Capítulo 5 - "Bonecas russas"

5 0 0
                                    

Nas mãos do "diabo humano" um presente era embalado, era brinquedo de criança mas com o sentido de ser algo maléfico

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Nas mãos do "diabo humano" um presente era embalado, era brinquedo de criança mas com o sentido de ser algo maléfico. Imagine alguém que te vigia dia e noite através dos olhos de um "encanto" maldito, qualquer garotinha ficaria deslumbrada com "aquelas coisinhas'', mas mau sabia a criancinha que obtivesse "isso" poderia ser a causa de sua desgraça, seria uma incógnita para qualquer pessoa adulta pensar que um "mimo" de uma garotinha seria algo perigoso e ao mesmo tempo perturbador.
Vanessa estava fazendo compras no mercado com a empregada Eudora, E o senhor Meireles tinha ficado algumas horas com Emilly antes dela voltar, enquanto ele estava em seu escritório e com as portas fechadas, a menina estava no quintal da casa. Emilly estava brincando com cãozinho Bobe de correr pela grama, ela pega a bolinha amarela dele e joga, o animalzinho pega e faz uma carinha para que ela jogue outra vez, a garota arremessa a bola, só que caí na piscina, a menina se aproxima e tenta pegar, mas a bolinha está um pouco afastada, do nada o cachorro começa a latir ferozmente e a gata começa a se arrepiar inteira, a criança não presta atenção nisso e quando ela menos espera, sentiu duas mãos em suas costas a empurrando com toda a força, ela caí de cara na água. A pobrezinha não sabia nadar e já estava afundando, mas ela aínda consegue vê uma silhueta parada e em pé na ponta da piscina olhando afiado e sorrindo de orelha a orelha, o cachorro começa a morder as pernas "daquela coisa", só que a "criatura" pisa na pata do pobre animalzinho que depois da um grunhido se afasta, e logo em seguida "esse diabo" falou algo como...
_Vim te buscar, mas levarei seu corpo cheio de água.
mas alguém de dentro da casa vem se aproximando, quando Meireles finalmente chega no quintal, não há mais ninguém, só Emilly se afogando na piscina. Ele dá um mergulho e salva a garotinha, por pouco ela não morreu, tinha engolido um montão de água.
_Emilly!! Você está bem?! O senhor Meireles fica bastante preocupado.
_Acho que vou ficar. E depois ela dá uma tossida.
_A Vanessa vai me matar quando souber!.
_Senhor Meireles...
_E você realmente está bem?.
_Sim, mas...
_E se você pegar uma pneumonia!
_Paiiii!!! A menina chama a atenção dele.
_Pera... Oii? Ele fica parado no tempo.
_Tive que dizer a palavra "pai", deu certo! O senhor não me deixava falar!.
_Você me chamou de pai!. O senhor Meireles fala com um sorriso bobo.
_É que eu sempre presto atenção nas discussões de Vanessa com o senhor, as vezes você não deixa ela falar, então ela solta um "pai", entendeu?.
_Sim, mas não vejo problema em ter duas filhas!.
_O senhor tem idade de ser meu avô! A menina segura o riso.
_Para uma garotinha, você é bem levada né!. O senhor Meireles fica rosado de vergonha.
_Paiiii! Uma voz ecoa de dentro para fora da casa.
_Dessa vez não fui eu!.
_Vocês estão tomando banho na piscina em um céu nublado como esse?. Vanessa arqueia as sobrancelhas.
_É que... A Emilly caiu na piscina.
_opa! Espera um pouco! O que o senhor disse?. Vanessa fica pálida e com os olhos arregalados.
_Que eu caí na piscina e quase me afoguei?.
_O queeeeê?! Pai, eu não mandei o senhor ficar de olho nela?!. Vanessa fala e berra ao mesmo tempo.
_É bom você baixar seu tom de voz! O senhor Meireles cruza os braços e olha fixamente para a filha.
_Venha, Emilly! Comprei umas roupas novas e quero que você prove. Vanessa fala e olha para o pai com o olhar muito feio.
_Depois conversamos, Emilly! Meireles se despede da menina.
No quarto, Vanessa mandava a menina vestir algumas roupas bem lindas, ela tinha comprado sapatos, vestidos e brinquedos também. Emilly se sentiu bastante feliz e ao mesmo tempo segura, o senhor Meireles aparece na porta para se despedir, pois ele iria para ir buscar sua roupa, era um dia bastante importante para ele.
_Olha, filha, comprou o smokin que eu pedi?.
_Sim, pai, o senhor vai ter que ir busca.
_Hoje a noite será muito importante, é minha posse para eu ser delegado!.
_Sim, eu sei! Estou ansiosa também!.
_Certo! Ah! e... Emilly, quer vir comigo?.
_Sim... Vanessa a interrompe.
