Capítulo 05

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O domingo chegou e a mestiça decidiu que iria fazer algo diferente naquele domingo, iriam continuar o capítulo do seu livro que faziam dias que não atualizava.

Adrien chegou na varanda da mestiça e chamou mas ela não estava escutando então ele pulou a grade que dividia a varanda da mestiça com a sua.

Entrando em sua casa e encontrando com ela na sala escrevendo algo no caderno.

— Oi Marin. — a mestiça o olhou assutada.

— Quer me mata do coração é? — ela disse brava e ele riu.

— Desculpa. — coçou a nuca. — É que eu te chamei mas você não escutou.

— Perai... — ela pensou um pouco e o encarou. — Por onde você entrou sendo que a minha porta está fechada?

— Pela a sua varanda. — ele riu nervoso.

— Adrien, existe uma coisa chamada porta que é feita pra as pessoas entrarem. — ela disse apontando pra porta.

— Vou lembra disso da próxima vez. — ele se aproximou dela e tentou olhar o que estava escrito no caderno, a mestiça fechou o caderno pra que ele não podesse ler.

— Você não pode ler isso. — a mestiça disse séria.

— E por que não?

— Porque é confidencial. — ela deu de ombros guardando o caderno na gaveta da estante.

— Deixa eu ver, por favor? — ele fez uma carinha de cachorro pidão e quase ela cedeu. Quase.

— Não, agora não. Quando você canta a música que está compondo eu talvez, só talvez eu deixo você ler.

— Quanta maldade com esse gatinho. — ela riu.

— Bobo.

Ele sorriu e se aproximou dela a derrubando no sofá e começando a fazer cócegas em sua barriga.

— Pa...Ra... — a mestiça gargalhava sem conseguir falar de tanto que ria.

— Tá bom. — ele parou de fazer cócegas.

— Isso não vai ficar assim Adrien. — a mestiça disse depois de passar a crise de risos. — Não vai.

Ele deu de ombros pegando o controle da TV da mestiça ligando e colocando na Netflix.

— O que você quer assistir? — o loiro perguntou.

— Você é muito folgado.

— É comédia? — ele disse já digitando na barra de buscar e ela colocou a mão no rosto, como se dissesse " mas é lerdo MDS"

— Adrien, eu estava falando que você é folgado. — ela tomou o controle da TV da mão dele e ele a olhou sem entender. — É só pegar intimidade que você não pedi mais pra fazer as coisas na minha casa né? — ele riu.

— E tem que pedir? — ele a encarou.

— Tem sim, meu lindo. — bagunçou os cabelos dele.

— Eii, não faz isso. — ele fez um biquinho e ela riu.

— Eu não quero assistir, eu queria que você cantasse pra mim. — ela sorriu maroto.

— Você está se aproveitando Marin. — ele se sentou no sofá ao lado dela.

— Vai, por favor eu amo quando você canta.

— Eu não sei não. — ele deu uma de resistente.

— Vai gatinho por favor. — ela disse com uma carinha manhosa e ele riu.

Porque Eu Quero Você E Todas As Suas Imperfeições Onde histórias criam vida. Descubra agora