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Tolos são aqueles que acreditam nas palavras doces e gentis da ruiva. Jennie já estava chegando em casa, precisava com urgência falar com suas subalternas, que por um acaso a odeia com todas as forças inexistentes que possuem. Ao chegar, caminhou pelo local enquanto seus olhos estavam fixos na grande porta que, está a poucos centímetros de si. Seus passos eram rápidos e ágeis. O solitário e "silencioso" corredor estava completamente vazio, tirando alguns sons de ruídos que preenchem o local.

Os soares de saltos ao baterem no chão liso de mármore, eram cada vez mais alvoroço, não podendo cobrir uma respiração que se situa um pouco desregulada por ali. Kim se encontrava literalmente enfurecida. Era nítido ver o quão feroz sua feição está, e isso a deixava com mais vontade de matar uns certos seres em específico que iria se pudesse, arrancar cada membro de seus corpos, o problema é que isso já sobreveio.

Acelerou seus passos, indo em direção da grande porta que ficava ao final do corredor. Parou a sua frente e respirou fundo abrindo e, assim, pôde ver três silhuetas sentadas de costas para si. Jennie continuou com seu ritmo lento, porém pesado na caminhada, dando uma volta sobre a grande mesa de madeira e o mesmo fez a mulher que veio junto a ela, a morena alta juntou-se às três amigas e sentou-se. Sentiu os olhares sobre si a deixando mais frustrada. Assim dando a entender que mais uma vez foi desacatada.

Ela encarou às quatro, essas que debochavam nitidamente de sua cara.

- Vocês estão muito engraçadinhas pro meu gosto, vão voltar para aquele lugar, e não quero saber de reclamação. Sinceramente as quatro estão me tirando do sério, parece que fazem de propósito. - A mesma suspirou fundo sabendo que de nada adiantaria se exaltar. - Logo vocês terão mais uma para lhes fazerem companhia, só preciso me entreter um pouco.

- Coitada da menina, ela é só uma garota inocente, ela não merece isso. - Disse a loira cabisbaixa. - Por que você ainda faz isso? - Jennie bateu fortemente o punho na mesa fazendo o barulho ecoar por todo salão. Sentou em sua cadeira enchendo o copo de whisky, silenciosamente encarou as quatro com um sorriso de lado, um sorriso malicioso.

- Vocês sabem que eu gosto de me divertir. Era só isso, vão pro inferno de vocês.

Num estalar de dedos ela estava só novamente. Satisfeita, relaxou em sua poltrona degustando sua bebida. O relógio de parede fazia seu tic e tac, até que finalmente anunciou às cinco da tarde. Ela pensou muito, e chegou à conclusão que não seria por pena que deixaria sua garota escapar entre seus dedos. Finalmente chegou a hora de tê-la. Ter Kim Ji-soo.

...

Jennie apertava rudemente o volante do carro, alguns minutos atrás teve sua paciência tirada por um homem que chamou sua atenção na estrada. Chegando a casa, percebeu que se localizava em uma rua nobre, sorriu sem humor vendo no que seu dinheiro serviu para o homem que se encontrava na frente da residência fumando um cigarro.

—Boa tarde, senhora Kim. Entre... — O mesmo abriu a porta para ela, que ao adentrar deu de cara com uma mulher chorando no sofá. Provavelmente seria a senhora da casa. — fique a vontade, querida chame Jisoo.

Kim notou o desespero estampado na cara da mais velha a sua frente, ela a olhava enojada, o que consequentemente fez a mais nova sorri. Logo mais, a senhora subiu as escadas. Jennie se acomodou no sofá, com sua atenção completamente no homem que se encontrava bem próximo de si.

— Está sendo difícil para minha mulher, ela é apegada a filha, então... — Batucando os dedos na lateral da poltrona ele respirou fundo. — não prolongue nada, leve de imediato a garota.

— Engraçado... — Kim cruzou as pernas apoiando seu queixo em sua mão, debochando descaradamente de Park ela continuou. — você chorou e se humilhou a mim, implorou para que eu não tomasse sua filha, e agora, aparentemente não está se importando.

— Já falei, não queria uma menina.— Kim notou passos atrás de si, porém, não atreveu-se a olhar para trás. — Apesar disso, devo dizer que Jisoo é um tanto quando mimada. Ela é filha única, e mulher... Então, a impedir de ter contato com outras crianças, frequentar escola e sair de casa. Ela é uma garota fraca e ingênua, mas não posso reclamar disso, eu que a quis assim.

— Com licença, aqui está. — Disse a senhora com uma voz fanha e olho avermelhado. Kim olhou para atrás de si, e lá estava ela, a garota virginal que anda tomando seus pensamentos reiteradamente. Jennie não perdeu tempo e analisou cada traço de Jisoo, desde o tênis branco até às presilhas em seu cabelo. Suas pernas leitosas estavam à mostra e isso causou um arrepio em Jane.

— Bom, já vou indo. — Jennie levantou olhando diretamente para Jisoo, essa que não ousou olhá-la de nenhuma maneira. — Despeça-se, e vamos.

Jisoo lentamente levantou o olhar, nota-se o olhar tristonho e os lábios trêmulos, ela fungava baixo. Jisoo estava com medo, mas acima de tudo, angustiada. A mesma foi até a mãe, a abraçou brevemente e curvou-se, fez o mesmo ato  com o pai, esse que a acolheu em seus braços friamente.
Em seguida, as duas saíram indo em direção ao carro, Jennie abriu a porta do passageiro para a Kim mais nova, essa que  adentrou no veículo cabisbaixa.

Os pertences de Jisoo já estavam postos no porta malas e Jennie acertou os últimos termos do contrato na qual Park assinou e lhe deixou uma grande quantia em dinheiro. Jennie retornou para o automóvel com um sorriso perverso.

— Não tenha medo, meu amor, eu vou  cuidar  muito bem de você. — Proferiu enquanto acariciava a coxa da mais nova.

۵˙ 𝐅𝐎𝐈 𝐀𝐌𝐎𝐑 | JenSooOnde histórias criam vida. Descubra agora