Capítulo 6 - "Banda russa" (parte 1).

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Em uma noite qualquer, havia um ser "demoníaco" que, cantava, dançava e ouvia uma "música" totalmente esquisita. As batidas da melodia eram barulhentas, um "rock" pesado com uma letra totalmente "agoniante" para pessoas que não curtem esse gênero musical, mas para os fortes de alma eram uma sensação de êxtase e clímax.
Música Agony (agonia) de uma "banda russa". A tradução da música é assim:

Agonia
Quero saber se você arriscaria
Quero saber se você arriscaria parecer um tolo
Por seu amor, por seus malditos sonhos
Filho da puta

Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza
Se você foi aberto pelas traições da vida
Ou se murcho e fechado pelo medo
De mais dor, quero saber se você pode se sentar com dor
Minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, dissipar ou consertar
Você pode estar com alegria minha ou sua? Quero saber se você arriscaria
Quero saber se você arriscaria parecer um tolo
Por seu amor, por seus malditos sonhos
Filho da puta

Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza
Se você foi aberto pelas traições da vida
Ou se murcho e fechado pelo medo
De mais dor, quero saber se você pode se sentar com dor
Minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, dissipar ou consertar
Você pode estar com alegria minha ou sua?
E deixe o êxtase encher você e os pés sem nos avisar
Para lembrar as limitações de ser humano

E cada um de nós terá que passar pela agonia
E cada um de nós terá que
E deixe o êxtase encher você e os pés sem nos avisar
Para lembrar as limitações de ser humano

E cada um de nós terá que passar pela agonia
E cada um de nós terá que passar pela agonia

Não importa se a história que você está me contando é verdadeira
Quero saber se você pode decepcionar outro
Se você pode suportar a acusação de traição
E não trair sua própria alma, cara
Quer saber pelo o que você luta
Quero saber pelo que você vive
E se você correria o risco de parecer um tolo
Por seu amor, por sua porra de sonho
Para a aventura de estar vivo

E cada um de nós terá que passar pela agonia
E cada um de nós terá que passar pela agonia
Parecendo um tolo por seu amor, por sua porra de sonho
E cada um de nós terá que passar pela agonia
E cada um de nós terá que passar pela agonia

Não me interessa quem você conhece ou como chegou aqui
Quero saber se você vai ficar no centro do fogo comigo
E não recuar

Quero saber o que você deseja, deseja
Quero saber se você toca o escuro
Quero saber se você vai ficar comigo no centro do fogo
E não recuar
Cada um de nós passará pela agonia

Cada um de nós passará pela dor, pela porra da agonia
Cada um de nós passará pela dor, pela porra da agonia
Inferno em nós...

