O Príncipe De Copas

𝓛𝓸𝓿𝓮 𝓐𝓷𝓭 𝓒𝓻𝓸𝔀𝓷

¡Notas Iniciais!

Bom dia/Boa tarde/Noite, meus queridos leitores!

Faço este capítulo com todo carinho e dedicação e espero que todos gostem desta minha volta ao Spirit!

(✅)Revisado

(✅) Português Galego (Palavras entre " ' ")

(✅) Glossário nas Notas Finais (Palavras entre " ' ")

(✅) Detalhes e mudanças incrementados pela autora (Higiene, comportamentos, etc.)

(✅) Idade Média/Idade Das Trevas/Trovadorismo (1446)

Boa leitura, e nos vemos nas "Notas Finais"!💖

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               ⸙𝕺 𝕻𝖗𝖎́𝖓𝖈𝖎𝖕𝖊 𝕯𝖊 𝕮𝖔𝖕𝖆𝖘⸙

- ... 'Perdón? - Eder disse lucidamente confuso com a sobrancelha arqueada. Vossa voz saira como um susurro, o que não era um problema, já que, ambos corpos estavam praticamente colados, então o príncipe ouviu-o bem. O nobre riu nasalmente sentindo um rubor a queimar em vossas bêlfas. O nobre sorridente levou vossas íris esmeraldas até o aldeão.

- Eu sei que parece demasiado rápido, e que, bem, fora repentino, todavia... - Agarrou-lhe a mão gentilmente e sorriu acariciando-a com o polegar - É a mais pura verdade, Eder - Eder arregalou os olhos - Eu.amo.vosmecê. - Disse o príncipe pausadamente em ênfase. Eder ficara de olhos bugalhados, vossos lábios abriam e fechavam mas não soltavam um som sequer, estava perpeplexo e sem palavras.

Os sentimentos de Eder eram mais confusos que ler em Latim. Eder sequer entendia os próprios sentimentos, não fazia a mínima ideia do que vosso coração sentia por Dragomir. Poderia ser um bom apreciador secreto do romance avassalador dos contos que roubara, mas, Eder nunca imaginou-se em algo realmente platônico, e agora que tivera tal descoberta sobre os sentimentos do nobre, entrou em pânico, entrou num confronto miserável com si mesmo em vosso interior, uma luta maldita e injusta entre vossa razão e vossa emoção. Eder encarou-o e mordeu os lábios nervoso.

- Eu... Eu tenho de ir! - Eder disse rápido e ríspido. Levantou-se logo em seguida com rapidez e apanhou desesperadamente uma das poucas peças de vossas roupas que estavam intactas.

- O que?! - Dragomir indagou levantando-se em seguida vestindo-se também para cobrir vossa nudez. Eder encarou-o e analisou-o dos pés a cabeça, parando no peitoral nu do mesmo. Eder mordeu os lábios e subiu para vossos olhos.

- Calças - Dragomir franziu o cenho e encarou as próprias pernas completamente cobertas pelo tecido. Encarou-o então confuso de sobrancelha arqueada - Eu preciso de calças! - Dragomir então encarou as belas pernas pálidas do aldeão que encontravam-se nuas, infelizmente, com uma camisa cobrindo até vossas coxas fartas cobertas de marcas, tampando a visão do paraíso. O príncipe mordeu os lábios sorrindo malicioso - DRAGOMIR! - Fora tirado de vosso transe assustando-se com o berro do menor.

- Ah, 'perdón - Dragomir virou-se para buscar algo que cobrisse as pernas do aldeão. Eder bufou pesado, cruzou os braços e esperou impacientemente. Dragomir voltara do armário do pai e pegara a primeira calça que vira. Voltara e entregou-a para o aldeão que pegou-a rápido.

- Agradecido. - Colocou a calça rapidamente e fechou-a (Tendo de apertar um pouco pela diferença de corpos) Mas por fim, estando coberto.

- Eder, vosmecê hai mesmo de ir...? - Perguntou o príncipe melancólico. Eder encarou-o apanhando os sapatos e mordeu os lábios morrendo internamente com a carinha de vira-lata abandonado que o príncipe fizera. Eder resmungou e decidiu não colocar os sapatos deixando-os pendurados em vossos dedos.