𝗧𝗵𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗽𝗼𝘀𝗮𝗹|ⁿᵒᵃʳᵗ°

𝗨𝗺𝗶𝗸𝘂𝗺𝗮̄𝗵𝗶𝗸𝘂

❝𝖠 𝗏𝗂𝖽𝖺 𝖾́ 𝖺𝗊𝗎𝗂𝗅𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝖼𝖾 𝖾𝗇𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝖿𝖺𝗓𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗉𝗅𝖺𝗇𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗈 𝖿𝗎𝗍𝗎𝗋𝗈.❞

John Lennon.

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☪ ━ 𝖭𝗈𝖺𝗁'𝗌 𝗉𝗈𝗏'𝗌 ❖

Entro no quarto, tentando arrumar a minha gravata e vejo a Sina se olhando no espelho, totalmente pronta para o casamento.

Vou até ela e a abraço por trás, cheirando o seu pescoço e sentindo um leve aroma doce. A olho pelo reflexo do espelho e sorrio com a sua imagem diante dele, fazendo com que ela retribua o sorriso.

— Você está incrivelmente linda. — a elogio e deposito um beijo no vão do seu pescoço.

— Acho que eu engordei um pouco desde da prova dos vestidos. — diz, mas eu não vejo nenhuma mudança nela desde daquele dia.

— Você não está nem um pouco gorda, pelo contrário, está magra até demais. Vou te obrigar a comer tudo que estiverem oferecendo no casamento. — falo e ela para de sorrir.

— Noah, eles vão servir muita coisa, e eu tenho certeza que não vou conhecer a maioria delas, é capaz de eu vomitar comendo alguma coisa. Sem contar que eu não posso comer muito. — diz e eu a olho confuso.

— Por quê?

— Não posso. — diz dando de ombros.

— Isso eu já entendi, mas eu estou querendo saber o porquê. — falo e ela se vira de frente para mim.

— Não conseguiu arrumar a sua gravata? — pergunta mudando de assunto e eu decido não insistir.

— Não. O tecido dela é diferente das que eu uso normalmente para ir ao trabalho.

— Traduzindo, ela não vem pronta e nem com uma fita de cetim que só precisa amarrar em volta da gola da camisa. — diz enquanto arruma a minha gravata.

— Eu sou um homem atrasado e atrapalhado, não tenho tempo para aprender a dar nó em uma gravata. — invento uma desculpa qualquer para não admitir que era por causa da minha preguiça.

— Com certeza. — ela diz em um tom irônico e eu sorrio com o fato dela saber quando eu estou mentindo ou não. — Pronto. Não demorou nem dois minutos.

— Vamos? Meus pais e a Sabina já estão esperando a gente, se nos atrasarmos mais um pouco, vamos nos tornar os noivos. — falo e percebo ela ficar com vergonha do que eu disse.

— É, você tem razão. Vamos, antes que a gente chegue atrasados. — diz e faz menção de sair do quarto, mas eu seguro o seu braço, a impedindo de sair.

— Por que ficou com vergonha quando eu disse que nos tornaríamos os noivos? — pergunto, dando um sorriso ladino.

— Eu não fiquei com vergonha.

— Suas bochechas estão coradas.

— É por causa do blush. — diz se soltando de mim e sai do quarto em passos largos.