2. Garoto

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Comumente, Hal ignoraria suas obrigações terrestres – exceto seu trabalho na Ferris Air – quando volta de uma missão longa no espaço. Muito em função de um longo descanso e voltar ao fuso horário correto.

Porém, Bruce o comunicou uma suspeita de material alienígena em Gotham antes do Lanterna entrar na órbita da Terra. Deduziu – errado – que analisar uma substância no máximo em dez minutos com a ajuda do anel não faria mal somado ao esgotamento.

Apoiando o queixo em uma das mãos, tentava organizar as informações que eram passadas do anel para a mente cansada. Sozinho pelo namorado ter ido conferir Tim, lutava para impedir que a exaustão virasse o foco de sua atenção.

Consequentemente, durante a tradução da língua de Maltus misturando-se com o britânico inglês de Alfred, os olhos se fecharam e o punho que segurava a cabeça perdeu a força. Apagado por um tempo que não saberia dizer, uma voz cortante o acordou num susto:

— Jordan!

Pulou, apagando o anel e ajeitando a postura.

— Garoto! — Exclamou para Damian, feliz por não o ter xingado.

Trocaram olhares por segundos, o pré-adolescente bufando.

— Alfred mandou isso.

Olhou ao redor bocejando, sorrindo ao perceber um carrinho metálico com dois pães de geleia e amendoim tortamente sem a casca e as pastas transbordando. Alfred, hm? Pensou antes de se levantar, bagunçando os cabelos do enteado.

— Diga a ele que agradeci. — Pede apenas para ter sua mão afastada para longe, um rubor nas bochechas do mais novo.

— Tanto faz, Jordan.

JordanOnde histórias criam vida. Descubra agora