No qual nós passamos a noite.

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Lemon (Uau que surpresa)



—Você tem certeza que isso é uma boa idéia?— O alemão disse, olhando para o russo que, no momento, controlava o volante.

Eles estavam na estrada, indo em direção à casa de URSS. Eles haviam conversado no bar sobre "fazer um teste" como duas pessoas adultas. Ou melhor, uma pessoa adulta atiradiça e um adolescente que não sabia de nada sobre nada direito.

—O que, dirigir bêbado? —Bem, isso também, mas não é o que ele queria dizer. A fala de URSS, mesmo sendo um pouco mais articulada que a de Reich, ainda tinha notas preocupantes de vodca demais.

—Não, essa coisa de... eh...— Reich ainda não estava tão confortável com a idéia de ficar com um homem na cama. Pelo menos, não tanto quanto o outro parecia estar.

—Tranzar?— ele deu uma espiada para o outro, antes de voltar seus olhos para a estrada. —Tch, não é nada de mais!

—Bem...— Ele fechou os olhos para pensar por um momento, seu cérebro ainda afetado pelo álcool —Acho que só um teste não dói.

—Sim, é isso que eu venho te dizendo já faz um tempo.— Ele disse, dando um pequeno riso.

Eles continuaram a dirigir pela estrada escura, iluminada apenas por alguns postes e pela lua da madrugada. Eles tinham breves conversas sobre assuntos quaisquer, mas a conversa nunca durava muito. Até que, enfim, eles chegaram na casa.

Ambos desceram do carro, URSS indo na frente para destrancar a porta e Reich seguindo logo atrás. Assim que ele girou a maçaneta e abriu a porta, ele deu um passo para o lado.

—Primeiro as damas.— Ele disse, dando uma pequena gargalhada.

Reich rolou seus olhos, mas mesmo assim, ele foi o primeiro a adentrar na casa.
A casa era feita de concreto, e era praticamente toda branca. Tinha apenas um andar, mas ainda assim, era consideravelmente grande, e aconchegante, de uma maneira inusitada.

Enquanto ele olhava a casa, o outro passou pelo seu lado. —Vamos pro quarto?— Ele disse, um pouco a frente.

—Vamos.

Ambos foram para o quarto, URSS entrou primeiro e Reich depois. Ele, sendo o último, virou-se e fechou a porta. Quando ele se virou, ele mal pôde processar o quarto antes de ser puxado para um beijo pelo mais alto.

URSS se empurrou contra o rosto do outro, lentamente deslizando sua língua para dentro da boca dele. Reich, apesar de ser surpreendido pelo ato tão repentino, não protestou. Pelo contrário, ele começou a subir suas mãos pelo corpo do outro, puxando-o pelo colarinho e aproximando os dois corpos ainda mais.

Eles se separaram por um momento. —Você não é tão ruim de beijar quanto eu pensava.— O soviete provocou-o, sorrindo.

—Pena que eu não posso dizer o mesmo de você.—O outro retrucou, conseguindo uma pequena risada do maior.

Rapidamente após a pequena graça, sem perder o fio da meada, ele puxou Reich novamente, dando um beijo um pouco mais ousado no menor.

Sem nem ao menos pedir licença, URSS se deu o direito de deixar suas grandes mãos cursarem um pouco pelo corpo esguio do menor. Ela passou por seus ombros, peito, escápula, e parou por um momento em sua cintura.

—Sua cintura é tão fina...— Ele disse. Sua mão estava segurando ambos os lados do menor, seus dedos quase tocando na mão oposta.

Reich deu uma única risada. —Em compensação, você é bem...— Ele parou no meio da frase. Suas mãos haviam subido um pouco pela blusa do outro, passando a mão fria pelos seus músculos —Grosso.

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