Olá, amores. Alguém querendo embarcar em mais uma história Karlena?
Toda a história é baseada em algumas músicas que pra quem já conhece, vai perceber de primeira. Caso não conheçam, eu fiz uma playlist na ordem cronológica da história e que ajuda muito a visualizar o romance. Espero que assim como eu, vocês amem as personagens e acompanhem o restante da história. Então é isso, boa leitura S2
OBS.: A playlist vai ficar disponível aqui no perfil, na seção de links.
-PoV Lena-
Meu primeiro ano de treinamento como uma Sniper foi muito incerto. Eu me candidatei a vaga e durante a seleção fui informada que o fato de ainda não ter uma família poderia prejudicar minha contratação. Inicialmente, aquilo me gerou uma certa revolta, eu sempre fui uma excelente atiradora e não poder exercer a função por ser sozinha chegava a ser até triste. Mas depois eu entendi os motivos, a polícia tem receio de colocar atiradores com "sede de sangue", já que porque o objetivo não é apenas matar, e sim eliminar riscos, escolher tirar a vida de alguém é sempre nossa última opção. Por isso, os psicólogos da polícia sempre optam por agentes que tenham família, porque assim eles entendem melhor o que é ter algo a perder, e sempre irão pensar dez ou cem vezes antes de atirar pra matar alguém.
O que me fez ganhar uma chance como Sniper, foi o fato de subentenderem que por eu ser mulher, seria mais cuidadosa com a vida, como um instinto materno ou algo assim, o que não é nem um pouco mentira. Pela primeira vez na história, meu gênero foi uma vantagem no meu trabalho onde mais de noventa porcento da equipe é composta por homens.
Foi um ano inteiro de sessões diárias com uma psicóloga, até ela me liberar pra o treinamento mais pesado de disparo. Foram dois anos treinando por doze horas seguidas pra nunca errar um tiro sequer, e sem falsa modéstia, eu realmente nunca errei.
O melhor de tudo é que ainda permaneço trabalhando com a minha amiga, Alex Danvers. Ela é a melhor parceira que eu poderia ter ao meu lado, e me conhecer desde criança fez com que ela diversas vezes entendesse minha mente estranha mais do que eu mesma.
-Quantos metros, Alex? -perguntei depois de longos minutos analisando a situação.
-Exatamente cem metros. -ela respondeu sem tirar os olhos da luneta.
Nós duas estávamos no teto de uma casa e já tinha quase um hora que um senhor fazia uma criança de quatro anos refém dentro da própria casa. Ele segurava uma faca peixeira nas mãos e mantinha a criança encostada na porta da sacada, que era de onde ele conseguia conversar com os negociadores que estavam na calçada e falavam com a ajuda de um megafone.
-Vento? -voltei a perguntar.
-Nove quilômetros por hora. -Alex me respondeu enquanto verificava todas as informações que eu pedia com a ajuda dos equipamentos de alta precisão.
Ela também recebe por mim todas as informações pela escuta enquanto eu me concentro. Ela verifica o ambiente ao nosso redor e principalmente o trajeto em que a bala irá percorrer até o alvo. Seria impossível fazer aquele trabalho de forma tão eficiente sem ela.
-Sinal verde, Lena. -ouvi minha amiga dizer me informando sobre a permissão que o comandante me deu para atirar.
Quando isso acontece, é porque não houve sucesso nas negociações e os outros policiais não conseguiram invadir a casa de forma segura. Agora tudo estava em minhas mãos, eu era a única que poderia resolver aquilo.
Naquele momento, Alex ficou totalmente em silêncio, respirei fundo e esvaziei meus pulmões devagar algumas vezes até manter um ritmo de respiração onde meu corpo mexesse o mínimo possível.
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A Cor do Amor (Karlena)
Fanfiction[CONCLUÍDO]Lena Luthor é uma Sniper do FBI que trabalha ao lado da melhor amiga de infância, Alex Danvers. As duas estudaram juntas, treinaram juntas e entraram para o departamento de polícia no mesmo processo de recrutamento. Mas além de todas essa...