Itazura na Kiss: 𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐢𝐧 𝐊𝐨𝐫𝐞𝐚

Capítulo 4: Estou cansado de amar você.

[N/A= Oláaa! Como vocês estão? Eu estou uma merda! Mentira kkkkk tô bem, na maneira do possível. Mas um pouco desanimad... semana que vem começa as minhas aulas da faculdade e todo meu plano de terminar ita antes de começar as minhas aulas morreram :) Cara, eu to BOLADA porque a tela do meu notebook resolveu dar pau e ficar rosa e agora tô tendo que corrigir e reescrever com essa pomba assim até arranjar um monitor. Foi muito sacrifício, sério mesmo. Olha, já deixo passar erro normalmente, mas agora vai ser uma enxurrada porque é DIFICIL prestar atenção nas palavras com TUDO ROSA. Enfim, espero que gostem!]

 — Você ainda vai vê-lo hoje? — Soobin exclamou exasperado. Sua visão brilhou em descrença depois de ouvir a justificativa do seu pequeno dongsaeng por tê-lo sido negado o convite de ir tomar um sorvete no fim do término das aulas.

— Sim. É hoje a recepção dos novos admitidos, pelo menos foi a mensagem que Jungwon-ah me passou bem... antes do... você sabe. Honestamente falando, não passou em nenhum momento pela minha cabeça faltar por causa dessa situação idiota. Será uma merda se eu fizer isso logo no primeiro dia. Estou bem, hyung. Não estou mais emocional, pelo menos não tanto como antes. — Taehyun grunhiu, um tanto cansado só de imaginar o desconforto de estar no mesmo ambiente do menino de ouro, não muito tempo após o tapa, rodeado de prováveis amigos dele. Que situação o levaria? Os integrantes do clube o ignorariam ou zombariam dele?

Não, ele não queria ver a cara de Beomgyu nem se estivesse pintado de ouro, mas, infelizmente, havia compromissos inevitáveis onde não havia como correr mesmo que isso significasse enfrentar o objeto da sua insanidade em total despreparo.

Talvez, apenas, só talvez, se arrependeu de ter lhe dado um tapa. Na hora da raiva não pensamos de forma adequada e quando você se da conta, toda a merda explode bem diante dos seus olhos quando o sangue esfria. Taehyun poderia ter contornado essa situação sem levá-la para a violência, mas agora não adianta nada lamentar pelo leite derramado. Só lhe restava conviver com a vergonha tanto por si próprio tanto como os olhares e julgamentos alheios sem contar que sua relação com Beomgyu, que nunca fora boa por sinal, já se encontrava a sete palmos enterrados na terra. Se havia algum resquício de esperança ele sabia que era melhor matá-la logo.

Não passou despercebido aos olhos atentos do seu hyung o quanto soava falso, o quanto o seu sorriso era mecanizado e sem calor. E doeu. Doeu para Soobin vê-lo assim. Doeu de verdade ver seu amigo machucado por amor quando se apaixonar deveria trazer-lhe felicidade.

No lado inverso da moeda, o loiro sabia que não conseguia enganar ninguém, justo quando limpava com a crosta da mão as lágrimas secas e um pouco de ranho acumulado que havia escorrido do seu nariz do demasiado chorou de mais cedo. Sabia, também, que Soobin havia notado o seu esforço, mas não conseguiria agir melhor, não conseguia ser autêntico quando seu coração fora pisoteado inúmeras vezes. Não sabia como estava aguentando até agora. Não sabia como ainda tinha forças para tentar estar ao lado desse alguém quando a rejeição sempre foi sua recompensa. Não sabia como, tolamente, nutria esperanças a algo fadado a ser doloroso. Hoje foi um sinal claro. Mas seu coração estúpido, com toda essa bagunça sem volta, dizia-lhe para continuar a seguir em frente nessa loucura. Como era possível? Não havia menor cabimento em como seu ser adorava ser posto a prova a algo tão ridículo como uma paixão infrutífera.

— Se você diz. Qualquer coisa você pode sair de lá caso o clima fique muito desconfortável para você, Taehyun-ah. E trate de me ligar, viu, a qualquer momento, se precisar de ajuda. Eu venho correndo e olha que você sabe que odeio correr. — Soobin genuinamente portava-se apreensivo, lutando para não roubá-lo dessa atividade estúpida e levá-lo a força para tomar sorvete.