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h a n  j i s u n g

— Que fofos! — Ashley sorriu, enquanto Hyunjin contava a história do meu tombo

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— Que fofos! — Ashley sorriu, enquanto Hyunjin contava a história do meu tombo.

— Fofos? Ele quase quebrou a moto e o Minho junto!

— Será que tem como vocês pararem de falar sobre a minha vida amorosa? — Revirei os olhos, eles eram muito fofoqueiros.

— É que a sua vida amorosa é uma piada, serve de entretenimento para nós. — Lia riu, sendo uma péssima melhor amiga.

Revirei os olhos enquanto me preparava para abrir mais uma latinha de refrigerante. A companhia tocou logo em seguida e eu aproveitei para fugir deles, indo até a porta da casa da asiática.

A presença me deixou completamente surpresa. Minho estava lá, usando uma jaqueta preta e com os cabelos bagunçados graças ao vento, minha nossa, lindo pra caralho.

— Oi Minho, o que você está fazendo aqui?

— Eu precisava falar com você.

— E como descobriu onde eu estava?

— O Jeongin me contou.

A casa da Ashley não era perto do centro e aquilo me deixava preocupado. Se ele havia percorrido toda aquela distância, é porque tinha algo muito sério para dizer.

Dei um passo e então fiquei do lado de fora, encostando a porta de entrada em seguida. Meus amigos já me zoavam demais, seria idiota dar mais motivos para eles.

— Pode me dizer, você está me deixando preocupado.

— Eu só... É complicado para mim, não sou bom em demonstrar sentimentos.

Senti a minha frequência cardíaca acelerar, meu instinto me dizia claramente o que estava por vir.

— É só dizer.

— Eu gosto de você Jisung, mesmo quando você quer me bater ou age feito um maluco inventando uma falsa identidade para me ver no hospital ou derrubando a minha moto. Por incrível que pareça, essas coisas são as que me deixam ainda mais rendido.

Oh meu Deus, aquilo havia sido a coisa mais legal que alguém já havia me dito. Além de bonito, ele também tinha uma ótima lábia.

— Certo, eu também gosto de você e agora? — Ele abriu um sorriso, me deixando tranquilizada.

— Sei lá, eu nunca cheguei nessa parte.

Acabei sorrindo com toda aquela fofura e então o puxei para um abraço apertado. Logo o abraço se desfez e então nos beijamos, beijá-lo todos os dias seria a melhor parte, caso tivéssemos algo mais sério.

Ainda com os olhos fechados, escutei alguns aplausos se iniciarem, juntamente com assobios. Que porra era aquela? Seria mais um delírio meu?

— Isso aí, casal do ano! — Escutei a voz do meu melhor amigo.

Me separei do Minho praticamente no mesmo instante e então reparei os três idiotas na porta, batendo palmas enquanto sorriam animados.

— Mas que porra é essa? Eu não tenho um segundo de paz!

— Você deveria se acostumar com isso. — Minho sorriu.

Aquilo era uma indireta e eu percebi assim que ele abriu aquele sorriso mais uma vez. É, aquele menino iria desgraçar a minha vida mas eu estava completamente ciente, e queria continuar.

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