Capítulo-02

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Quando amanheceu e o primeiro raio de sol atingiu minha janela, eu já estava acordada e ainda extasiada com a bela criatura que teve sua confiança em mim, algo que eu jamais sonharia com algo assim.

Levantei da cama e caminhei para fora do meu quarto, eu estava acompanhada de um guarda, fui conduzida até um lindo jardim onde aconteceria a cerimônia de casamento.

Fico pensando em como meu pai e Alicent estão, devem ter me amaldiçoado até o último Targaryen nascer, não... os Targaryen existiram por toda a eternidade, sendo como os de sangue puro ou bastardos como eu.

(...)

Lucerys segurava minha mão enquanto fazíamos o ritual, era estranho saber que eu estava me casando, mas estava feliz por esta Livre de meu tio Daeron.

Quando as últimas palavras foram ditas era hora de eu e meu marido agora darmos um beijo, nosso primeiro beijo...

— Eu entendo se não quiser, minha mãe vai entender também. — Lucerys era um doce de rapaz mesmo.

— É meu dever ao menos beijar você, meu marido. — Ele sorriu e de aproximou, seus lábios tocaram os meus num beijo simples e suave.

— Vamos evoluir aos poucos para você se acostumar.

— Certo. — ele sorriu e nos viramos para nossa pequena plateia.

— Minha Mãe, creio que deseja uma breve comemoração.

— Na verdade, eu gostaria de conversar mais com minha nora amanhã.

— Claro, majestade.

—Sendo assim, vamos ao jantar para comemorar.

(...)

O jantar estava muito agradável, a música que tocava era excelente, até o Príncipe Jacaerys erguer seu copo.

— Desejo um ótimo casamento ao meu irmão e à minha cunhada. Bem-vinda à casa Targaryen oficialmente, Jhaena. Se bem que meu irmão tem o sobrenome Velaryon...

— Ele não deixa de ter o sangue Targaryen em suas veias, meu cunhado. — me pronunciei, olhando ele de uma forma respeitosa.

— De fato, um brinde a vocês.

Levantamos nosso copo a ele, olhei Lucerys que me encarava com um pequeno sorriso.

— Creio que seu sorriso seja por estar diante de uma bela dama?

— Meu sorriso é por ter uma esposa que queira me defender e não me matar.

Arregalei os olhos com o comentário, o que ele quis insinuar com isso...

— Está na hora de vocês aproveitarem a noite de casados.

Olhei para Daemon que encarava o enteado com um sorriso esperto.

— Nos vemos pela manhã, minha querida.

Fizemos uma reverência e seguimos para o quarto dele, ou melhor... o nosso.

(...)

— A Rainha desejava ficar sozinha com o marido dela ou era coisa da minha cabeça?

Perguntei, ajeitando meus cabelos em uma trança enquanto Lucerys tirava a camisa.

— Acredito que ambos queriam um momento a sós. Minha mãe o ama desde sua adolescência, antes mesmo de se casar com meu pai.

— Leanor Velaryon, seu pai, era para ser o senhor das marés, certo?

— Ele morreu, há boatos de que ele ainda está vivo com o amante.

— Boatos não são confiáveis

— Me casar com a filha bastarda de Aegon, O Usurpador, também é não confiável. Mas minha mãe escolheu confiar em você e casá-la comigo.

— Você já era prometido...

— Assim como você, Rhaena encontrará um bom marido, não tenho dúvidas.

— Me sinto mal, ela espera por você há anos.

— Eu nunca fui muito próximo dela. Na verdade, eu estou feliz por me casar com você.

— Ter uma Targaryen bastarda não é tão bom assim, Vossa Alteza.

— Então por que eles iriam casar você com o Daeron?

Eu também não entendi, pensando melhor... se eu era uma bastarda, essa união não seria vista com bons olhos.

— Não faço ideia. Otto achou que seria uma ótima ideia e sugeriu a Alicent, que levou ao meu pai e ele aceitou.

— Você nasceu com as características de um Targaryen legítimo, não tem como falar que você é uma bastarda.

Agora que ficamos em silêncio, vejo que Lucerys porta somente a calça, ele se deita ao meu lado e eu suspiro, nunca me deitei com homem algum, ou até mesmo nunca vi um despojar somente de uma calça.

Acho que ele deve ter notado minha aflição porque ficou me olhando com um sorriso.

— Não se preocupe, não irei lhe fazer mal. — Ele se aproxima mais de mim na cama, tocando meu rosto. — Não vou tocar em você até que esteja pronta.

— Se o casamento não for consumado, então não é um casamento completo.

— Você quer isso? — Eu queria, pelo jeito que meu corpo estava eu definitivamente queria. Acenei com a cabeça. — Terei calma com você.

Ele se aproxima e toca meus lábios com seu polegar, fecho os olhos ao sentir seus lábios nos meus, aquele fogo queimava em minha garganta e aos poucos fui conseguindo acompanhar beijo, dessa vez era diferente do que ele havia me dado quando casamos em frente à sua família.

Era um beijo de verdade, com desejo e luxúria.

— Você é maravilhosa. — ele disse em seu perfeito Valiriano.

— São os olhos do meu marido. — respondi do mesmo jeito.

— Então você sabe Valiriano... eu falei na antiga língua porque fiquei tentado em saber.

— Eu lembro de uma mulher me ensinando, ela cantava músicas nessa língua pra mim.

Sorrio ao lembrar disso, nunca soube quem era essa mulher, lembro vagamente de seus olhos.

— Você me lembra alguém, os seus olhos...

Lucerys me olhava como se estivesse dentro da minha alma, e aquilo me excitava.

— Me beije, faça-me sua hoje.

Ele me deitou na cama e seus beijos quentes espalhados em minha pele me queimava, nunca senti tal sentimento antes.

— Me avise se eu machucar você.

Concordo e ele continua, minha camisola é tirada de mim, me deixando exposta para ele. Eu nunca havia ficado assim, era estranho ver como ele me encarava, eu não sabia definir os sentimentos que sua expressão transmitia.

— Você é magnífica, feita pra mim. — seus lábios vieram de encontro aos meus e fui tocada intimamente por ele, seus dedos fizeram meu corpo todo se afundar em um mar desconhecido. — Você está tão molhada para mim.

Senti quando um dedo entrou em minha carne, comecei a gemer baixo, o suficiente para Lucerys escutar.

Sua boca foi para meu seio, sua língua sabia exatamente o que fazer, e como sabia...

— Luce... Lucerys... — seu nome era mais como um gemido do que sussurro em minha boca.

— Eu preciso experimentar cada parte do seu corpo.

Fechei os olhos com força ao sentir sua língua em contato com o meu sexo, aquilo estava além dos limites de minha capacidade de raciocinar, ele chupava e beijava depois, somente para entrar com mais um dedo em mim, a investida que Lucerys me proporcionava com a língua. Seu nome escapava de minha boca, não em gemidos baixos...

Eu sentia algo em minha barriga crescendo, algo que iria explodir a qualquer momento, Lucerys não permitiu que a sensação continuasse e isso me fez olhar para ele.

— Não fique brava. — ele retirou a última peça que estava em seu corpo e voltou para mim, se posicionou entre minhas pernas e me encarou com um sorriso. — Não posso prometer que não vai doer, mas será passageiro.

— Confio em você.

Foi naqueles olhos, naquele toque, naquele homem que eu me vi perdida, senti ele por completo. Doeu, mas foi como Lucerys prometeu, a dor foi apagada por uma onda avassaladora de prazer que eu achei que não era possível.

— Droga, Jhaena, você é esplêndida.

Meus gemidos foram ficando altos a cada investida do meu marido, minhas mãos estavam em suas costas e eu via o rosto dele vibrar com o que fazíamos, ele havia chegado no seu limite ou foi ao menos o que achei quando ele se levantou e caminhou até o jarro de água.

— Nossa noite está apenas começando, minha Senhora. — ele diz, se deitando e me puxando para mais um beijo.

Meu marido tinha um fogo de outro mundo.
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Eeeeeeee, tô pegando o jeito de novo então tenham paciência comigo.

Eu gostaria de agradecer a kitkat_fanfics pela ajuda com a Revisão também, obrigada meu bem.❤

𝐎 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐨 𝐁𝐞𝐢𝐣𝐨  /  𝑳𝒖𝒄𝒆𝒓𝒚𝒔 𝑽𝒆𝒍𝒂𝒓𝒚𝒐𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora