𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔-VII

51 4 2
                                    

🄴🅅🄴🄻🄻🅈🄽🄸🄴

O rapaz - Que disse se chamar "Masky" - Disse que o "líder" deles precisava falar comigo.

Assim que ele saiu do quarto, Dr. Smiley se levanta e me olha.

- Venha. Vou te acompanhar até a sala do Líder.

- Não será preciso, Smiley.

Uma voz calma é ouvida na porta.

Me levanto e vejo um rapaz alto. O mesmo tinha cabelos marrom claros e olhos verdes, e em seu rosto continham cortes espalhados, o que me assustou..

- o Líder disse para eu levá-la até lá, então pode voltar para o seu laboratório.

O mesmo diz seriamente e se aproxima.

Smiley concorda com a cabeça e se retira.

- Venha, Evellynie.

O mesmo para ao meu lado e estica a mão.
Pego na mão do mesmo e me levanto.

- Qual seu nome?

Pergunto enquanto saímos do quarto, porém não recebo alguma resposta.

Logo chegamos em frente a uma porta. O rapaz bate na mesma, que se abre em seguida.

- Aqui está ela, Líder.

O homem se afasta e eu adentro na sala.

Meu corpo congela ao entrar no campo de visão daquele ser sem rosto. Fiquei com vontade de correr e gritar, mas a única coisa que pude fazer foi sentar na cadeira à frente do ser -ordens dele mesmo-.

- Obrigado, Liu. Retire-se por favor.

- Sim senhor.

O mesmo faz como ordenado e sai da sala, fechando a porta da mesma e me deixando sozinha com aquela coisa.

- Serei breve, Evellynie Hansley.

O mesmo se ajeita em sua cadeira e cruza as mãos, colocando-as em cima da mesa.

O encaro assustada e o mesmo logo percebe meu pânico.

- Não fique assustada. Ninguém aqui irá machucar você.

O rapaz suspira e se ajeita novamente.

- Você fez o que não devia. Você tirou fotos dos meus rapazes e procurou eles.

- E-Eu só queria saber quem eram os assassinos que matavam aqueles inocentes...

O respondi pela primeira vez.

- Você é policial?

O mesmo me "encara" e nego com a cabeça.

- Exatamente. Por que se mete no trabalho da polícia, Srta. Hansley?

- Como sabe meu nome?

O pergunto incomodada.

- Sei tudo sobre você.

O mesmo remexe alguns papéis.

- Evellynie Hansley, 18 anos. Trabalha de meio período como babá e estuda. Nunca conheceu o pai e não tem convivência com a mãe.

O mesmo volta sua atenção para mim novamente.

- Quer que eu continue falando?

Nego com a cabeça novamente.

- Imaginei. Bom... Você fez cosias erradas, você sabe disso.

- Certo, mas eu já paguei com meu erro. Vocês me sequestraram e me aprisionaram por um mês em um quarto sem uma entrada de ar ou de sol! Fiquei comendo pães e água!

Me altero um pouco ao perceber que aquele castigo ainda não era o suficiente para aquela coisa.

- Abaixe o tom de voz se não quiser voltar para lá.

O mesmo aumenta um pouco o tom de voz e logo abaixo a cabeça, sentindo medo daquela situação.

- Você não pode voltar para a sua casa.

O encaro perplexa novamente.

- O que quer dizer com isso?

Pergunto com medo da resposta.

- Não irei te matar. Você me parece interessante, então vai viver por um tempo, apenas não vai voltar para a sua casa.

O encaro em silêncio.

- você irá morar aqui com a gente.

Me levanto irritada.

- Eu nem sei quem vocês são! Eu não vou ficar aqui! A polícia vai me procurar e vão achar e prender vocês!

Tento sair da sala, mas o rapaz estala os dedos e aquele tal de Liu entra novamente.

- Leve-a para o quarto. Ela não está cooperando.

O mesmo disse seriamente.

- Mais um mês lá.

O rapaz disse sem se importar.

- O que? Não!

Grito e o encaro.

- Por favor, tudo menos isso!

O mesmo volta sua atenção para mim.

- Você vai colaborar com a gente?

Fico em silêncio.

- Olha garota. Não estou aqui para atender aos seus dramas e necessidades. Pelo contrário, Você está aqui para atender às Minhas necessidades, entendeu?

O encarei em silêncio.

- Eu perguntei se você entendeu!!?!

Faço que sim com a cabeça, assustada com o mesmo gritando.

- Ótimo! É melhor você cooperar conosco, ou se não eu mato você e mato sua mãe também. Sei o endereço de toda a sua família, então é melhor você ser uma boa garota daqui para frente.

Fico em silêncio encarando o rosto vazio daquele ser.

O mesmo me olha por alguns segundos e logo suspira, se afastando.

- Leve-a, Liu.

O mesmo segura meu braço e me puxa bruscamente para fora da sala.

- Eu sei andar!

Me debato nos braços do rapaz, mas de nada adianta. Quanto mais eu me mexo mais ele aperta meu braço.

Não demorou muito e chegamos a um quarto.

O mesmo não era grande, mas também não era nada pequeno. Havia uma cama de casal, um guarda roupa, uma escrivaninha e alguns quadros na parede. Também tinha uma planta em um vaso ao lado e a janela, que era tampada por uma cortina bege claro. Havia uma porta ao lado da cama de casal, perto da janela.

O mesmo me solta bruscamente, fazendo eu cair sentada no chão.

Fico em silêncio e o rapaz me encara.

O olho de relance e ele se agacha, ficando quase da minha altura.

- É melhor você obedecer aqui. Não dê uma de garotinha revoltada, pois ninguém aqui tolera isso..

O mesmo sorriu calmamente e me arrepiei de medo.

Ele logo se levanta e arruma o cabelo, jogando-o para o lado.

- Aqui será o seu quarto. Naquela porta é o banheiro. Tem tudo o que você precisa aqui. Não saia sem que alguém venha te buscar, ou se não vou te prender naquele quartinho novamente.

Fico em silêncio tentando evitar contato visual e o mesmo logo sai do quarto.

Respiro fundo e me deito na cama, cobrindo meu rosto com a palma das minhas mãos.

Por um instante me arrependo de ter procurado coisas quem nem a polícia se interessava...

Demorou tortuosos minutos, mas logo consigo pegar no sono.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Dec 03, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

𝒜 𝒫𝓇𝒾𝓈𝒾ℴ𝓃ℯ𝒾𝓇𝒶 𝒹ℯ ℋℴ𝓂𝒾𝒸𝒾𝒹𝒶𝓁 ℒ𝒾𝓊 Onde histórias criam vida. Descubra agora