Capítulo 7: Thinking Out Loud

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Marília P.O.V

Entrei no elevador, estava destraida no celular, quando alguém entra:

- Veio me ver? - perguntou Lauana

- Com certeza não! - eu disse com um sorriso falso no rosto

- Eu sei que ainda sente algo por mim Mali. - ela disse

Ela me puxou e me beijou. Ela pode ser uma filha da puta que machucou meu coração, mas ela beija bem. A afastei bruscamente, assim que o elevador parou, eu sai do mesmo, ia caminhar até a escada, quando parei:

- O que eu sinto por você é nojo Lauana - eu disse me virando para ela

Fui até as escadas, desci correndo, em segundos estava fora do prédio. Subi na minha moto, coloquei meu capacete, e acelerei. Lauana gostava de me tirar do sério, e é apenas o segundo dia do ano letivo. Fui até a galeria do Omar, estacionei, desci da moto e entrei:

- Hey papito - eu anunciei minha entrada

- Hey Mali. E ai, vai precisar de muita coisa lá? - perguntou Omar

- O mesmo que uso sempre - eu disse abrindo minha mochila

- Como você economiza tanta tinta? - ele perguntou rindo

- Anos fazendo a mesma coisa! Aqui estão as pastas - eu disse colocando as mesmas sobre a mesa - E vou começar o trabalho lá amanhã.

- Algum motivo especial para começar tão cedo? - ele perguntou

- É de uma amiga da escola! - eu disse

- No mínimo a garota que você está apaixonada ou ficando - ele disse

- Para de ser besta. Vou nessa que estou morta - eu disse

- Amanhã te ligo quando tudo estiver pronto. - ele disse

- Te vejo amanhã - eu respondi

Nesse momento só queria minha casa. Voltei para minha moto, e acelerei. Não estava muito longe de casa, então cheguei rápido. Mazé já havia ido embora, ou seja, sozinha na prisão que eu chamo de casa. Luísa foi sair com alguém hoje, não faço a mínima ideia de quem seja. Larguei minha bolsa encima do sofá, fui para a cozinha, peguei uma garrafa de cerveja, me sentei no sofá e meu celular começou a tocar

Ligação On

- Alô? - perguntei já que o número não estava cadastrado

- Oi Mendonça - disse uma voz feminina

- Como conseguiu meu número Henrique? - perguntei

- Como sabe que sou eu? - disse Maraisa

- Reconheci a voz, e só você, além dos professores, me chamava de Mendonça - eu disse buscando meu fone

- Já terminou os exercícios? - ela perguntou

- Faltam três. Vou terminar agora - eu disse levando a mochila até a cozinha

- Casa silenciosa a sua - ela disse

- Estou sozinha em casa, como sempre - eu respondi colocando os cadernos encima da mesa da cozinha

- Seus pais trabalham o dia todo né?! - perguntou

- Não gosto de falar disso, desculpa! - eu disse

- Tudo bem. - ela disse

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