𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔- VI

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𝚄𝚖 𝙼𝚎̂𝚜 𝙳𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜

🄴🅅🄴🄻🄻🅈🄽🄸🄴

Um mês...

Um mês sem ver a luz do sol...

Um mês sem ver alguém diferente...

Um mês sem caminhar em algum lugar...

A um mês fui sequestrada...

A um mês deixei de existir...

Sentia meu corpo completamente fraco. Eu recebia duas fatias de pão por dia e apenas uma garrafa pequena de água a cada 3 dias...

Eu sentia dores por todo o meu corpo e eu tinha machucados de vezes que tentei sair daqui e me dei mal...

_Eu preciso de um médico...

Pensei sentindo minhas últimas forças indo embora.

Eu não como fazem três dias. Motivo? Medo.

Apenas medo.

Não sei até quando viverei assim. Não sei até quando irei aguentar comer pão e beber água que sabe-se la de onde vem...

Respirei fundo e fechei os olhos. Todas as minhas forças foram esgotadas nesses dias.. Eu já não sabia mais o que fazer. Havia perdido as esperanças..

Passaram-se alguns minutos e logo comecei a sentir fome novamente.

Senti uma angústia percorrer meu corpo, e, sem pensar, respirei fundo e bati fortemente minha cabeça na parede.

Eu não queria sentir todo aquele período de fome novamente. Não queria mais passar por aquilo, então, como um pedido de ajuda a mim mesma, bati minha cabeça diversas vezes na parede até que eu perdesse a consciência.
Não foi preciso tantos esforços. Bati a cabeça apenas 4 vezes e apaguei em seguida...

(...)

Acordei em uma maca. Olhei para o lado direito e vi um suporte para soro, e do lado esquerdo havia um outro suporte, porém era para o sangue -Provavelmente para todo o sangue que perdi...-

Respirei fundo aliviada ao saber que não estava mais naquele lugar pequeno que não tinha nem uma luz solar.

Me mexi na maca, porém senti uma forte dor no braço e uma dor mais forte ainda na cabeça. Olhei para o meu braço e vi um cateter preso.

- Droga...

Resmunguei ao prestar atenção no objeto pequenino e sentir o soro entrando pela minha pele.

Olhei para a janela e vi algumas árvores balançando calmamente, o que me deu uma sensação ótima de conforto.

Finalmente eu estava livre daquela prisão. Finalmente eu estava livre dos assassinos!

Bom... Foi o que eu pensei até que a porta do hospital se abrisse.

- Finalmente acordou, Evellynie.

Olhei para o médico e meu coração disparou ao ver que era o mesmo rapaz que havia levado Alyssa para a sala aquele dia.

- Achei que tivesse entrado em coma.

O mesmo sorriu de lado e pegou uma agulha em cima de uma mesa.

- Fico feliz que tenha se recuperado.

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