𝑪𝑨𝑷𝑰́𝑻𝑼𝑳𝑶 6

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Capítulo 6 - Descumprimento de ordens.
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˚ A ENTRADA do acampamento já se podia ser vista, Visenya olha para o cervo uma última vez antes de seguir seu caminho. O cervo a acompanhou com os olhos até ela desaparecer em meio às cabanas do acampamento. Todos a olhavam encima de seu cavalo, cabelos que eram brancos agora vermelhos de sangue, roupas manchadas, até Silver estava sujo do sangue do lobo gigante. Os olhares eram de admiração, horror, surpresa e até inveja. Ninguém imaginava que uma princesa podia matar uma fera tão grande. O que eles não sabiam era que ela não é qualquer princesa, ela é a princesa dragão e nada e nem ninguém sairá impune ao tentar feri-la ou aos seus próximos.
"Pelos Sete, aonde você esteve? Mandei homens a sua procura e nada de achá-la." Viserys a repreendeu assim que ele a ver caminhando em sua direção.
"Fui a procura de Rhaenyra, mas acabei me perdendo na floresta, escureceu e então quis passar a noite." A princesa responde assim que desce do cavalo.
"E essa fera, um lobo gigante no sul é algo raro, como a capturou?"
"Ele tentou me matar, eu o matei. Agora sua pele me protegerá do frio."
"Visenya!" olhando para trás ela avistou seus filhos nos braços de seu marido, vindo em sua direção. "Aonde você esteve? O que aconteceu? Porque está cheia de sangue?" Henry dizia em total desespero.
"Eu preciso de um banho e então te contarei tudo o que me ocorreu. Aonde está Rhaenyra? Ela já voltou?"
"Sim, Sor Cristan a trouxe pouco tempo depois que vocês saíram." Alicent a responde. Após escutar que sua amada estava segura ela seguiu caminho para sua tenda aonde as servas providenciava um banho.

Agora na banheira, Visenya só pensava no cervo branco. Otto disse que ele é o rei da mata, um presságio bom para o dia de Aegon, mas foi a ela que ele apareceu, foi a ela que ele ajudou, o que não fazia sentido era o porque disso? A princesa foi tirada de seus pensamentos quando alguém entrou dentro da banheira e a abraçou por trás.
"O que tanto pensa minha linda esposa?" Henry sussurra em seu ouvido.
"Nada de mais. Como foi a noite sem mim, as crianças deram muito trabalho?"
"Não, elas ficam bem, pediram pela mãe mas Rhaenyra quis ajudar a acalmá-las e deu certo." Ele beija o pescoço dela. "Mas eu senti sua falta."
"É mesmo?"
"Sim, essa noite foi solitária sem você, eu queria fazer muitas coisas."
"Que coisas?"
"Que tal eu te mostrar" ele a beija e a puxa para se sentar em seu colo. Visenya já sentia seu membro duro, sem muita delongas e dificuldades, ele a penetrou com força. A penetração ficava cada vez mais forte e rápido, Visenya reclamava, mas ele apenas continuava a procura de seu próprio prazer. Mudando a posição, a deixando deitada enquanto ficava por cima, com as mãos em seu pescoço a enforcava com força e até enfiava sua cabeça dentro da água, Visenya se debatia e pedia para parar, mas ele apenas continuava. Assim que Henry terminou dentro dela, Visenya saiu da banheira e vestiu seu roupão.
"Para onde você vai?" Henry pergunta ao vê a loira a caminho para fora da tenta.
"Vou dormir com as crianças." E assim ela se foi, com lágrimas escorrendo de seus olhos. Visenya nunca tinha passado por isso, Henry sempre foi bom e carinhoso na cama, ela não sabia o que tinha acontecido com ele naquela hora, mas uma coisa ela tinha certeza, nunca mais queria se sentir vulnerável igual tinha se sentido.

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"Apresse-se para Dwarfstone, sir Adam, e entregue você mesmo as mãos do Príncipe Daemon" Visenya entrou na sala de reuniões do conselho e escutou seu tio dando ordens a um mensageiro.
"Dwarfstone?" A loira pergunta.
"Mandando uma mensagem para Daemon, o socorro está a caminho de Stepstone"
"Ele pediu ajuda"
"Ele morreria em breve. Mas o rei dele não permitirá isso." Visenya se sentou na cadeira, com um olhar de descontentamento. "Você não acha minha decisão correta?"
"O senhor é irmão dele, sabe muito bem como Daemon é."
"O que está tentando me dizer?"
"Daemon não irá aceitar sua ajuda, nem que ele morra, ele irá vencer ou morrer sem sua ajuda. Meu tio é orgulhoso demais, pensei que já tinha reparado nisso."
"Sim, Daemon provavelmente irá agir dessa forma, mas meu papel eu fiz, mandei reforços." Viserys vai até o vinho e os serve de dois copos, um para ele próprio e o outro para Visenya, que não recusa. "Tio" a garota o chama.
"Sim Visenya."
"Como ficará a questão de eu ser sua herdeira, já que o senhor tem um filho homem?" O rei fica em silêncio, tomando um gole de sua taça antes de dar a resposta.
"Eu não irei te substituir, minha sobrinha. Você ainda será minha herdeira, eis a mais indicada a esse cargo e quem sabe Daeygon ou até mesmo a pequena Rhaemyra será seus herdeiros. Não colocarei Aegon em seu lugar, fiquei tranquila."
"Fico feliz em saber meu tio." Tomando o resto de vinho, ela se levanta e vai em direção a saída.
"Visenya." Agora Viserys a chama
"Sim meu tio?"
"Como faço para Rhaenyra se casar?" A garota então pensa e o responde.
"Deixe ela escolher a quem quer se casar, independente de casa ou atributos a coroa." E assim ela se vai.

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