AMOR 70 [ DEGUSTAÇÃO]

CAPÍTULO I: A PEDREIRA

Magnólia saiu da banheira e enxugou seu corpo, e colocou sua roupa íntima, como iria para a pedreira ela colocou um biquíni normal, sem ser maiô, a parte onde ficavam era sempre deserta. Então ninguém iria vê se resolvesse fazer topless, o dia estava muito favorável, o Sol estava num limiar muito bom, nem muito forte nem fraco demais, isso chegava a ser perfeito.

Um dos motivos de Mag ir até a pedreira era Lilian, sua paixão do ensino médio, ela se via bem clichê, mas não importava aquilo agora. Está perto de sua amada, ela já ficava feliz, então preparou sua bolsa com protetor solar, toalha e mais alguns acessórios, assim não queimava na beira, por ser muito branca, algo que ela não gostava muito por causa da sensibilidade.

Ao terminar de ser arrumar a mesma seguiu para a garagem, onde pegaria sua pequena motoca e iria rumo a pedreira. Ela chamava a moto de vespa, por ser pequena e amarela com preto, cores que a mesma amava, ela podia ter pego o carro, mas não gostava de dá carona para as pessoas, gostava de ficar sozinha rumo aos caminhos da vida, amava a liberdade que tinha todas as vezes ao sair de casa.

No caminho para a pedreira tinha uma sorveteria que vende um sorvete com bastante pedaços de chocolate. Ela amava tomar sorvete assim, era maravilhoso por vir com uma quantidade absurda de chocolate em pedaços, mas a mesma pouco sabia que era a crush do jovem dono da sorveteria, um amor escondido pela jovem ele tinha, mas ela não sabia...ainda não tem

Depois de tomar o sorvete a jovem mulher foi direto para a pedreira, como ficava fora da cidade ela passava por muitos lugares. Inclusive seu antigo trabalho, onde a sua antiga chefe tinha raiva dela por revelar que semana se deitava com os idosos por dinheiro. Para ficar com a fortuna deles no final, mas depois desse evento não houve mais nada relacionado.

A cidade era linda demais, a estradinha de terra que ficava na parte esquerda da entrada era escondida por alguns ramos de rosas e orquídeas negras. Algo incomum, já que aquela planta não deveria crescer alí, por descuidos a floresta tinha tomado conta da estrada quase toda que levava até a velha pedreira desativada, ninguém tinha explicado o motivo e a entrada tinha sido chumbada.

Só tinha entrada pela prefeitura da cidade, que a mesma passava por baixo, mas antes de entrar na cidade tinha outra porta gigante. Dizia os antigos trabalhadores da pedreira, a entrada para a pedreira tinha sido realmente chumbada, mas a praia que tinha perto era liberada ao público, só que ficava mais adiante, mas os jovens cortavam caminho por lá...

Assim facilitava a entrada, além de dá uma certa privacidade pois o fim da praia ficava lá, e ninguém ia por medo de ser parado, eles iam sempre só finais de semana ou feridos. Era importante, já que muitos vinham de fora curtir, era um momento único, ela amava a escritura na parede da caverna, falava sobre a lenda de Vick Wiki, uma suposta bruxa que fundou a seita "meninas da luz".

Essa mesma que tinha falado na rádio noite passada, ela pensava que nunca mais iria ouvir falar de tal lenda, essa tal mulher ainda estava viva, dizia os caçadores antigos, que seria tão velha como Salém. Mas ninguém tinha coragem de ir até o coração da floresta, nem mesmo os caçadores, e aqueles que chegaram lá  sumiram.

Ninguém sabia para onde iam, mas sempre sumia garotos e garotas jovens, sempre da mesma faixa de idade, entre quinze a vinte e um anos, era estranho pessoas sumirem assim. Ainda mais algo constante, a polícia investigava, mas o prefeito barrava as investigações, dizia que não era necessário, deixava os mesmos procurarem por vinte e quatro horas e depois parava tudo.

Essa lenda local ainda assustava a todos, ninguém era recomendado ficar até muito tarde da noite na rua, mas alguns desobediência e ia assim mesmo, enquanto tomava uma latinha, Magnólia viu no alto da colina uma menina. Ela sorria em sua direção, e Mag a encarava, encostou no braço de Belinda a chamando, só foi desviar o olhar e voltar, a menina tinha sumido.