The Slytherin Princess | Draco Malfoy

4.

"Significado de preocupação:

1. Prevenção, opinião antecipada, ou a primeira impressão que uma coisa fez no ânimo de alguém.

2. Ideia fixa e antecipada que perturba o espírito a ponto de produzir sofrimento moral."

Chego 20 minutos antes do combinado na biblioteca para pegar um bom lugar, geralmente as 15:00 ela costumava encher.

Pego um lugar no fundo deixando minha bolsa e minha capa na mesa.

Vou em direção a seção de poções e pego alguns livros que acho que seriam úteis.

Quando volto a mesa Malfoy já estava lá, exatamente as 15:00, pelo menos ele é pontual.

Coloco a pilha de livros sobre ela e me sento de frente a ele.

— Acho que é melhor nós começar pelo resumo, depois fazemos a poção, pelo o que eu li demora em média uma semana para ficar pronta.

— Você é bem apressadinha né, deveria relaxar um pouco, temos 1 mês para fazer isso.

— Eu sei, mas tenho coisas mais importantes para fazer do que um trabalho de escola, então quero terminar logo.

Mentira, eu não tenho absolutamente nada para fazer, só quero ficar o menos tempo possível com Malfoy.

Pegamos um livro cada e começamos o trabalho, já tinha se passado em média 30 minutos.

Vejo que as vezes ele me dá olhadas com o canto de olho, mas finjo não perceber, ele conseguia ser bem incoveniente quando se tratava de garotas.

Ele fecha seu livro indicando que já tinha terminado, após um tempo eu resolvo ir pegar outro livro.

Me levanto e vou até a seção de poções, aquele corredor estava vazio e com pouca luz.

Acho o livro que eu preciso e fico na pontinha do pé para tentar alcançar esticando meu braço direito, mas era muito alto.

Vejo uma mão indo em direção ao livro, me viro e meus olhos se encontram com um azul tão forte quanto o mar.

Estávamos perigosamente perto um do outro, fazendo com que eu sinta sua respiração contra mim.

Ele da um passo para trás e me entrega o livro, ele se vira e volta para a direção de onde veio.

— Deveria usar uma saia mais comprida Riddle, não deve querer que os outros vejam seus glúteos.

Sinto-me corar fortemente e o sigo.

— Seu insolente pervertido, não deveria sair por aí olhando a bunda dos outros.

— Meio difícil não olhar com esse pedaço de pano que você chama de saia. - O loiro se senta na mesa e eu fico parada o olhando incrédula.

Uma raiva me consome por completo e eu jogo o livro que estava em minhas mãos junto com os outros.