Capítulo 5

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TEXTO SEM REVISÃO PODENDO SER MUDADO PARCIALMENTE OU TOTALMENTE


BOA NOITE PESSOAIS LINDAS, COMO VOCÊS ESTÃO HOJE?

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Acho que esse capitulo eu cheguei a mudar umas 5x, como era o reencontro de Ana com a mãe queria fazer uma coisa especial pra mim.

O relacionamento das duas vai ser escrito com muito carinho e amor. Pois é assim que imagino todo relacionamento de mãe e filho.


Ana

Vejo Louis fechar a porta e é nesse momento que mim permito sentir, sentir dor pelo que minha mãe está passando e tristeza por ela passar por tudo isso enquanto eu estava sendo covarde longe daqui, fugindo de um sentimento juvenil.

Não posso nem a culpar de ter escondido essa informação, era pra está aqui e ter lhe obrigada a fazer seus check-up todos os anos como fazia enquanto morávamos juntas. Minha mãe nunca gostou de ir ao médico, algum trauma de infância ou até mesmo comodismo, não sei bem explicar. Nunca conseguir entender essas pessoas que não faz o check up todos os anos para ver como anda a saúde.

Sigo para o banheiro e nem me dou ao trabalho de conferir as roupas que Louis disse que estava no armário, qualquer pano grande tá servindo. Retiro minhas roupas e ligo a ducha para tirar todas as sujeiras e tentar acalmar a alma.

A água foi capaz de aliviar a tensão e aos poucos conseguir me acalmar, agora estou aqui na porta do quarto de minha mãe pronta para lhe ver. Foram exatamente dois anos, dois messes e dezenove dias desde que a vi pela última vez e a saudade sem dúvida é surreal.

Decido bater na porta e esperar autorização para entrar, nessas últimas horas foram muitas informações para apurar e não estou preparada psicologicamente para presenciar as trocas de carinho entre eles. O tempo fez com que toda a paixão que sentia por Louis sumisse, porém ainda é minha mãe que está com ele.

Assim que escuto Louis dizer entra, abro a porta e de cara vejo minha mãe bem mais magra e com várias máquinas de monitoramento ligadas. Quero andar até ela mais a realidade dos fatos é tão forte que não suporto e caio no choro e por minha sorte ela está dormindo, o que ela menos precisa nesse momento é de uma filha fraca.

Louis se aproxima e abre os braços como se pedisse permissão. Permito o abraço e naqueles braços recordo de quantas vezes chorei por coisas tão pequenas de infância, e são com essas recordações que o sentimento de pertencimento surge, estou em casa.

Depois de mais calma, volto a observar a dona Erika e vejo que ela está respirando com a ajuda de oxigênio e ela aparenta tão frágil.

-Ana, sente do lado dela. Você deve estar cansada da viagem e ela vai demorar para acorda, descanse um pouco. – Direciono meu olhar para Louis e vejo o quanto ele está cansado, sua barba sempre foi perfeita e agora está grande e mal cuidada e seus olhos estão fundos e tristes.

- Desculpa Louis, desculpa por não está aqui com vocês

- Não tinha como você saber, não tem motivos para pedir desculpa.

- Sinto que abandonei vocês nesses dois anos.

- Isso não é verdade, você apenas cresceu e criou asas. Esse sempre foi o sonho de Erika, ela tem muito orgulho da filha que tem.

- Por que ela vai demorar para acordar?

- Sua mãe queria te esperar, porém ela estava sentindo muitas dores e precisou ser medicada e essas medicações lhe deixa sonolenta, em algumas horas ela acorda.

Nunca DesistaOnde histórias criam vida. Descubra agora