim que o peitoral suado passou a se esfregar em suas costas por trás. As mãos de Kalla foram até a sua barriga, arranhando sua pele fundo e chegando a cortá-la em alguns pontos quando os gemidos tornaram-se tão agressivos quanto o ritmo dos corpos, fazendo com que os seios de Kalla balançassem sem controle.

AS CRÔNICAS DA ANSIEDADE: A BALANÇA DOURADAOnde histórias criam vida. Descubra agora