Capítulo 06

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Era sábado e a mestiça estavam em casa tentando escrever algo para seu livro mas estava difícil pois estava com bloqueio criativo.

- Que saco. - disse pra si mesmo.

A campainha tocou e ela foi abrir a porta com um sorriso no rosto, mas sorriso murchou ao ver quem era.

- Luka? O que faz aqui?

- Antigamente você dizia " Oi Luka, como você está?" Eu tô bem Marinette e você? - o rapaz respondeu irônico.

- Ah, oi. - ela sorriu nervosa. - Desculpa é que eu pensei que era outra pessoa.

- Desculpa te decepcionar. - Luka disse.

- Relaxa, também é bom te ver. - ela sorriu. - Entra.

Luka é um velho amigo da mestiça, Marinette conheceu ele quando estava no último ano do ensino médio, desde então viraram melhores amigos mesmo Luka dizendo que gostava da mestiça mais do que amigo.

Há alguns meses o azulado viajou com o pai para os Estados Unidos mais nunca perderam o contato.

- Quer alguma coisa pra beber ou comer? - a mestiça perguntou quando ele se sentou no sofá.

- Não, está ótimo assim. - ele sorriu. - E as coisas aqui como estão?

- Estão indo. - ela forçou um sorriso.

- Seu pai ainda está doente?

- O médico falou que ele está se recuperando.

- Bom.

- Mas me conta como foi lá nos Estados Unidos? - a mestiça perguntou animada se sentando ao lado dele no sofá.

- Foi incrível, meu pai e eu... - e Luka começou a falar de como foi lá.

[...]

Nino e Adrien estava indo para a mansão Agreste.

- Eu não queria ir. - o loiro disse emburrado enquanto Nino dirigia.

- Eu também, sabe que eu não tô afim de encontrar com o seu pai. Mas é pela a sua mãe que nós vamos. Ela não parava de me ligar.

- Não era pra você ter atendido. - o loiro o olhou sério.

- Não dava pra eu saber que era ela. Ela ligou com número diferente.

— Ela sabia que você não ia atender se o número dela estivesse salvo. — ele suspirou.

O loiro estava evitando visitar seus pais desde que chegou em Paris, na verdade ele só não queria encontrar o seu pai o Gabriel, que nunca concordou com a carreira de cantor do filho. Gabriel queria que Adrien fosse modelo e depois assumisse as empresas Agrest's mas o loiro nunca quis isso.

Eles entraram na mansão Agreste e Emilie, estava os esperando na sala.

— Adrien. — Ela disse apertando o filho em um abraço forte.

— Mãe, eu não consigo respirar. — disse o loiro e ela desfez o abraço.

— Bobo. — apertou as bochechas do loiro e Nino riu. — Como você está meu menino?

— Tô bem mãe. — ele sorriu.

— Que bom. — ela sorriu e em seguida deu um tapa no ombro do loiro.

— Aí, mãe. — ele a olhou sem entender o porquê daquilo.

— Isso é por você não atender as minhas ligações. — Emilie falou séria e o loiro coçou a nuca.

— Desculpa mãe.

— Tá bom. — ela balançou a cabeça em sinal de negatividade e olhou pra Nino. — E você Nino não vai da um abraço na sua tia?

O moreno sorriu e em seguida foi abraçar Emilie.

— Que saudades Tia.

— Também.

— Emilie você entregou o documento pra Natalie... — disse Gabriel entrando na sala mais parou de falar ao ver o filho e o amigo. — Adrien?

— Oi pai.

— Que bom que veio. — Gabriel se aproximou do loiro e o abraçou.

— Bom te ver também pai. — desfez o abraço.

Gabriel sorriu.

— Vão ficar pro jantar? Assim podemos conversar mais.

— Infelizmente não vai da pai, eu vou ter um compromisso às 18:00 horas. — o loiro respondeu o que deixou um pouco triste seus pais.

— Pode ser amanhã então? — Emilie sugeriu.

— Claro mãe. — o loiro sorriu. — Mas agora eu tenho que ir, se não vou me atrasar.

— Tá bom filho. — Emilie respondeu.

Adrien se despediu dos pais e saiu da mansão junto de Nino.

— Que compromisso você tem as 18:00 horas? — Nino perguntou curioso enquanto dirigia o carro.

— Eu vou sair com a Marin. — o loiro sorriu.

— Pensei que era só uma desculpa só pra não ficar com seus pais.

— Não, eu não seria tão ruim assim. — Nino o encarou. — Eu conheço o meu pai, sei que se eu ficar muito tempo com ele, ele vai querer me convencer pra assumir a empresa.

— Isso é verdade.

— Por isso quero passar menos tempo com ele possível. — o loiro deu um suspiro.

— Tá bom.

Nino estacionou o carro em frente ao apartamento do loiro.

— Falou cara. — disse o moreno.

— Valeu brother. — o loiro saiu do carro e entrou no prédio.

Entrou em seu apartamento e já foi logo tomar um banho e se arrumar pro encontro (entre amigos) com a mestiça.

Depois de arrumado ele foi para a sua varanda e chamou a mestiça mas ninguém respondeu, o que ele achou entranho já que a porta da varanda estava aberta.

Ele então pulou a varanda e entrou na casa chamando a mestiça. Mas não teve resposta, procurou ela pelos os cômodos da casa mais não a encontrou, decidiu que iria ficar a esperando no sofá.

Pegou seu celular e viu a hora 18:56. Deu um suspiro.

Acho que ela esqueceu. - pensou ele.

Se passaram-se  alguns minutos e a porta foi aberta.

— Aquele dia foi incrível. — a mestiça disse sorrindo junto do azulado e entrando na casa. — Como você foi... — ela parou de falar ao ver Adrien em pé em sua sala. — Adrien!

A mestiça colocou a mão no rosto ao lembrar que iria sair com ele e que tinham esquecido disso.

— O que ele está fazendo aqui? — Luka perguntou.

— Eu já tô indo. — o loiro falou triste.

— Espera Adrien. — a mestiça se aproximou do loiro. — Me desculpa eu acabei esquecendo.

— Não foi o que pareceu. — ele ficou magoado. — Me desculpa por está atrapalhando vocês. — ele começou a andar em direção a varanda.

— A porta é por ali. — Luka disse apontando pra porta.

— Obrigado! — o loiro deu meia volta e passando por eles saiu fechando a porta.

A mestiça olhou séria pra Luka.

— O que foi? — ele perguntou.

— Já está na hora de você ir Luka.

— Tá bom. Mas eu volto pra te ver. — ele se aproximou dela e deu um beijo me sua bochecha. — Se cuida.

— Você também. — Luka saiu e a mestiça se sentou no sofá.

— Como eu pude esquecer do encontro com Adrien? — passou as mãos nos cabelos.

O celular da mestiça tocou, e ela pegou no bolso vendo que era sua mãe ligando seu coração temeu.

— Filha, seu pai está no hospital.

Porque Eu Quero Você E Todas As Suas Imperfeições Onde histórias criam vida. Descubra agora