_De jeito nenhum! Você quase morria hoje, imagina se sair com ele, vai ser atropelada!.
_Não seja exagerada! Eu te criei, e olha a carrancuda que se tornou!.
_Que seja! Vamos senhor Meireles!.
_Que teimosa!. Vanessa finge está irritada.
_Definitivamente, ela está aprendendo com você, Vanessa! O senhor Meireles dá um risada, e depois Emilly e ele estão saindo.
_Por favor, pai! Não tire os olhos dela!.
_Pode deixar!.
Então ele tira o carro da garagem e a menina entra depois.
Durante o passeio de carro, o senhor Meireles volta ao assunto da piscina e pergunta o que Emilly queria dizer para ele.
_Bom... O que você queria me falar naquela hora, depois do incidente?.
_É que... Alguém... Ela para no meio da frase.
_Alguém, o que?. O senhor Meireles fica curioso.
_É que me empurraram.
_Quem te empurrou?!.
_ Foi a "criatura".
_Santo Deus! Isso foi culpa minha, se eu tivesse de olho em você, isso não teria acontecido!.
_E se acontecesse, mesmo que o senhor estivesse lá?.
_Então o caso já estaria resolvido! Pegaríamos aquele ''monstro".
_Talvez... Mas algo me diz que se meter com ''aquilo" é muito perigoso.
_Você e sua prudência, criança.
_Eu tento ser cuidadosa, só isso! Não quero que as pessoas se machuquem por minha causa!. A menina fica triste.
_Não devemos temer ao mal, o que me deixa bastante irritado é que eu já tinha falado com a Vanessa para instalar câmeras no jardim e na garagem também, porque eu garanto que foi por lá que a "criatura" entrou no quintal.
_Mas tem a câmera da outra... A menina se cala.
_Espera um pouco! É isso! Na casa da vizinha tem câmeras!.
_Acho isso uma péssima ideia!.
_Se eu falasse com a vizinha, a gente poderia finalmente levar as gravações para a polícia e pegar aquela "coisa"!.
_É... O senhor está certo!. O senhor Meireles tinha um plano em mente, mas o que ele não sabia era que a "criatura" estava ouvindo tudo por uma "escuta espiã" que estava no carro escondida. Então eles chegaram na loja e entraram, ele pegou seu smoking, depois ele colocou no porta-malas do carro, eles entram passaram de frente de uma loja que era de brinquedos, uma senhora que que era a atendente tinha chamado a atenção dos dois, ela tinha uma encomenda para a menina e disse que foi alguém que tinha deixado para a ela, o senhor Meireles ficou um pouco curioso, aquela senhora nunca tinha visto a menina e nem ele, nunca tiveram visitado aquela loja e nem a mulher, era a primeira vez.
_Para mim? A menina fica um pouco curiosa.
_Sim, alguém deixou esse presente para você e até tem sua foto no papel de presente para eu poder reconhecer seu rosto, meu chefe não me falou quem era a pessoa, apenas me deu as instruções quando você passasse por esses lados da cidade era para te entregar.
_A senhora tem certeza de que não sabe? O senhor Meireles questiona a moça.
_Eu não sei senhor! meu chefe me deu as ordens para eu entregar o presente, mas o problema é que ele não falou quem mandou entregar para a menina.
_Quem é seu chefe? Quero falar com ele!. Meireles fica bastante alterado.
_Nesse momento ele não se encontra aqui.
_E como o dono daqui se chama?.
_Fernando, conhecido como "Seu Nando".
_Está bem! Agora me dê esse brinquedo aqui!.
_Senhor Meireles, posso abrir já que é para mim?.
_Ok.
A menina começa a rasgar o papel de presente, mas logo vê umas bonecas bastante diferentes das que ela já vira.
_Matrioska?! O senhor Meireles fica bastante curioso.
_O que são? A menina fica um pouco intrigada.
_São "bonecas russas", sei que só estamos vendo uma, mas tem várias dentro dela.
_Que estranho, nunca vi boneca assim!. A menina da uma risada.
_Essas bonecas tem tamanhos variados que são colocadas uma dentro das outras.
_Boneca estranha, mas eu gostei dela!.
_Nós não vamos levar isso! Não sabemos do que se trata essa... Essa coisa aí!.
_Mas eu achei bonitinha!.
_Não vamos levar, vai que... Você sabe!.
_Está bem... A menina faz uma cara triste.
_Eu compro outra boneca para você, escolha qualquer uma da loja, menos essa! Sei que é de graça, mas não vamos levar, então é melhor você escolher outra.
A menina começa a observar a loja, então, ela ver outras boneca "matrioska" e resolveu levá-la.
_Meu Deus! Você realmente gostou disso, está bem! Vamos levar essa que está na vitrine e não é suspeita.
_E aproveitamos e levaremos também esse ursinho.

Mente DiabólicaOnde histórias criam vida. Descubra agora