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O rapaz - Que disse se chamar "Masky" - Disse que o "líder" deles precisava falar comigo.
Assim que ele saiu do quarto, Dr. Smiley se levanta e me olha.
- Venha. Vou te acompanhar até a sala do Líder.
- Não será preciso, Smiley.
Uma voz calma é ouvida na porta.
Me levanto e vejo um rapaz alto. O mesmo tinha cabelos marrom claros e olhos verdes, e em seu rosto continham cortes espalhados, o que me assustou..
- o Líder disse para eu levá-la até lá, então pode voltar para o seu laboratório.
O mesmo diz seriamente e se aproxima.
Smiley concorda com a cabeça e se retira.
- Venha, Evellynie.
O mesmo para ao meu lado e estica a mão.
Pego na mão do mesmo e me levanto.- Qual seu nome?
Pergunto enquanto saímos do quarto, porém não recebo alguma resposta.
Logo chegamos em frente a uma porta. O rapaz bate na mesma, que se abre em seguida.
- Aqui está ela, Líder.
O homem se afasta e eu adentro na sala.
Meu corpo congela ao entrar no campo de visão daquele ser sem rosto. Fiquei com vontade de correr e gritar, mas a única coisa que pude fazer foi sentar na cadeira à frente do ser -ordens dele mesmo-.
- Obrigado, Liu. Retire-se por favor.
- Sim senhor.
O mesmo faz como ordenado e sai da sala, fechando a porta da mesma e me deixando sozinha com aquela coisa.
- Serei breve, Evellynie Hansley.
O mesmo se ajeita em sua cadeira e cruza as mãos, colocando-as em cima da mesa.
O encaro assustada e o mesmo logo percebe meu pânico.
- Não fique assustada. Ninguém aqui irá machucar você.
O rapaz suspira e se ajeita novamente.
- Você fez o que não devia. Você tirou fotos dos meus rapazes e procurou eles.
- E-Eu só queria saber quem eram os assassinos que matavam aqueles inocentes...
O respondi pela primeira vez.
- Você é policial?
O mesmo me "encara" e nego com a cabeça.
- Exatamente. Por que se mete no trabalho da polícia, Srta. Hansley?
- Como sabe meu nome?
O pergunto incomodada.
- Sei tudo sobre você.
O mesmo remexe alguns papéis.
- Evellynie Hansley, 18 anos. Trabalha de meio período como babá e estuda. Nunca conheceu o pai e não tem convivência com a mãe.
O mesmo volta sua atenção para mim novamente.
- Quer que eu continue falando?
Nego com a cabeça novamente.
- Imaginei. Bom... Você fez cosias erradas, você sabe disso.
- Certo, mas eu já paguei com meu erro. Vocês me sequestraram e me aprisionaram por um mês em um quarto sem uma entrada de ar ou de sol! Fiquei comendo pães e água!
Me altero um pouco ao perceber que aquele castigo ainda não era o suficiente para aquela coisa.
- Abaixe o tom de voz se não quiser voltar para lá.
O mesmo aumenta um pouco o tom de voz e logo abaixo a cabeça, sentindo medo daquela situação.
- Você não pode voltar para a sua casa.
O encaro perplexa novamente.
- O que quer dizer com isso?
Pergunto com medo da resposta.
- Não irei te matar. Você me parece interessante, então vai viver por um tempo, apenas não vai voltar para a sua casa.
O encaro em silêncio.
- você irá morar aqui com a gente.
Me levanto irritada.
- Eu nem sei quem vocês são! Eu não vou ficar aqui! A polícia vai me procurar e vão achar e prender vocês!
Tento sair da sala, mas o rapaz estala os dedos e aquele tal de Liu entra novamente.
- Leve-a para o quarto. Ela não está cooperando.
O mesmo disse seriamente.
- Mais um mês lá.
O rapaz disse sem se importar.
- O que? Não!
Grito e o encaro.
- Por favor, tudo menos isso!
O mesmo volta sua atenção para mim.
- Você vai colaborar com a gente?
Fico em silêncio.
- Olha garota. Não estou aqui para atender aos seus dramas e necessidades. Pelo contrário, Você está aqui para atender às Minhas necessidades, entendeu?
O encarei em silêncio.
- Eu perguntei se você entendeu!!?!
Faço que sim com a cabeça, assustada com o mesmo gritando.
- Ótimo! É melhor você cooperar conosco, ou se não eu mato você e mato sua mãe também. Sei o endereço de toda a sua família, então é melhor você ser uma boa garota daqui para frente.
Fico em silêncio encarando o rosto vazio daquele ser.
O mesmo me olha por alguns segundos e logo suspira, se afastando.
- Leve-a, Liu.
O mesmo segura meu braço e me puxa bruscamente para fora da sala.
- Eu sei andar!
Me debato nos braços do rapaz, mas de nada adianta. Quanto mais eu me mexo mais ele aperta meu braço.
Não demorou muito e chegamos a um quarto.
O mesmo não era grande, mas também não era nada pequeno. Havia uma cama de casal, um guarda roupa, uma escrivaninha e alguns quadros na parede. Também tinha uma planta em um vaso ao lado e a janela, que era tampada por uma cortina bege claro. Havia uma porta ao lado da cama de casal, perto da janela.
O mesmo me solta bruscamente, fazendo eu cair sentada no chão.
Fico em silêncio e o rapaz me encara.
O olho de relance e ele se agacha, ficando quase da minha altura.
- É melhor você obedecer aqui. Não dê uma de garotinha revoltada, pois ninguém aqui tolera isso..
O mesmo sorriu calmamente e me arrepiei de medo.
Ele logo se levanta e arruma o cabelo, jogando-o para o lado.
- Aqui será o seu quarto. Naquela porta é o banheiro. Tem tudo o que você precisa aqui. Não saia sem que alguém venha te buscar, ou se não vou te prender naquele quartinho novamente.
Fico em silêncio tentando evitar contato visual e o mesmo logo sai do quarto.
Respiro fundo e me deito na cama, cobrindo meu rosto com a palma das minhas mãos.
Por um instante me arrependo de ter procurado coisas quem nem a polícia se interessava...
Demorou tortuosos minutos, mas logo consigo pegar no sono.
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𝒜 𝒫𝓇𝒾𝓈𝒾ℴ𝓃ℯ𝒾𝓇𝒶 𝒹ℯ ℋℴ𝓂𝒾𝒸𝒾𝒹𝒶𝓁 ℒ𝒾𝓊
Fanficℍ𝕀𝕊𝕋𝕠́ℝ𝕀𝔸 𝔼𝕊ℂℝ𝕀𝕋𝔸, 𝔼𝔻𝕀𝕋𝔸𝔻𝔸 𝔼 ℙ𝕆𝕊𝕋𝔸𝔻𝔸 𝕆ℝ𝕀𝔾𝕀ℕ𝔸𝕃𝕄𝔼ℕ𝕋𝔼 ℙ𝕆ℝ 𝕄𝕀𝕄!! 𝑬𝒔𝒕𝒆 𝒍𝒊𝒈𝒗𝒓𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂 𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝑬𝒗𝒆𝒍𝒍𝒚𝒏𝒊𝒆, 𝒖𝒎𝒂 𝒋𝒐𝒗𝒆𝒎 𝒅𝒆 18 𝒂𝒏𝒐𝒔, 𝒄𝒐𝒎𝒑𝒍𝒆𝒕𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒄𝒖𝒓�...