Capítulo 15

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Mas foi difícil ver o sol se pôr, quando você se foi, mas acredito que existe um final infinito pra nós dois... E eu te vejo lá.

Aquela música era uma tortura para Adrien, não conseguia nem imaginar a probabilidade de perder a sua amada.

— Moça, você pode abaixar o volume do seu celular por favor. — ele disse para a menina que estava sentado ao seu lado no banco de espera.

— Desculpa moço, é que a música me acalma quando eu estou nervosa. — ela respondeu desligando o celular e olhando para o loiro. — A minha mãe foi fazer uma cirurgia e eu tô muito nervosa e com medo de dá tudo errado.

— Entendo, a minha namorada levou um tiro e eu ainda não tenho notícias dela até agora.

— Que tristeza! Tomara que ela fique bem.

— É o que eu mais quero.

— Adrien! — Sabine disse se aproximando dele junto de Tom. — Como está a minha filha?

— Ela foi socorrida às pressas mas não me disseram nada até agora.

— Aí meu Deus! Eu não posso perder a Mari. Eu não posso. — Sabine começou a chorar e Tom abraçou ela pra tentar conforta-la.

— Vai ficar tudo bem meu amor. — Tom respondeu enquanto acariciava os cabelos da esposa.

O médico se aproximou deles.

— Quem é parente da paciente Marinette Dupain Cheng?

— Eu! — Sabine, Tom e Adrien responderam juntos.

— Só preciso conversar com a mãe ou o pai. Qual de vocês são?

— Nós! — Tom e Sabine responderam juntos.

— Eu não posso ir doutor? — o loiro perguntou aflito.

— Não, eu tenho que falar com os pais primeiro.

— Pelo menos me diz se ela está bem?

— Vai ficar! — o médico virou as costas pro loiro e saiu junto dos pais da mestiça.

O médico entrou na sala junto dos pais de Marinette, ele pediu para os dois se sentar e assim eles fizeram.

— Como a minha filha está doutor? — Sabine perguntou.

— O estado dela é sensível.

— Como assim?

— Então, o tiro acabou acertando no útero e foi uma cirurgia bem complicada mesmo que conseguimos tirar a bala, ainda não sabemos se sua filha pode gerar filhos ou não... Ela também vai sentir muitas dores e vai precisar ficar muito tempo em repouso para se recuperar logo.

— Isso não pode está acontecendo. — Sabine disse com lágrimas nos olhos.

— Onde ela está? — Tom perguntou.

— Ela já está no quarto, só que ainda não acordou.

— A Marin vai ficar arrasada quando souber disso. Ela sempre quis ter um filho construí sua família. — Sabine disse entre o choro.

— Nossa menina é forte, ela vai conseguir superar isso. — Tom disse.

[...]

— Será que deu pra matar? — perguntou Kagami entrando no seu apartamento junto de Lila.

— Acho que sim. — deu de ombros se sentando no sofá.

— Com a Marinette fora do caminho, eu tenho mais chance de ficar com o Adrien. — Kagami se sentou ao lado de Lila.

— Ver se não desperdiçar essa chance.

— Eu não vou. Depois do velório da Marichata, eu vou chegar de fininho como quem não quer nada, oferecer um ombro amigo pra ele chorar... — Lila deu um gargalhada. — Por que você está rindo? Falei alguma coisa engraçada.

— Amiga, você é muito iludida mesmo. E quando o Adrien descobrir que foi você que matou a amada dele? Você achar que ele vai te perdoar?

— Ele nunca vai saber e também não temos que se preocupar com isso.

— É verdade! Eu não tenho que me preocupar com isso, mas com o dinheiro que você me prometeu.

— Aff! Toma. — Kagami tirou um envelope com um certo valor em euros e entregou para Lila que sorriu.

— Ótimo.

A campainha tocou e elas se olharam.

— Você está esperando alguém? — Lila perguntou.

— Não! Mas eu acho que é o vizinho querendo pedir algo. — Kagami se levantou dando um suspiro, seu vizinho sempre vinha lhe pedir alguma coisa.

Ela abriu a porta e viu quatros homens vestidos com a farda da polícia.

— O que vocês querem? — Perguntou trêmula, estava com medo de eles ter descoberto que ela atirou em Marinette.

— Kagami Tsurugi?

— Sim! Por que?

— Você está presa! — a japonesa arregalou os olhos.

— Como?

— As câmaras de segurança viram você e sua amiga Lila Rossi, atirando em uma civil.

— Quem é Kaga... — Lila se aproximou e parou de falar ao ver os policiais na porta.

— Lila Rossi?

— Sou eu. O que vocês querem?

— Você está presa por ser cúmplice de homicídio.

— Não, eu não tive culpa de nada. A culpa foi toda dela. — Lila tentou se defender mas os policiais não acreditaram e algemaram as duas, as levando-o para a prisão.

[...]

Os pais de Marinette saíram da sala do doutor e Adrien já os esperavam na porta, ele estava ansioso para saber qualquer notícias da mestiça.

— Como ela está?

— Ela está bem. — Tom disse.

— Eu posso vê-la?

— Ela está dormindo Adrien, só vai acordar amanhã mode os medicamentos. — Sabine respondeu. — É melhor você ir pra casa descansar, passou a madrugada e o dia inteiro aqui.

— Eu queria vê-la.

— É melhor você ir descansar, amanhã você vem e falar com ela, já que ela vai está acordada. — Tom insistiu.

— Tá bom então. — deu um suspiro cansado. — Se ela acorda e eu não estiver aqui, diz pra ela que eu venho vê-la amanhã bem logo cedo.

— Pode deixar. — Tom respondeu.

O loiro se despediu dos sogros e saiu.

No dia seguinte Adrien chegou logo cedo no hospital e com um buquê de rosas vermelhas, estava tão feliz que enfim, iriam poder ver a mestiça.

Entrou no quarto em que ela estava e a viu acordada, os pais dela estavam no quarto e quando ele entrou eles saíram, o que o loiro achou estranho.

— Bom dia m'lady. — sorriu se aproximando dela. — Eu trouxe para você. — estendeu o buquê de rosas pra ela que pegou. — Como você está se sentindo?

— Mau! — disse com uma tristeza na voz.

— Oh, meu amor. — ele aproximou seu rosto do dela para dá-lhe um beijo em sua bochecha e ela desviou o rosto. — O que foi? É só um carinho.

— Eu não quero mais namorar você Adrien, vai embora!

Porque Eu Quero Você E Todas As Suas Imperfeições Onde histórias criam vida. Descubra agora