No qual nós recebemos novidades.

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Bons e velhos dias de trabalho. Perfeitamente necessários para o funcionamento de uma sociedade. Como humanos quase normais, URSS e Reich também tinham que trabalhar.

O local estava consideravelmente mais cheio, com pessoas, tanto policiais quanto detidas. Ambos estavam cuidando de seus próprios trabalhos, eventualmente olhando de soslaio para o outro, mas nada de mais.

Enquanto eles o faziam, URSS foi interrompido por EUA. —Cara, 'cê viu?

URSS ficou alguns segundos em silêncio. —O quê?

—O capitão vai vir pra cá!

Ao ouvir isso, tanto URSS quanto Reich reagiram com surpresa.

—Quando?— URSS perguntou.

— Não faço ideia cara.— Ele respondeu, levantando seus ombros. —Ele disse que queria que o horário fosse uma surpresa, pra que a gente agisse naturalmente.

URSS achou isso meio idiota, mas de qualquer maneira, não questionou. —Então, só esperar ele chegar.

—EU CHEGUEI!

Todos quase pularam de suas cadeiras ao ouvir a voz retumbante do capitão, Sr. Nações Unidas. Ele recém havia aberto a porta, com uma energia quase imprescindível para qualquer pessoa normal que tenha que acordar às seis para ir trabalhar.

Imediatamente com a presença dele, todos mudaram completamente. As costas se endireitaram, as telas do computador mudaram, os uniformes se ajeitaram, entre outras pequenas mudanças que se fazem diante de uma figura de autoridade.

—Bom dia, senhoras e senhores!

—Bom dia, capitão!— Todos falaram em uníssono.

—Eu vim aqui trazer novidades!— Ele disse, sorrindo. Ninguém confiava muito nas novidades do ONU, quase sempre era trabalho extra.
—A partir de hoje, para aumentar a comunicação entre vocês e nós, eu comecarei a trabalhar na unidade todos os dias!

Ninguém disse nada, mas você podia ver em cada expressão que estavam surpresos. Ao ver que ninguém reagia de maneira contundente, ONU simplesmente atravessou a sala e chegou em uma porta de uma sala, que costumava ser a sala do antigo capitão.

—Bem, vocês podem voltar a agir normalmente, eu juro que não vou me importar! —Ele disse sorrindo, antes de finalmente entrar na sala.

Os suspiros de alívio eram audíveis quando ele saiu do ambiente. Mas, mesmo com a presença de ONU, o dia de trabalho seguiu normalmente para todos.

—E como vão as coisas aí?— EUA perguntou para URSS, que no momento estava furiosamente procurando pelo banco de dados sobre informações sobre o seu suspeito, pois ele recusava-se a cooperar com eles.

—Ruins.— Ele disse.

—Que bosta.— Repousando suas mãos nos punhos, ele deu um suspiro.

Foi então que ele viu, no canto do seu olho, que ONU havia deixado seu escritório, andando em direção aos dois.

—Bom trabalho com a última prisão, rapazes!— Ele disse, enquanto estava em pé entre as duas mesas. Sua estatura ainda mais intimidante, daquele ângulo. —Descobriram algo?

URSS balançou a cabeça para os lados. —O suspeito não quer falar. O fato de que só tem descrição física não ajuda.

ONU levou sua mão ao queixo, em silêncio por alguns segundos. —Vocês já pensaram em perguntar para as pessoas no local que ele frequentava?

Ao ouvir a sugestão, parecia óbvio. Como que nenhum deles pensou nisso?

—Verdade...— EUA disse, sua decepção podia ser ouvida de longe.

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⏰ Última atualização: Oct 05, 2022 ⏰

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