𝗧𝗵𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗽𝗼𝘀𝗮𝗹|ⁿᵒᵃʳᵗ°

𝗨𝗺𝗶𝗸𝘂𝗺𝗮̄𝗸𝗹𝘂𝗮

❝𝖠𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝗅𝗂𝗇𝖽𝖺𝗌 𝗉𝖺𝗅𝖺𝗏𝗋𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝖺𝗆𝗈𝗋 𝗌𝖺̃𝗈 𝖽𝗂𝗍𝖺𝗌 𝗇𝗈 𝗌𝗂𝗅𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝗈 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝗈𝗅𝗁𝖺𝗋.❞

Leonardo da Vinci.

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☪ ━ 𝖲𝗂𝗇𝖺'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Noah abre a porta do seu apartamento e eu entro no mesmo, apreciando o espaço. Escuto a porta se fechar e vou em direção ao sofá.

— Por que a minha vida tem que ser tão ruim? — pergunto olhando para o teto e ele se senta ao meu lado.

— A sua vida não é tão ruim. Você tem eu nela. — diz e me abraça de lado.

— Ela sumiu por oito anos, Noah. Fez com que eu tivesse várias crises durante a noite por me sentir culpada pela sua morte. E agora? Ela só aparece como se nada tivesse acontecido e eu tenho que ficar feliz?

— Não está feliz dela estar viva?

— Acho que eu estou aliviada. Mas eu não sinto felicidade em saber que ela sumiu por todos esses anos.

— Não a culpe por isso. Tudo bem que ela errou em não te encontrar quando o seu tio morreu, mas se coloque no lugar dela. Ela estava com medo da sua reação, e o medo nos impede de fazer certas coisas.

— Em vez disso ela preferiu ficar me observando como uma psicopata. Eu só não consigo entender o fato dela simplesmente esquecer a vida passada e conseguir construir uma família tão facilmente em oito anos.

— Acho que filhos de sangue ela não deve ter, já que quando ela me encontrou no hospital, o filho dela estava com a esposa na sala de parto.

— Não interessa se ela tem filhos de sangue ou não! Ela decidiu esquecer os problemas e construir uma fantasia em cima, do que encará-los. Eu tive que encarar toda aquela merda sozinha e eu nem tinha maturidade o suficiente, sendo que ela poderia ter escolhido ficar do meu lado, mas preferiu viver em uma fantasia de uma família feliz.

— Sina, fica calma. Você não pode se estressar muito e sabe disso. — diz me puxando em sua direção e eu o abraço com força.

— Eu sei. — falo e suspiro logo em seguida. — Mas ver aquela mulher me deixou irritada.

— Quer uma massagem? — Noah pergunta e eu o olho rapidamente.

— Fez algum curso?

— Não.

— Então como eu vou saber que você não vai quebrar as minhas costas? — pergunto e ele sorri.

— A última coisa que eu faria seria quebrar as suas costas. — diz e deposita um pequeno beijo na minha testa. — Vamos!

Noah se levanta do sofá e me puxa pela mão, fazendo com que eu me levante também. Caminhamos até o seu quarto e eu estranho a decoração assim que eu entro.

As paredes eram pretas, os lençóis da cama eram cinzas e tinha pouquíssimos itens de decoração. Simples, chique e escuro.

— Esse vai ser o momento em que você vai me contar que é um vampiro? — pergunto sendo debochada e ele sorri.

— Eu gosto dele assim. Me deixa confortável. — diz e eu dou de ombros, sem me importar muito com a decoração. — A senhorita poderia tirar a blusa e deitar na cama, por favor.