Cap 57 Julian

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Ao sair de lá eu fui direto pra uma biblioteca local, meu foco não era os livros mas sim os computadores, me sento e pesquiso sobre a familia do Dainan e ao ir a fundo já até sei oque fazer.
Saio da li indo direto pro hospital, ja era muita tarde, ninguém estava lá, presumo que todos tenha ido pra casa, procuro a Sonia pelo hospital até que acho a mesma.
Conversamos por um tempo e pergunto qual é a situação da Jennyfer.

- De verdade? Fisicamente ela vai ficar bem logo logo, agora emocionalmente eu já não posso dizer o mesmo.
Eu devia ter matado aquele desgraçado do Crowley, demonio asqueroso.
- Ela vai precisar muito de vocês agora.
Sorri.

- Pode deixar com a gente, quando se trata de virar um chiclete no sapato essa familia sabe bem fazer o trabalho.

Ela da um pequeno riso.

- Eu que o diga.

Rimos. Assim que ela se vai me sento na poltrona e fico ali até o amanhecer.
São nove da manhã e o horario de vizitas esta liberado, caminho até o quarto dela, sorri ao ver os dois dormindo na cama, que eles tenham por um longo tempo oque eu não pude ter... a porta estava trancada mas dou o meu jeitinho de caçadora, entro no quarto com cuidado e me sento no sofá. Alguns minutos depois a Sonia chega com o café da manhã da Jenny, ela deixa o carrinho ao lado da cama e acorda o Sam com cuidado.

- Sam, querido acorda.

Nem precisa de muito e ele já abre os olhos, ele olha pra Sonia assustado e em seguida olha pra Jennyfer.

- Aconteceu alguma coisa com ela?

Ele se senta ainda olhando pra Jennyfer.

- Não, se acalme meu anjo, só vim trazer o café da manhã pra ela, vai se trocar, eu trouxe algo pra você comer também.

Ele suspira aliviado.

- Tudo bem.

Assim que ele levanta da cama a Jenny seguro o braço dele.

- Não me deixe sozinha...

Ela fala com dificuldade, ele se vira pra ela.

- Eu não vou.

- Sam.

Os olhos dela se enchem de lagrimas.

- Ei calma, vem cá.
Ele a ajuda a se sentar e abraça ela, depois de alguns minutos ele olha pra ela.
- Gosta do Sam cheroso né?
Ela ri e da um tapa leve no peito dele.

- Seu idiota.

- Eu também te amo.

- Amo você.

- Eu só vou me trocar, escovar os dentes e ja volto, não vou muito longe, vou usar o seu banheiro, eu volto em segundos, ai vou grudar em você igual a um pouvo.
Ela sorri, meu Deus como isso me lembra tanta coisa.
- Tudo bem? Posso ir agora?

- Pode, não demora.

Com isso ele vai pro banheiro, a Sonia coloca a mesinha acima do colo dela com o café da manhã, e enchuga as lagrimas dela.

- Vai ficar tudo bem, você é forte querida.

Ela da um sorrisso tristonho.

- Eu tento ser des do dia que nasci Sonia.

- A mas pura verdade.
Elas olham pra mim.
- Você e o Sam me fez lembrar do seu pai e eu, quando você nasceu, quase morreu umas tres vezes, e meu maior medo era perder você.
Dou um pequeno riso.
- E a vida me fez perder de certa forma...
Suspiro.
- Seu pai correu atrás de muitas coisas pra te manter viva, e conseguiu, eu sempre vou ser grata a ele por salvar você e por mi salvar.
Respiro fundo e engulo o choro.
- Bom, sim, mudando completamente de assunto se precisar de ajuda depois do café pra tomar um banho eu posso te ajudar.
Ela balança a cabeça positivamente.

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