𝕰𝖕𝖎𝖑𝖔𝖌𝖚𝖊

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¡Notas Iniciais!

Bom dia/Boa tarde/Noite, meus queridos leitores!

Faço este capítulo com todo carinho e dedicação e espero que todos gostem desta minha volta ao Spirit!

(✅)Revisado

(✅) Português Galego (Palavras entre " ' ")

(✅) Glossário nas Notas Finais (Palavras entre " ' ")

(✅) Detalhes e mudanças incrementados pela autora (Higiene, comportamentos, etc.)

(✅) Idade Média/Idade Das Trevas/Trovadorismo (1446)

Boa leitura, e nos vemos nas "Notas Finais"!💖

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               - 𝕺 𝕻𝖗𝖎́𝖓𝖈𝖎𝖕𝖊 𝕯𝖊 𝕮𝖔𝖕𝖆𝖘 -

Um vento frio assobiou forte contra vossos ouvidos, a névoa estava alta, impedindo qualquer mísera brecha do olhar do homem. A neve ainda no chão, cujo conforme vossos passos aumentavam, o som do salto das botas amassando a neve ecoava. Dragomir rodou os olhos pelo local, com confusão, sem entender como sequer parara ali. O homem apertara a empunhadura de vossa espada com firmeza, tentando controlar o medo.

Era vosso reino, mais precisamente, na aldeia. Não fazia ideia do horário e do porquê tamanho silêncio ou vastidão. Não havia uma silhueta com si, estava só, somente o rei e o vazio agonizante. Dragomir engoliu o seco com dificuldade sentindo vossos pelos na nuca eriçarem, estava tão atento que podia ouvir as próprias correntes sanguíneas trabalharem ao medo e adrenalina, qualquer mísero movimento brusco, ativaria o nobre.

Um som alto ecooara. Dragomir num único movimento manejou a espada, porém, não passava dum único corvo que voara da árvore morta para o céu a crocitar. Dragomir estalou a língua no céu da boca e franzira o cenho.

- Pássaro idiota. - Guardara a espada e assoprara uma mecha de cabelo caída em vosso olho. O pássaro pousara sobre a cruz de ferro da igreja e ficara crocitando para o rei, como se falasse com o mesmo.

Dragomir franziu o cenho e um corujar agonizante rasgou-lhe os tímpanos. Dragomir tampou os ouvidos e olhou para cima. Uma rasga mortalha pousara em cima da grande cruz e corujara junto com o crocitar do corvo, ambas aves olhando fixamente para o rei. Dragomir engoliu o seco.

- Merda... - Resmungou olhando as aves da morte.

Dragomir rodou os olhos naquela vastidão e logo vira um bando de corvos a voarem em círculos logo a frente. Dragomir engolira o seco. "O que mais teria a frente onde os pássaros da morte cantam?" Pensou o rei e corajosamente apanhara a espada novamente, permitindo-a brilhar na pouca claridade ali presente.

Dragomir então andara em direção ao bando de corvos, o queixo erguido e o coração quase a sair pela garganta. E então o som da neve a amassar em vossos pés mudara, fora um som líquido. Dragomir franzira o cenho e olhara para os pés. Vossas mãos suaram brutalmente o coração parecia ter parado. Era sangue, havia um horrível rastro de sangue no chão cujo assustava o rei cada vez mais, ainda mais assustado, ao ver algum cadáver a frente. Dragomir engoliu o seco.

- O que... ? - Disse numa voz falha. Ao tentar enxergar a distância, uma forte pontada de dor de cabeça atingiu o nobre que gemeu baixo em dor. Feições de pessoas desconhecidas passavam por vossa mente como um raio, vozes rodavam ao vosso redor falando coisas sem nexo algum. O rei ajoelhou-se em dor apertando os próprios cabelos tentando expulsar tais alucinações, foi quando tudo ficara escuro e o rei apenas enxergava o próprio corpo.

O rei olhara ao redor buscando qualquer cor, qualquer coisa que fosse trazer-lhe clareza, mas falhara miseravelmente. Dragomir gemeu baixo em dor e novamente o silêncio fora rompido, mas desta vez, por apenas uma voz.

O Príncipe De CopasOnde histórias criam vida. Descubra agora