Oneshots do lolzinho

Taunt e Ignite (NSFW)

**To passando momentos complicados e depressivos da minha vida, mas literalmente me pagam para escrever putaria, então me sinto obrigada. 

TW: Degradação leve, xingamentos, "revenge sex"

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Eu simplesmente me recuso a acreditar que quando finalmente achei um Darkin sentável e racional de tamanho comum, ele era um amalgama feito por dois gays e um homofôbico. Não, eu recuso. É impossível ser tão azarada assim.

Já havia semanas, quase um mês que estava viajando pelas areias infinitas de Shurima, fazendo trabalho mercenário a pedido de Nasus. Nada fora do comum. Expulse mercenários, caçe os caçadores ilegais de recompensas, lide com crias do Vazio, recupere os pedaços dos Brackern, dê um bom dia a Rammus... O de sempre. Mesmo que Nasus não pedisse, seria algo que faria por vontade própria.

Eu amava Shurima. O ar quente, poder usar pouca roupa, criaturas perigosas e magnificas, tesouros sem donos em qualquer lugar que olhar, andar de Dormun... Ah, amo esse lugar árido e vazio. Ele seria perfeito se não fosse um pequenino problema que me atormentava.

Não me alimentava a dias.

Ser o conceito encarnado de desejo é a pior tortura do mundo para alguém em Shurima. Ficar sem água e comida era aguentável. Ficar sem alguém para me alimentar? Definitivamente não. Contava que aquele Darkin com nome esquisito sem duas vogais quebraria esse galho pra mim, mas a única coisa que quebramos foi minha cara quando ele me disse que jamais teria relações levando em consideração que dividia o corpo com um casal. Pessoas que se amam, porque estragam o mundo dessa maneira?!

Bufei com irritação conforme entrei no quarto aberto e arejado do bordel de onde estava me hospedando. Escolhi esse lugar especialmente pois achei que os clientes me alimentariam o suficiente, porém, um monte de homem velho, cansados da vida árida e seca do deserto não são lá os mais duradouros dos banquetes. Me jogando confortavelmente nas almofadas macias espalhadas pelo o chão, não demorou para alguns minutos distraidamente observando a fumaça do incensário me fizessem puxar de dentro de meu sutiã a moeda dourada que Thresh havia me dado.

E se...?

Não. Balancei a cabeça com força, afastando a ideia. Não é como se fosse nossa primeira vez depois daquela de Noxus. Constantemente nos esbarrávamos por Runeterra, principalmente por Noxus, Demacia ou Águas de Sentina, e satisfazíamos um ao outro completamente. Porém, era inegável que Thresh e eu nos odiávamos.

Toda vez que nos encontrávamos, despertávamos nossos desejos mais violentos e agressivos só de ver o outro. Thresh tinha uma necessidade pela minha alma imortal, repetidamente deixando claro que precisava dela para se tornar tão poderoso quanto desejava ser. Obviamente, eu gostava muito de ficar viva, portanto constantemente lutávamos com tudo um com o outro. Lutas que acabavam quase sempre com o outro o mais perto do que um ser imortal pode chegar de morrer, antes de resolvemos nossa desavença na cama. Uma resultado que definitivamente me agradava, e que ao mesmo tempo me deixava totalmente frustrada já que Thresh só fingiria esquecer tudo até nosso próximo encontro. E nosso último encontro, aconteceu de ser justamente a última vez que me alimentei.

Não precisa pensar muito para saber que eu odeio deixar ele sair ganhando.

Em nosso último encontro, Thresh de um momento para outro decidiu que precisava de mim. Alguma festa da alta nobreza Noxiana onde apenas casais participavam. Parecia que algum dos convidados tinha informação sobre a localização de um artefato que interessava a Thresh, e ao contrário do comum, Thresh não estava muito afim de esperar para embosca-los em seu próprio lar no meio da noite. Thresh precisava de mim.