CAPÍTULO II: O Bairro de Cádmio e a Ordem de Tesla

5 0 0
                                    

Logo que entraram na casa Mag se viu levada por Belinda que fazia um gesto com o dedo para ela fazer silêncio, a mesma entendeu e ficou em silêncio até entrar em um quarto todo vermelho vivo. Ao fechar a porta, Belinda começou a falar rapidamente enquanto seu irmão ficava do lado de forma armado fazendo a segurança.

{Belinda} — O que faz aqui mana? Eu e Marcos falamos que não era para vir, até inventamos um motivo idiota, tudo para proteger você e os outros — com um certo nervosismo na voz que se realçava enquanto falava aquilo.

{Magnólia}— Eu não entendo o porquê de não deixar, e qual é o do quarto vermelho? Tô tão confusa — realçou em suas palavras a confusão em sua cabeça

{Belinda} — Você lembra da menina no penhasco? Então, ela está viva, só está presa dentro da montanha/laboratório, aqueles merdas estão tramando algo, a sua aparição aqui poderia ter posto tudo a perder, sorte que apagando as câmeras de segurança por tempo necessário— Belinda mostrava uma certa preocupação com a amiga, já que a mesma não devia estar naquele bairro.

{Magnólia} — Desculpa, eu não tive a intenção,vou embora já, tchau mana — falava Mag quase saindo do quarto.

{ Belinda} — Tá muito tarde e eles vão desconfiar, melhor dormir aqui hoje— falou Beli abraçando e beijando a testa da amiga.

Magnólia continuava confusa, mas não se deixou levar pelos pensamentos que iam e viam em sua cabeça, Belinda levou sua amiga para seu quarto, e foram dormir juntas. Ela se assustou ao ver Marcos com uma arma na mão e outra no coldre, mas logo foi confortada pela sua amiga que dizia ser por proteção, a jovem ficou mais tranquila.

Ligou para sua família e informou que dormira na casa de sua amiga, os pais deixaram, ela avisava para que os mesmos não ficassem tão preocupados, e seguiu pelo corredor cor creme. Assim, findando dormir logo em seguida, para no dia seguinte tirar suas dúvidas sobre o acontecimentos de ontem a noite, ela ficou com isso na cabeça e só dormiu por causa do efeito da cerveja.

Ao acordar sua amiga já havia explicado o que tinha acontecido, ela viu Marcos acionando um dispositivo estranho, perguntou o que seria tal, apenas afirmou ser um cortador de sinal. Ela se sentou e começou a comer e Belinda explicou que aquele lugar não era como todos pensavam, e que os dois não eram bem pessoas comuns.

Ambos eram investigadores do governo vivendo na cidade, estavam realizando uma investigação cautelosa que quase ela tinha arruinado, Mag pediu desculpas, só que eles falavam apenas que a mesma não sabia. Então não tinha problema, Mag questionou do porque eles estarem lhe contando tudo aquilo, Beli disse que confiavam nela , e também que os pais deles nem sabia disso.

Ela era a única que sabia de tudo isso, ela se sentiu estranhamente lisonjeada por tal ato, logo após comer, os três saíram, Marcos e Beli iam mostrar algo, cada um pegou sua moto. A mais radical era de Marcos, as outras duas eram pequenas, porém potentes, eles seguiram rumo ao norte, a exatos dez quilômetros da cidade.

A jovem nunca tinha ido tão longe com sua velha lambreta amarela, ficou impressionada como a mesma aguentou o tranco, assim seguiram até chegar em grandes portões de um casarão. A mansão Foster, um lugar incrível, pertencia a uma cantora de ópera já aposentada da cidade, ela ia para lá quando estava com tédio ou querer fazer alguma festa grandiosa, mas sempre ficava a viajar.

Ao entrar percebeu vários homens e mulheres armados até os dentes, os da portaria nem parecia que tinha algum armamento grande além da pistola fajuta no coldre. Ela percebeu que enquanto entravam, várias pessoas prestavam continência aos seus amigos, como se fossem superiores hierárquicos, e ela não estava enganada, os dois eram capitães, mas amavam a atividade de campo.

AMOR 70 [ DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora