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"querida vizinha do andar de cima, por favor, pare de marchar pelo apartamento,seus passos fazem um barulho enorme e nos incomodam há meses. Por favor, comece a andar normalmente, nós não aguentamos mais

       com amor, seus vizinhos do 430."

-- mas que filhos da puta! - voziferou,
amassando o bilhete e o jogando fora.- acredita nessa porra? comece a andar normalmente- repetiu com uma voz sarcástica- vai tomar no cu, 430. Quando eles ficam gemendo até cinco da manhã, não tem problema, né!?- bufou enchendo um copo de água e o tomando em poucas goladas.

-- reclame com eles, não comigo- sua irmã disse brava,em seguida dão uma mordida no seu pão que estava em mãos- eu preciso mesmo ir para a escola hoje?- você a encarou de sobrancelhas arqueadas, cruzando os braços.

-- e tem algum motivo para não ir?

-- não

-- Margot... - semicerrou os olhos, a vendo suspirar em seguida.

-- tem uns garotos que ficam me incomodando... dizem umas coisas nojentas e ontem tentaram tocar em mim.

um longo suspiro escapou de seus lábios,espantou a tensão de seu rosto e sentou-se na frente dela, Margot era uma garota linda, tinha seus quinze anos e todas as qualidades possíveis. Você a criou desde os seis anos, vocês não tinham os melhores pais do mundo, então desde que se lembrava, sempre foi vocês duas.

-- vamos conversar... quando um garoto,um homem,quem seja, estiver enchendo a porra do seu saco,você manda ele parar. Mas com firmeza, pode xingar, seja o que for, o mantenha longe de você.

--eu já fiz isso Maggie, não funcionou.

-- se não funcionou, de um soco nele. Eu já te ensinei algumas coisas básicas sobre defesa pessoal, use isso contra eles toda vez que mexerem com você, e não tenha medo, pode fazer eles sangrarem, eu não me importo, quem reclamar vai se ver comigo depois. Nós somos mulheres, Margot, ou seja, somos superiores a todos os outros seres, não ligue se disserem o contrário. me entendeu?

-- entendi- Margot disse com um sorriso querendo crescer em seus lábios- e se eu for expulsa? sabe...violência não é permito.

-- e assédio é? quem der um pulo contra você, eu mesma resolvo, aquele seu diretor não é de nada perto de mim, ou é?

-- não, não é- ela deu risada e tomou um gole do seu café- então vai me levar?

-- claro né, como sempre, vai escovar os seus dentes, já tá atrasada

ela assentiu,virando todo o café que tinha na xícara direto para sua boca, e em seguida, foi correndo direto para o banheiro. Você deu risada e foi arrumar a mesa,botando as coisas na pia. Enquanto Margot terminava de se arrumar, você se sentou no sofá e ligando a TV.

--nessa madrugada de quinta feira, dez viaturas passaram perseguiram um carro, onde o motorista estava armado com uma metralhadora,atirando infinitamente contra os polícias.- seus olhos ficaram na tela, vendo a imagem de um possível helicóptero, gravando um carro preto dirigindo feito louco pela rodovia. -o paradeiro do motorista até agora eu desconhecido, mas temos certeza de que as forças polícias...

-- inúteis- você disse desligando a TV- MARGOT!

-- tô indo, cacete!

você se levantou do sofá, pegando as chaves do carro e a esperando na porta. Assim que a mais nova chegou na porta, você trancou a porta e foram direto para o elevador, até o caminho da garagem vocês foram falando qualquer coisa. Margot estudava um pouco longe, estão vocês sempre precisavam ir mais cedo para ela não se atrasar.

adrenalina, vinnie Hacker Onde histórias criam vida. Descubra agora