Prólogo II

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Uma manhã completamente fora do normal, Bianca estava no auge do estress, falava alto e perdia a paciência fácil.

— Como trabalho assim rodeada de incompetentes? Todo dia falo as mesmas coisas. Inferno!

A porta de abriu e a secretária entrou devagar

— Já disse pra senhora que não quero ver ninguém! É difícil entender!?

A mulher deu meia volta explicando para Duda...

— Me desculpe senhora kropf ela não quer...

Ao notar a fala bianca interferiu

— Meu Deus o que é isso? Óbvio que a minha mulher pode entrar dona Ruth não precisa nem anunciar

A mulher deu espaço e Maria Eduarda entrou.

— Desculpa senhora

Bianca nem deu atenção ao pedido de desculpas olhando a moça que agora caminhava em sua direção.

— O que aconteceu Bianca? Escutei seus gritos do elevador

— Nada! Sem stress a cura chegou

Duda abraçou a mulher e sentiu suas mãos tocarem sua cintura afastando delicadamente de si.

— Vim te buscar pra gente almoçar

— Tô sem fome Maria

— Vai me fazer companhia então

— Na boa, eu tô cheia de ódio e serviço

— Talvez eu possa te acalmar e você me faz companhia em troca

Os olhos de Bianca pousaram no decote dela...

— Eu sei uma maneira de ficar calminha

Enfiou a cabeça entres os seios e ela suspirou

— Primeiro eu como, minha barriga tá roncando

— Tá bom

Desceram de elevador e no caminho até a saída todos cumprimentava Duda que sempre sorria e era muito simpática

— Se fecha

— Eu gosto de ser gentil

— Manda trazer meu carro, não sei que horas volto

Disse ao chegar à recepção

— Tem reunião às 16:00hs, quer que eu remarque?

— Não até às 16hs é muito tempo, consigo chegar

Bianca abriu a porta do carro pra Duda entrar e logo se colocou atrás do volante...

— Trânsito a essas horas? Eu mereço

— Não consegue ficar mais que dez minutos sem reclamar

— Consigo, na cama.

Falou sem humor algum

Chegaram ao restaurante, Bianca entregou a chave ao manobrista e seguiu com Duda para a entrada.

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