Burra
Burra
Mil vezes Burra.Eu me sentia extremamente idiota naquela situação, tanto que até meu porre tinha passado, eu abria e fechava a boca mas não conseguia falar, não sabia o que responder, uma por me achar infantil e não ter simplismente perguntado, a outra por ele estar enfrentando um problema familiar e eu estar piorando com um ciúme besta e que não tinha motivo para acontecer.
Yuri cansou de esperar uma resposta minha e então começou a pegar suas coisas para sair do carro, ele tinha a cara amarrada, parecia muito bravo com a situação, e eu me sentia agora além de burra, culpada.
- Você vem ou quer que eu te leve pra sua casa?
- Eu vou.Entramos no elevador, elevador este que presenciou tantos momentos nossos, de beijos, mãos dadas, do seu corpo pressionando o meu no canto enquanto sua boca percorria a minha, de risos, de troca de carinhos, conversas, mas agora parecíamos dois estranhos, dois estranhos distantes, já que ele parou em um lado do elevador e eu do outro, sem mãos dadas, sem carinhos, sem contato, E era doloroso estar dessa maneira, doía lá no fundo como uma pontada no meio do peito, não conversamos, até entramos no seu apartamento e ele seguiu reto para o quarto me deixando sozinha, eu queria tanto saber como me desculpar com ele, mas nada me passava na cabeça, nada.
Fui até o quarto, ele estava sentado com a cabeça entre as mãos, parecia cansado, estressado e bravo com a situação, se eu estava com tantos sentimentos pertinentes imagine ele, ele não me olhava, pareciamos que não éramos íntimos.
- Eu devia ter te perguntado.
- Devia, você devia mesmo.
- Olha eu te peço perdão tá bem? Fui idiota, e se você soubesse o que estou sentindo agora talvez você entendesse.
- E você acha que eu me sinto bem cara? Estávamos bem, te apresentei minha filha, minha família, aí simplesmente por um mal entendido você jogou isso fora e agiu feito besta.
- Eu já te pedi desculpas.Ele deu uma risada, mas não tinha graça, era de nervosismo, eu queria tanto saber me desculpar de alguma maneira.
- Como está a Ysis?
- Confusa, ela não entende o por que eu não moro perto dela, de ficar longe, a professora dela foi falar com a minha mãe por que a ysis viu os pais levando os filhos para a escolinha e isso não acontecia com ela, teve até febre emocional - disse suspirando.E isso me partiu o coração.
- Eu sinto muito.
- Eu sei que você sente, mas a única coisa que eu não precisava agora era uma briga besta com você.Fiquei novamente sem palavras, eu admitia meu erro e minha atitude errônea, e me arrependia, criança alguma merece passar por traumas e confusões já cedo, Yuri era um ótimo pai e nessa situação ele não tinha culpa, era uma coisa que podia ou não acontecer, e infelizmente aconteceu, eu via o quão frustrado ele ficava em relação a não saber ou ter o que fazer, eu queria poder dizer que o entendia, mas as palavras não saiam da minha boca.
- Eu vou pra minha casa, acho melhor.
E me virei seguindo para a porta da sala, caminhei em passos largos por que eu só queria sair do apartamento dele, se eu continuasse ali nada se resolveria, continuaríamos brigando, continuaríamos nessa discussão, mesmo que eu já tivesse pedido desculpas e aceitado sua explicação, os dois estavam com a cabeça quente.
Mas eu apenas tentei ir embora, Yuri conseguiu me alcançar antes de eu abrir a porta e sair para fora, ele não disse nada, absolutamente nada, mas me beijou, e o nosso beijo começou com raiva, força, enquanto ele praticamente já arrancava minha roupa, nossa vontade e química um para o outro era algo inexplicável, se ele arrancava minha roupa eu arrancava seu moletom arranhando todo o seu tronco, costas, ombro, minha boca trilhava beijos molhados por onde conseguia quando senti sua mão chegar a minha calcinha e começar a me masturbar, ele ergueu uma perna minha para facilitar seus dedos entrarem e saírem de mim, eu gemia ainda que baixo com a cabeça jogada para trás.
Quem estava brigando a minutos atrás?
- Você não vai embora assim, vai? - ele perguntou enquanto sussurrava no meu ouvido.
- Yuri por favor - pedi, meu corpo não respondia minha mente eu só precisava dele
- Responde, você vai embora agora? - ele insistiu.
- Não, eu não vou- disse já quase alcançando meu limite apenas com os dedos dele me tocando.
- Porra, eu preciso tanto de você - ele disse.Em questão de segundos, ele me virou de costas me dando um tapa estalado na bunda.
- Empina pra mim vai - Pediu
Estava tão entregue que meu corpo estava fiz o que ele mandou, empinando o máximo que podia da minha bunda, enquanto me segurava na porta, tentando não fazer barulho, com as mãos ele apertava minha pele para me provocar, depois das mãos, ele passou lentamente o membro pela minha pele.
Yuri leva a mão esquerda até minha intimidade, depois levando o seu membro, eu sabia o que viria e não me importava, Ele começou a me penetrar por trás devagar, e eu não podia mentir nem pra mim, nem para o meu corpo, muito menos pra ele, essa posição era um dos minhas preferidas.
Quando comecei a rebolar para ele, ele entendeu que podia voltar a se movimentar dentro de mim, sua mão direita correu até meu clitóris me estimulando, enquanto ele metia tudo por trás, eu estava delirando, e ele sabia, o pior de tudo ele sabia.
Com a mão esquerda comecei a sentir tapas e beliscões na minha bunda, e aquilo apenas me deixava mais louca, comecei a rebolar com gosto enquanto ele me penetrava, não saia todo de dentro de mim, e logo voltava.
Joguei meu cabelo para o lado e olhei pra ele que me olhava como se fosse um animal, empinei ainda mais minha bunda esperando e sentindo ele a mais dentro de mim, com isso ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, fazendo com que seu pomo de Adão aparecesse na garganta, e aquela com toda a certeza era uma visão muito sexy.
Os movimentos de vai e vem, minhas reboladas tudo fez com que nosso orgasmo viesse violento, com força, bruto, ele mordia os lábios até quase sangrarem para não ser ouvido e eu tinha um dedo ou dois dedos dentro da minha boca para não gemer igual a uma doida, quando finalmente eu atingi meu ponto máximo, ele não se demorou tanto, ele foi se retirando aos poucos, beijando meu ombro, minhas costas, minha lombar, e finalmente meu bumbum.
- Você é minha - disse ele me dando outro beijo violento com saudade, com tesão.
(...)
PEGA FOGO CABARÉ 🔥
Confesso que não gostei do último capítulo mas vou tentar compensar nos próximos, e aí quem ficou com dózinho da ysis? Eu sempre 😭
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THIRD TIME | YURI ALBERTO
Fanfiction"Não se apague com jogador emprestado" Era o que eu mais lia, via e ouvia por aí, mas como não se apegar com o dono do seu coração?