Complexo do alemão | babictor

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Victor 🌃

Ela chegou.

Um carro luxuoso para na frente da casa da minha madrinha, onde seria o churrasco, e logo vemos uma mulher loira cheia das joia saindo do carro, com sua bolsa chique.
Olho ao redor e todos pararam pra ver aquela cena. Carolina corre até a entrada e a abraça forte, e ela apenas dá um abraço meio forçado na minha irmã.

— cheguei minha família linda -  diz tirando os óculos dela.

— bem vinda de volta aurora! - minha madrinha a cumprimenta com seu tom de voz doce.

— ivete querida!, quanto tempo - ela abraça minha madrinha — não vai vir abraçar sua mãe victor?

— to bem aqui - sigo com a minha postura

— oh, tudo bem, você ainda tem raiva da sua mãe - diz fazendo aquele drama todo

— ainda bem que você sabe - digo num tom irônico

— victor tem como você ser educado pelo menos com a nossa mãe?

— oi aurora - forço um sorriso — feliz?

— vamos comer - minha madrinha ri nervosamente tentando quebrar o clima

— acho uma ótima ideia - babi vai em direção a cozinha

— você eu não conheço - diz aurora no tom nojento de sempre

— ah, meu nome é barbara, eu sou a namorada do seu filho - ela diz amigavelmente

— mt bonita, victor tem bom gosto

— obrigada!

reviro os olhos e vou pra cozinha pegar os pratos pra por na mesa.

Já estávamos todos na mesa comendo, carolina conversava animadamente com a minha mãe e ela só sorria.
Eu tenho pena da carolina, sinceramente.

— vejo que você superou rápido a morte da taina né victor - ela sorri bebendo seu refrigerante

aperto os punhos e respiro pra não surtar.

— eu não superei aurora, eu so segui em frente, ou você queria que eu ficasse com bloqueio emocional até morrer?

— bom na vai demorar muito até você ir estando nessa vida

— por que você só simplesmente não cala a boca e come?

— victor augusto, mais respeito com a sua mãe - ala tentando por bronca pra cima de mim

— quando você começar a me respeitar e a respeitar minha namorada, eu posso pensar

— depois teremos uma conversa a sós

— claro, tô doidinho pra esfregar algumas coisas na sua cara mesmo

o clima estava extremamente intenso, eu sabia que seria assim, ela sempre diz algo pra provocar algum ser.
o almoço finalmente acaba e fomos pra área da piscina conversar, minha mãe estava sentada numa cadeira afastada conversando com a minha madrinha, a face da minha dinda não tava nada boa, eu sabia que aquela puta ia colocar o terror na minha madrinha por causa de mim.

me levanto e vou em direção a elas, ou vocês esperavam mesmo que eu seria trouxa igual a carolina que só está olhando aquela situação e não se levanta pra fazer nada.

— algum problema madrinha? - pergunto

— nao querido, está tudo bem

— que bom que está tudo bem, mas agora vamos a babi tá te chamando!

— ok, outra hora se falamos aurora

— claro querida - diz forçando um sorriso e minha madrinha se retira — precisamos conversar!

— ok vamos lá - sorrio debochado só esperando oq ela iria falar

— eu sou sua mãe victor augusto, aquele jeito que você me tratou na mesa foi extremamente ridículo!

— você não é minha mãe! minha mãe é aquela mulher que está lá sentada falando com a minha mulher, e se você quer respeito aprenda a respeitar eu e minha mulher

— eu só comentei o quão você superou a taina rápido e você já começou a ser mal educado

— eu não superei a taina rápido, foram 3 anos tentando superar a morte dela, pra você foi rápido porque você se mandou quando ela morreu

— eu não queria que você morresse filho!

— ah jura? não me diga, uma mãe de verdade ligaria pro seu filho pra perguntar se ele está bem, mas ao invés disso você estava sentando pra aquele velho nojento do meu pai

— mais respeito comigo augusto!!

— respeito? quando você me respeitar eu te respeito, e faz um favor? fica longe da carolina, ela já sofreu demais por sua causa, deixa ela em paz ou - quando eu ia terminar ela me interrompe

— ou oq

— ou eu mesmo faço questão de te afastar, faz o favor de nunca mais voltar com essa cara ridícula aqui, e aliás você tem meia hora pra se retirar da festa

— você é patético, igual ao traste do ph, vai morrer igualzinho

— você conhecia muito bem ele né? certeza que sentava muito pra ele, você é patética e ngm daqui gosta de você só a minha irmã, e sabe de uma coisa? você nunca foi minha mãe, eu nunca te considerei mãe de alguém - saio dali e volto a me sentar com a babi e minha madrinha

— tá tudo bem amor? - ela susurra no meu ouvido

— estaria melhor se a gente estivesse agora lá em casa fazendo aquele sexo gostoso - ela bate no meu braço rindo

— idiota kkkkkk

— mais tarde bora amor, tô com saudade do teu corpo morena

— se continuar se comportando talvez - ela sorri e esconde o rosto no meu braço

olho pra frente e a aurora já estava se despedindo da carolina, ela me olha de relance e vai embora.

— amem senhor, ngm aguentava mais essa velha - mr diz pegando uma cerveja pra ele

— calaboca mlk kkkkkkkkkk - arthur diz bagunçando o cabelo dele

// bom dia
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