16. Derivamarca

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*tivemos uma pequena alteração no capítulo anterior, vou deixar em negrito a parte modificada para vocês. É algo pequeno, mas foi um erro de continuidade que pode gerar alguma confusão para os mais atentos. Leiam antes de iniciar este capítulo.*

• Capítulo Dezesseis – Derivamarca •

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• Capítulo Dezesseis – Derivamarca •

Lys esforçava-se para entender o que Daemon lhe dizia, mas tudo parecia tão irreal e confuso como um dos jogos que nunca aprendeu quando criança. Estava com medo, não sabia o que fazer e nem o que dizer, apenas escutava com atenção, mas as palavras se chocavam e se derramavam sobre ela como água.

— Você precisa ir. – Finalizou Daemon.

— Quer... me enviar pra longe? – Perguntou Lys piscando rapidamente – Me tirar daqui e me mandar para Derivamarca?

— Seria temporário, eu buscaria você e iríamos pra algum lugar onde pudéssemos viver seguros. – Falou numa tentativa de convencê-la.

— Eu não sei meu príncipe, parece arriscado demais. Me diga o que ele pediu em troca? Porque eu provavelmente faria qualquer coisa a você só pelo prazer de fitar os seus belos olhos, mas não Corlys e Rhaenys Velaryon.

Daemon se surpreendeu com a forma com a qual Lys se pronunciou. Ela estava mudando rápido demais, se tornando uma mulher astuta e inteligente bem na sua frente. Estava admirado por ver que a garota ingênua estava se tornando astuta.

— Eu sou o príncipe de Pedra do Dragão, Corlys responde a mim. – Mentiu.

— Eu não acredito em você. Eu não vou.

— Lys, não vou implorar...

— Nem adiantaria Daemon, eu não vou. Só saio de Kings Landing se for com você.

O príncipe imaginou que ela dificultaria sua tentativa de tirá-la da cidade, mas não pensou que ela teria um argumento tão bom. Sair com Lys por aí no dorso do dragão o faria o homem mais realizado do mundo, mas e depois? Viveriam uma vidinha medíocre se escondendo de Viserys e depois de Rhaenyra até o dia de sua morte? Não fugiria, não era do seu feitio. Precisava derrubar o rei e seus conselheiros pra que pudesse no mínimo viver em paz.

Entregar a garota que amava, sim a amava, nas mãos dos Velaryon seria a coisa mais difícil que ele faria até ali, mais difícil até que suportar a vergonha de perder em um torneio para Criston Cole ou matar cem homens sozinho, mas não haviam escolhas.

— Acredite, nada me daria mais prazer. – Disse ele – Mas seríamos perseguidos até os confins.

— Não me importo, a única coisa que me importo é de não ter você.

O Príncipe Rebelde - Daemon TagaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora