Capítulo 01 - Territórios

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Seja bem vind@ você que acompanha todas minhas FanFics ou quem está chegando agora... Bem como vocês vão perceber, essa fic envolve fantasia e minha mente é um campo fértil 😁 então, tenham paciência comigo RS...

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Boa leitura 😘

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Escrito em: 09/10/2022
Publicado em: 31/10/2022

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- "... A Luz e a Sombra são partes da dualidade existencial, uma não vive sem a outra, elas coexistem para fazer o equilíbrio..." - A menina lê no grande livro proibido.

- Tipo... Como isso é possível? - O menor com cara incrédula questiona.

- Deixa ela terminar de ler! - O outro rapaz gesticula segurando a tocha mais perto da menina.

- Humm... diz aqui que que os dois territórios viviam em total harmonia, vivendo pacificamente, transitando por ambos os lados, se ajudando mutuamente em todas as suas necessidades... - Ela folheou algumas páginas e mostrou as gravuras para os amigos.

- Uau... - Os dois companheiros de travessuras se espantaram.

- Isso deve ser só contos... Por isso esse livro está banido aqui! - O rapaz mais alto estava cético.

- Ou apenas está aqui para que não saibamos a verdade!? - A menina argumentou.

- Em todo o caso, não deveríamos estar aqui lendo isso. - O menor falou temeroso sobre as consequências de serem pegos, fora de seu território, em um lugar proibido, lendo leitura banida, seu medo apenas fez os outros dois revirar os olhos. - Sério que vocês não estão preocupados? - Ele pressionou desconfiado, mas a dupla a sua frente sinalizou que não e, o menino apenas bufou e voltou sua atenção para terminarem a leitura.

Segundo a escrita antiga, os dois reinos viviam em paz, até mesmo se relacionando de forma afetiva entre eles. As duas nações guardavam o grande poder da pedra violeta, que aumentava a magia de ambos os lados, até que essa desapareceu e, um povo acusou o outro de ter se apossado indevidamente daquele artefato, então, vieram as discussões, os embates, as separação forçada dos casais miscigenados e, por fim a grande guerra sangrenta, que aniquilou quase metade de cada povo. Com os dois grupos enfraquecidos, eles chegaram a uma trégua e, como nenhum lado confiava no outro, dividiram os territórios no limiar do rio, sendo proibido um povo passar para o outro lado ou interagir com qualquer um que não seja do seu reino.

- Ei... acho que ouvi alguma coisa... - O menino menor sussurrou chamando a atenção dos outros e, todos ficaram em silêncio, acabando por perceber que alguém estava forçando a entrada da câmara proibida, pelo ranger da porta principal.

- O que vamos fazer? - A menina questionou fechando o livro.

- Vamos correr daqui e, levar os livros e o pergaminho que encontramos. - O garoto maior disse apagando a tocha e, logo os três estavam se esgueirando pela passagem secreta que costumavam usar.

Ganhando o mundo eles se abrigaram no topo das grandes árvores para verificar quais eram os outros destemidos que, também, desafiaram a lei de restrição do local, mas para a surpresa deles, depois de vários estrondos de coisas se quebrando, o que saiu do local foram duas criaturas jamais vistas por eles, que pareciam muito enraivecidas procurando alguma outra saída. De repente um pequeno barulho vindo do lado oposto chamou a atenção dos três aventureiros e, olhando para onde vinha o som eles perceberam que eram três rapazes do outro território, que quebravam as regras, tanto, quanto eles, mas o problema que os afligiam era que os desavisados lá embaixo iriam acabar dando de cara com as criaturas que não pareciam nada amistosas.

*** Antes... no outro território. ***

- Sério que estamos arriscando nossos pescoços só para conseguir algumas frutas? - O rapaz moreno, mais forte, questionou a sanidade de seus amigos.

- Bem... é aqui ou do outro lado do rio... então essa escolha é a mais razoável, não? - O outro moreno questionou como se fosse muito óbvio, já que a fruta que eles estavam atrás era muito saborosa e fortalecia a magia, mas não crescia em seu território.

- Além de quê, não tínhamos nada melhor para fazer. - Um terceiro jovem deu de ombros. - Relaxe ninguém irá nos pegar, vamos contornar a câmara proibida, para sermos mais rápidos e, nem irão notar nossa ausência. - Argumentou ele de forma convincente.

Os três rapazes destemidos, entraram na floresta sem nenhum medo e, percorreram rapidamente o caminho até próximo ao local proibido, dali em diante todo o cuidado era pouco, já que estavam fora dos limites de seu território. Com cautela e muita adrenalina, os jovens seguiam com orgulho para realizar o objetivo traçado. Quando estavam a poucos metros da câmera eles pararam ao ouvir um forte estrondo vindo de lá de dentro e, quando olharam viram algumas criaturas estranhas e desconhecidas saírem. O nervosismo os atingiu em cheio, eles eram bons em magia de ataque, mas as criaturas pareciam ser oponentes muito fortes e, eles não tinham onde se esconder no campo aberto onde estavam.

Em um piscar de olhos, para a surpresa dos rapazes a vegetação a frente deles cresceu e ficou densa, tampando suas figuras da vista das criaturas esquisitas. Um deles soltou um chiado de susto e, logo sua boca foi tampada por uma folha, o que fez os três se entreolharam mais surpresos. Uma flor brotou no arbusto perto deles e dela saiu um sussurro doce: "- Por favor, fiquem quietos aí em baixo!" - A Vaz de uma garota foi ouvida e, automaticamente os três olharam para cima, onde conseguiram vislumbrar a silhueta de três pessoas bem no alto das copas das árvores, mas os raios do sol não permitiu enxergar seus rostos, a única certeza era que pela magia que usavam, pertenciam ao outro território.

- Vocês estarão seguros aí, até aquelas coisas estranhas desaparecerem. - A voz forte de um menino ressoou por outra flor e, eles entenderam que os jovens do outro território, também, quebravam as regras, antes deles, provavelmente irritando aqueles seres desconhecidos.

- Ohh... Merda... - Uma voz mas tremida de outro menino reverberou em outra florzinha, quando algo caiu de suas mãos, por sorte um dos rapazes abaixo pegou o livro antes de fazer o estrondo no chão. - Vamos embora... antes que aquilas coisas nos vejam. - Ele implorou aos companheiros e, os três saíram suavemente saltando pelas árvores, deixando os rapazes aflitos lá embaixo, mas como prometido a barreira os protegeu até os seres estranhos tinham ido embora.

- Interessante... - O líder deles se surpreendeu quando as plantas se afastaram. - Vamos antes que aqueles seres estranhos voltem! - E, os três jovens se retiraram o mais rápido que puderam.

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