A "criatura" desligou o aparelho que tocava a música e passou a observar a garotinha, ninguém imaginaria que as "câmeras" de espionagem do ser "desprezível" eram as "Matrioskas". Pobre Emilly, nem um minuto de paz a menininha tinha, é horrível quando tem algo do "mal" nos perseguindo, mas o pior ainda quando "alguém" está obcecado por nós. Na mesa tinham fotos de pessoas inocentes, gente mortas por suas mãos nojentas e, então, todas as fotografias eram altamente organizadas, de um lado as as das vítimas mortas e do outro as que esse "negócio" queria matar, uma de Emilly, senhor Meireles e Vanessa. Seu objetivo também era tentar eliminar o senhor Meireles, antes como já havia tentado, na próxima vez será ainda mais diferente, friamente calculado e pensado.
O celular toca...
_Alô?
_O que vai querer para o jantar?.
_Não sei... Deixa-me pensar!
_Você não tem o dia todo, e já está tarde e quero ver sua presença em casa!.
_Ok! Estou terminando um trabalho aqui, mãe!.
_Rápido!.
_E para o jantar, quero macarrão com molho branco italiano!.
_E para a sobremesa?.
_Quero que façam minha sobremesa favorita, torta de morango com chocolate.
_Está bem! Agora, venha logo!.
_Sim!!.
E a ligação é finalizada. O ser "diabólico" está saindo da casa, mas para continuar sua espionagem, o celular era seu utensílio de vigiar as coisas, quando estava entrando no carro, o senhor Meireles já estava dentro dele, o ser "maligno" ficou de olhos arregalados, mas para a surpresa de Meireles, a frieza invadiu novamente aquela "coisa".
_Então é aqui que você vive? Achei que era em uma casa mais conveniente!. O senhor Meireles fala em um tom sarcástico.
_Como conseguiu me encontrar? Espera já tenho a resposta, Emilly!.
_Emilly é só uma garotinha indefesa! Ainda não dá para acreditar em um ser humano que parece do bem, mas na verdade é um monstro!.
_A vadia da sua filha deve saber quem eu sou, não é verdade?!.
_Vanessa nem imagina que seja você! Se ela soubesse, te mataria!.
_Me mataria?.
_Isso é o óbvio!.
_Posso até imaginar que há mais pessoas que sabem sobre mim!.
_Não há! Mas de uma coisa eu lhe prometo e com toda a certeza! Tudo e todos saberão a desgraça que você é!.
_Você não ousaria! Nem tem provas contra mim!.
_Se não tenho? Achas mesmo? Durante essa semana, depois que você foi a minha posse como delegado e também foi amedrontar a pobre menina, fiquei de olho em você! Tirei fotos, sei quem é você da cabeça aos pés!.
_Seu... O senhor Meireles interrompe e continua.
_Sei seu tipo sanguíneo, o que você comeu no almoço hoje, o local onde trabalha, e inclusive... Aquela prostituta e aquele cafetão que você matou a um mês atrás, na casa de esquina onde a Emilly morava, eles são seus... O "negócio" interrompe ele.
_Cale-se! Vai se fuder! Acha que vai sair vivo daqui depois de ter me contado todas essas coisas?!.
_Isso aqui só é uma cópia das provas concretas!.
_Vai pra a puta que te pariu, seu velho miserável!. Falou em um tom de voz meio rouca e alta.
_Já se alterou e nem começamos!.
_Hoje, eu farei você dizer suas últimas palavras!.
_Estou morrendo de medo, seu demônio dos infernos!.
_E realmente, você está no meu "inferno"!.
_Tatuagem bacana para um ser "bárbaro"!.
_Reparou na tatuagem também? Sabe também quando foi minha primeira e última transa?. Falou com deboche.
_Quem teve coragem de ficar com você? Acho que a pessoa deve ter vomitado ou até deve ter sido morta!.
_Quem sabe! Hoje uma das minhas vítimas pode ser você!.
_Tenho algemas aqui!.
_Acha que irá me prender e me pegar assim tão fácil?!.
_E mais uma coisinha, aquele "brinquedo" eram câmeras, mas eu joguei todas aquelas "bonequinhas" fora!.
_E como diabos você descobriu?!.
_Eu era investigador, e aliás, isso ficou claro para mim! Algo não estava certo naquelas "coisinhas" estranhas.
_Você não passa de um velho que depende de "viagra", e inclusive morrerá hoje sem nenhum esforço!.
_Para um inseto venenoso e fedido, você gosta de ofender os outros, mas hoje isso vai acabar. Meireles tenta algemar o "demônio", mas o "negócio" foi mais rápido.
_Eu avisei!. Do nada a "criatura" dá um golpe nas partes de "baixo" do senhor Meireles, e consegue sair do carro, mas Meireles consegue sair também apesar da dor, e a luta começa! Ele pega uma pedra da rua e arremessa no ser "maléfico" que tem uma faca pequena na mão direita. Os dois começam a lutar um com o outro, a "criatura" começa a dar chutes e murros, então, Meireles consegue se livrar de alguns, outros golpes eram dados, o delegado cai no chão e a "criatura" aproveitou para fugir e saiu correndo, e Meireles se levanta do chão e corre atrás "daquilo". Eles estão correndo pelo bairro inteiro até que saíram dele, ele estava cansado, mas não resistiria nenhum segundo para pegar aquele "demônio", do nada o ser "malígno" corre em direção a um matagal, e ele segue também, só que era muito escuro e não dava para ver quase nada, então Meireles prosseguiu assim mesmo. Ele escutava sons de alguns bichinhos e também conseguia ouvir passos, ele estava muito cauteloso, sua respiração estava um pouco tensa, mas já que era noite de lua, ajudava um pouco com a luz, Ele consegue ver a "criatura" correndo e corre atrás novamente, quando ele finalmente está preste a capturar, "aquilo" some novamente entre alguns matos, Meireles continua a ir mais adiante na sua caçada ao "demônio", quando ele menos esperou, uma paulada era dada em uma cabeça, e ele cai no chão desfalecido.
Quando Meireles abre os olhos, ele percebe que está em um ambiente sombrio, ele vê suas duas mãos aprisionadas, e algo lhe assusta quando ele olha para uma das pratilheiras, havia uma cabeça de uma pessoa dentro de um pote de vidro sendo conservada, mas o que lhe causa espantando é que a "cabeça" era da pobre Luciana. A "criatura" entra naquele quartinho fedido, e olha atentamente para Meireles, e depois tira o negócio da boca dele para que ele falasse.
_Porque você não me matou!.
_Não teria graça! Gosto de ver minhas vítimas sofrendo de dor, fico em êxtase.
_Seu Demônio! Um dia pagará por todos os seus crimes!.
_A culpa é toda sua! Você me fez sair do meu padrão e da minha rotina, para poder anular todo aquele que impedisse meus planos, inclusive você será um dos mortos essa noite!.
_Já é de manhã! Tenho certeza de que vão estar a minha procura!.
_Claro que sim! Eles vão te achar, porém, você estará morto!.
_Você é uma desgraça para esse mundo!.
_Já chega de conversa!. A "mente diabólica" pega como se fosse uma injeção e aplica no pescoço de Meireles.
_O que diabos é isso!. O homem grita de dor.
_Um petisco, você ficará em consciente em três, dois, um... Ele desmaia mais uma vez, então, o ser "possuído" coloca o senhor Meireles no cantinho e sai como se nada tivesse acontecido...

