𝗨𝗺𝗶𝗸𝘂𝗺𝗮̄𝗸𝗮𝗵𝗶

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❝É 𝗇𝖾𝖼𝖾𝗌𝗌𝖺́𝗋𝗂𝗈 𝗊𝗎𝖾, 𝖺𝗈 𝗆𝖾𝗇𝗈𝗌 𝗎𝗆𝖺 𝗏𝖾𝗓 𝗇𝖺 𝗏𝗂𝖽𝖺, 𝗏𝗈𝖼𝖾̂ 𝖽𝗎𝗏𝗂𝖽𝖾, 𝗍𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗉𝗈𝗌𝗌𝗂𝗏𝖾𝗅, 𝖽𝖾 𝗍𝗈𝖽𝖺𝗌 𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺𝗌.❞

René Descartes.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Bato na porta do banheiro freneticamente e a Sina abre a mesma, demonstrando irritação.

— Dá pra você parar de me apressar? — pergunta enquanto passa por mim.

— É que eu estou ansioso. — falo, me segurando para não pular de felicidade.

— Jura? Nem deu para perceber. — diz em um tom sarcástico e eu ignoro o seu comentário.

— Seu mau-humor não vai me abalar. — falo sorrindo.

— Por que você está feliz? Está ansioso para ir trabalhar? Você nunca fica feliz quando tem que trabalhar.

— Dessa vez eu estou. — falo animado.

A Sina não sabe, mas hoje a gente não vai para a empresa. Já se passou quase um mês que ela está com a minha família por causa dessa loucura toda e eu percebi que ela acabou não indo visitar o pai dela, nesses últimos dias.

Então, eu tomei a liberdade de levá-la ao hospital sem ela saber, e por mais que ela tenha deixado claro que não queria nada em troca pela ajuda que ela estava me dando, eu não podia deixar de fazer nada por ela.

— Já terminou? — pergunto pela décima vez, desde que ela entrou no banheiro.

— Já, Noah. — responde, impaciente.

Puxo ela pelo braço e descemos as escadas, indo em direção à porta de casa.

— Noah, a empresa não vai sair do lugar. — Sina diz enquanto eu a puxo para fora de casa.

— Eu sei. — falo e abro a porta do carro para ela.

— O que está acontecendo com você? — pergunta parada em frente a porta.

— Nada. Entra. — falo e forço seu ombro para baixo, fazendo ela entrar no carro.

Faço tudo com muito cuidado, claro. Até porquê, eu não quero machucar ela de nenhuma forma.

Entro no carro e a Sina segura o meu braço antes que eu ligue o mesmo.

— Vai com calma. — diz e eu assinto.

Faço todo o caminho até a empresa e viro a esquerda, fazendo a Sina estranhar aquilo, já que a empresa ficava para a direita.

— O que você está fazendo? A empresa não fica pra cá.

— Eu sei. — falo dando de ombros e continua me olhando, como se esperasse uma resposta. — Não estamos indo para a empresa.

— O quê? Por quê?

— Daqui a pouco você vai saber. — falo sorrindo e ela revira os olhos.

— Surpresas não são o meu forte.

— Que pena. Agora vai ter que ser.

— Você está fazendo isso para eu não ter que ir almoçar com o Kevin hoje? — pergunta e eu olho para ela por alguns segundos.

𝗧𝗵𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗽𝗼𝘀𝗮𝗹|ⁿᵒᵃʳᵗ°Onde histórias criam vida. Descubra agora