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h a n j i s u n g

Só podia ser uma brincadeira do universo

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Só podia ser uma brincadeira do universo. Quais eram as chances de a minha praga realmente ter dado certo?

Por mais foda-se tudo que eu fosse, eu ainda me sentia culpado com toda aquela situação. E se ele tivesse se machucado? Era claro que seria engraçado mas não se fosse grave, com certeza não.

Eu havia passado por cima do meu orgulho e implorado para que Jeongin me dissesse em qual hospital o tal Minho estava. Depois de insistir muito, ele havia me dito.

Eu não conseguia parar de pensar em alguns fatos, o que eu diria quando o visse? Afinal eu só queria saber se ele estava bem, eu preferia evitar os diálogos.

Em uma lojinha do hospital, aproveitei para comprar um balão com os desejos de "melhoras" e um cartão já pronto. É, eu estava mesmo indo longe demais.

— Olá, eu quero visitar Lee Minho! — Sorri, a recepcionista continuava me encarando de forma estranha.

— Você é da família?

— Sim! — Respondi imediatamente, esperando ser convincente.

— E quem você é?

— Eu sou... O esposo dele, é isso.

É meus amigos, quando a gente está nervoso, qualquer baboseira sai pela nossa boca.

— Tem certeza? Vocês me parecem jovens demais.

— Que deselegante dizer isso! A gente não é casado oficialmente mas moramos juntos faz dois anos! É injusto que eu não possa vê-lo!

Forcei a minha melhor expressão de choro enquanto ela parecia assustada. Eu sempre sonhei em ser ator e aquela estava sendo a minha melhor oportunidade para brilhar.

— Preciso que me diga seu nome, para eu poder liberar a sua entrada.

Então eu só precisava de um nome? Okay, talvez toda a minha atuação havia sido exagerada demais.

— Yang Lia.

— Lia não é um nome feminino, senhor?

— E quanto a Lia Diaz? — Cruzei os braços, ela parecia finalmente convencida.

Suspirei impaciente enquanto ela ligava para alguém. Escutei pouco do que ela dizia mas em seguida ela autorizou a minha entrada, me entregando um cartão com o nome Yang Lia. Que humilhação.

Agradeci aos céus por toda aquela encenação ter dado certo e então finalmente cheguei ao quarto do Minho. Nem sequer bati na porta, apenas entrei no local como um furacão.

O garoto com cabelos escuros chatinho estava em um banco e olhou para mim no mesmo momento em que entrei. Minho estava na cama, seu braço esquerdo estava engessado e seu rosto com alguns arranhões, Lia tinha razão, ele até que era bonito.

— Olá. — Sorri, esticando o balão para que ele pegasse mas ele apenas revirou os olhos.

— Você? Ah não.

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