Maestria e meditação (NSFW)

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*AVISO* Meu computador foi de comes e bebes e morreu depois de 12 anos de luta. Infelizmente com isso eu perdi TODOS os meus arquivos que já estavam prontos. Provavelmente vou estender o LoLTubro até Novembro pra compensar, e enquanto tenho de escreve tudoooooooo de novo, vou refazendo e atualizando os do LoLTubro 2020. Obrigada pra quem não desistiu de mim. Vocês são maravilhoses! *AVISO*

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Ah, as Primeiras Terras, um arquipélago gigantesco cercado de águas perversas lotado de magia em sua forma mais pura e selvagem. Lar de meus primos menos formosos Vesani e Caudamanto, onde Sai'En me presenteou com os segredos da floresta. Finalmente estava de volta a esse lugarzinho infeliz!

Sacudi meu corpo feito um cão molhado, desmanchando completamente toda e qualquer magia ilusória que utilizava para esconder minhas características animalescas vastayesas e inspirei o ar fresco e úmido do inicio da manhã. Estava totalmente atrasada para repor as proteções de meu espírito amigo. E quando digo atrasada é uns anos atrasada.

Ajeitei minha roupa o melhor que pude. Não costumava ser muito fã de roupas ionianas pelo tanto que cobriam, mas era necessário levando em consideração minha posição. Com um suspiro irritadiço, sai de baixo da sombra da árvore onde estava escondida e andei até eles, apenas cruzando os braços diante de suas mentes ocupadas com a meditação e esperei. Não tinha qualquer direito de apressa-los levando em consideração que apenas podia culpar a mim mesma pelo atraso.

"Está três anos atrasada." Sua voz firme e serena me fez fechar os olhos com força, já esperando pelo sermão que levaria. Sua estranha espada com lâmina verde estava de pé em sua frente, seu cabo virado para cima, flutuando apenas pela sua força de vontade e autocontrole. Ambos seus novos discípulos tentavam fazendo o mesmo com suas armas.

"Juro que se você contar aquela poesia sobre o orvalho, névoa e sei lá mais o quê outra vez, eu dou dois passos para lá..." Apontei para a ravina por onde o rio passava. "...e me jogo dali mesmo."

Seus discípulos, - um vastaya shimon com características de um símio, pelos brancos e um rabo de cavalo longo na cor do pelo, e uma jovem com cabelos castanhos -, fizeram uma expressão surpresa em sua meditação, perdendo a concentração e deixando as armas caírem. Seu mestre deu um suspiro e pegou a própria espada pelo cabo, terminando a própria meditação.

"Jun. Ting. Estão livres para ir."

Seus discípulos se entreolharam, confusos pela finalização repentina de seu treinamento, mas não vociferaram suas objeções. Eles se curvaram para o mestre e juntaram as mãos em uma saudação, antes de rapidamente nos deixarem a sós. Um enorme sorriso travesso se estampou em meu rosto.

"Ora, ora, olha só como o Pequeno Mestre Yi está todo crescido." Sem esperar seu convite dei um pulinho, subindo na pedra alta onde ele estava. Ele franziu as sobrancelhas e me respondeu friamente.

"Não me chame assim." Yi suspirou audivelmente, me fazendo sorrir ainda mais.

Seus sentimentos e emoções sempre estavam sob seu controle perfeito, porém, facilmente conseguia bagunçar todo seu auto controle. Sua paciência era quase infinita, entretanto, amava do fundo do meu coração encontrar brechas para irrita-lo. Yi sempre dizia que o Estilo Wuju exigia de seus praticantes uma mente clara, um coração calmo e um espírito quieto, portanto sempre que nos encontramos fazia questão de bagunçar sua cabeça e agitar seu coração, mas jamais, em nenhuma situação, conseguia perturbar seu espírito, independente de quanto tentasse. Mas sou uma mulher de convicção inabalável e jamais desistiria.

Entretanto, tinha um assunto mais urgente antes de perturbar sua paz interior.

Pulando da pedra e ficando de pé, juntei minhas mãos, agoniada com a quantidade de tecido. Não precisei abrir a boca para que Yi soubesse que deveria me seguir, e juntos, adentramos nas profundezas da floresta. Eu não tinha nenhum objetivo em especial com a floresta, apenas acreditava que um local um pouco menos acessado por seus discípulos seria melhor para o assunto delicado que queria tocar. Quando finalmente achei uma clareira e usei minha audição aguçada para verificar se estávamos sozinho, me sentei na grama fofa entre as raízes de uma árvore imensa e bati no lugar vago ao lado dela.

Oneshots do lolzinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora