53. Dia de Torneio

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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*

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*fic com assuntos como: traição, sexo explícito e linguagem chula*

• Capítulo Cinquenta e Três - Dia de Torneio •

A Baixada das Pulgas era um local difícil de controlar. Especialmente naquela tarde estavam todos em polvorosa devido a um assassinato ocorrido minutos antes. Um comerciante havia flagrado um ladrão roubando suas frutas e com uma adaga velha e enferrujada havia desferido um golpe fatal contra o meliante.

O chefe da Patrulha da Cidade havia sido alertado e junto com alguns dos seus cavaleiros se deslocou até o local para averiguar de fato o que havia acontecido, um crime de tal magnitude não poderia passar sem ser punido isso daria abertura para que mais do gênero fosse incentivado.

O chão sujo dos becos e vielas cheirava a morte e excrementos, era impossível respirar livremente por ali. Os homens caminhavam a passos rápidos e confiantes enquanto as pessoas lhes davam passagem assustadas demais para questionar suas presenças.

Harwin Strong carregava a insígnia em seu peito com orgulho, desde o desaparecimento do príncipe Daemon há algum tempo ele tinha sido promovido a Lorde Comandante da Patrulha da Cidade, mas ao mesmo tempo que exibia satisfação também se preocupava com o juramento que fizera a Lys, ele a protegeria, mas como fazer aquilo estando a maior parte do tempo tão distante? Às vezes achava que aquele era o intuito de sua promoção.

Lys sentia como se um grande vazio a tivesse assolado de maneira a nunca partir. A guerra nos Degraus ainda se desenrolava há pelo menos um ano, e por meio dele, ela vivia a incerteza de saber o que havia acontecido ao seu marido.

As patrulhas do rei haviam se mostrado infrutíferas e mesmo Caraxes não havia sido visto, exceto quando receberam uma carta de Dorne informando que o Wirm de Sangue tinha sido avistado voando sob a cadeia a de montanhas e então desaparecido no céu.

Viserys parecia triste e mais abatido do que o comum, mas não tinha falado com Lys sobre o assunto. Nesse meio tempo ela havia se aproximado ainda mais da rainha, mas suas interações anteriores a tinham ensinado bastante sobre confiança para se iludir com tal tratamento.

Rahenyra tinha retornado ao castelo onde dera a luz a seu primeiro filho com Laenor Velaryon. O bebê de cabelos escuros tinha nascido durante uma tarde e uma noite de trabalho de parto. Jacaerys Velaryonlembrado quando o bebê era comparado aos filhos de Lys, que tinham fios louros e olhos lilases como o pai valiriano.

Rhaella agora era uma bela menininha de dois anos e a alegria de todo o castelo. As amas, os criados e até mesmo os soldados se derretiam com seus balbucios e brincadeiras. Vê-la tão feliz e ativa era o que aquecia o coração tão sofrido de sua mãe.

Os bebês já sentavam e Baelor, sempre à frente do irmão, já ensaiava seus primeiros passos.

Sua relação com a princesa havia se minado depois do que acontecera, mas era evidente que ambas ainda queria mantê-la ativa de alguma forma. Rhaenyra tinha convidado Lys para conhecer Jace assim que ele saíra de seu ventre, tinha sorrido e oferecido amenidades à Lys. Laenor, que era um homem gentil, estava sempre presente ao lado da esposa e do filho sempre fazendo questão de tratar Lys com afeto e atenção.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora