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𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋𝐀

Como eu não pensei nisso, o dia em que fui com minha amiga ao café, eu entrei no carro e ela ficou esperando a mãe dela lá. Mas não lembro de ter visto algum menino que parecesse interessado em mim.

Droga!! Como eu posso ser tão distraída ao ponto de nem perceber isso, devia ter prestado mais atenção.

Depois de refletir sobre oque havia acontecido e xingar muito Laís nos meus pensamentos deitei em minha cama e peguei meu celular pra mander mensagem pra ela.

Depois de refletir sobre oque havia acontecido e xingar muito Laís nos meus pensamentos deitei em minha cama e peguei meu celular pra mander mensagem pra ela

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[...]

Parte de mim sabia que ele precisava saber quem era meu pai e que eu devia contar.

Mais a outra parte dizia que se eu contasse, ele iria se afastar de mim e eu iria perder mais uma pessoa.

— Que decisão difícil!!! - grito me jogando na minha cama.

Fico deitada lá por muito tempo, pensando na melhor escolha e no fim não chego a conclusão nenhuma.

A única coisa que meu pai quer agora é que eu se case com o homem que ele quer que eu me case.

Se ele sonhar que outro menino está interessado em mim, que não seja um dos pretendentes que ele escolheu, ele com certeza vai fazer de tudo pra me afastar do garoto, podendo até mata-lo se for preciso.

Que vida, eu faria de tudo pra ter uma família normal como a Laís.

Laís é a única pessoa que não tem medo do meu pai, até porque a mãe dela era muito amiga da mamãe, então sempre estávamos juntas.

Nossa, parando pra pensar acho que fui muito grossa com Lucas mais cedo, acabei nem falando minha idade pra ele como foi o combinado. Amanhã eu mando mensagem...

Algum tempo depois...

Já é hora da janta, vou ir antes que alguma empregada do meu pai venha me chamar.

Calço minhas pantufas e vou caminhando rapidamente até a cozinha , chegando lá, a mesa ainda está vazia.

— Oi... ?, Tem alguém nessa casa? - Eu grito sem entender nada oque tinha acontecido ali.

— Oi querida, seu pai teve que sair pra resolver algumas coisas, provavelmente só volta amanhã, quer se sentar pra comer? - Pergunta uma das empregadas.

Apenas aceno que não com a cabeça e volto para o meu quarto.

Mais uma noite sem meu pai , já não é mais novidade, estou acostumada a passar o jantar sozinha, e todo o resto do tempo também.

Volto pra cama, me deito me cobrindo por inteira, não consigo me controlar, as lembranças de minha mãe vem a minha cabeça e não consigo segurar a crise de ansiedade, só consigo chorar, chorar e chorar.

E mais uma vez, não tem ninguém ali pra me ajudar, ou conversar comigo...
 

A PRINCESINHA DO PAPAI Onde histórias criam vida. Descubra agora