Capítulo 6

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Capítulo não revisado podendo passar por modificações parcial ou totalmente 

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Analu

Assim que a Dra Helena sai vem uma enfermeira para injetar as medicações recomendadas pela médica e essas medicações têm efeito imediato e dona Erika pega no sono de forma instantânea.

Como ficou combinado de encontrar com a médica assim que minha mãe dormisse decido sair do seu quarto e como não sei onde é seu consultório Louis me acompanha pelos corredores do hospital me guiando até o consultório.

- Tem certeza de que não quer que entre com você?

De princípio disse que preferia conversar com a médica sozinha enquanto ele ficava monitorando mamãe, porém agora não sei bem o que vou escutar da médica e não estou preparada para perder a esperança na medicina.

- Não sei.

- Prometo fica quietinho e apenas lhe fazer companhia. – Ele respira e olha para o nada - já passei por isso Ana, e passei sozinho não precisamos está sozinho nessa.

- Você não está mais só Louis –

Ele segura minha mão e mais uma vez sua atitude remete o passado. Das vezes que ele segurou minha mão, me regatando da tristeza dos bully sofrido na escola. Tento não pensar no passado, pois a situação é diferente e agora ele não pode ser meu príncipe no cavalo branco.

Adentramos na sala e encontramos a doutora Helena nos esperando.

- Boa tarde. Louis, Analu. – Cumprimento a doutora com um gesto de cabeça, pois o medo e a ansiedade controlam todos os meus movimentos e gestos.

-Boa tarde Helena, como te falei Ana está querendo entender um pouco mais da doença e do tratamento.

- Sim, claro. Sente-se. – Ela aponta para uma pequena área com um sofá de 3 lugares, uma poltrona, uma mesa de centro com alguns livros e nas paredes algumas prateleiras com plantas e objetos decorativo.

- Vocês querem uma água ou um café? – tenho a impressão de que ela olhou mais intensamente para Louis, porém prefiro acreditar que é coisa da minha cabeça

- Não doutora – ela se senta na poltrona em frente ao sofá que estou sentada junto de Louis e dou continuidade – gostaria de entender sobre o câncer que minha mãe tem, sobre o tratamento e por que não é possível cirurgia?

- Analu o câncer é dividido em estágio e esse vai do zero ao quatro. Infelizmente o câncer de fígado é um câncer silencioso, e quando Erika chegou até mim seu estágio já era o quatro. Por conta disso desqualificou alguns tratamentos como por exemplo as cirurgias de retirada de porcentagem do fígado ou até mesmo o transplante de fígado.

- Por que o transplante não é uma opção? Já que retiraria o fígado doente e colocaria um fígado bom?

- Infelizmente não, vou tentar te explicar. O câncer que sua mãe desenvolveu é um hepatocarcinoma com uma extensão que comprometeu mais de 50% do fígado e que prejudicou também as veias supra-hepática direita. Assim que peguei o caso, ela já apresentava metástase no pulmão que tentei reverter com combinações de tratamentos avançados, mas infelizmente não tivemos sucesso e o câncer continua avançando.

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