Uma semana antes...
Vanessa fica observando seu pai que estava olhando aquela foto esquisita no computador, mas sua curiosidade é grande, então ela não pensa duas vezes antes de confrontá-lo.
_O que diabos é isso, pai?!. Ele no mesmo instante que escutou a voz de Vanessa, tirou do que estava vendo.
_Não era nada, você estava me espionando?!.
_Isso é o óbvio! Aquela foto que o senhor estava vendo era bastante esquisita, com uns homens com cabeças de caveiras ou sei lá o quê!.
_É apenas uma banda de rock!.
_E desde quando o senhor se interessa por isso?.
_Você sempre soube que eu sempre fui um cara estiloso!.
_O senhor quer dizer "velho estiloso"?.
_Aí!! Eu nem sempre fui velho, e aliás, eu só tenho apenas meus "58" anos!.
_Claro! O senhor é um mocinho!.
_Não seja engraçadinha! Você está me atrapalhando. Quero que você saia, agora!.
_Ao menos me conte o que está acontecendo!.
_Não está acontecendo nada! Sai logo!. O senhor Meireles coloca Vanessa para fora e tranca a porta. Isso não era o suficiente para passar a curiosidade dela, estava acontecendo alguma coisa e tinha algo de estranho no ar para ela!. Na manhã seguinte, o senhor Meireles sai de fininho do seu quarto e vai para o computador outra vez, ele coloca fones de ouvido, tudo para não causar barulho, ele vai no "YouTube" e pesquisa "Slaughter to Prevail", uma banda russa de deathcore de Yekaterinburg, na Rússia. O gênero da música era "metal", nas para ele aquilo era rock pesado, ele vê e escuta algumas músicas, o inglês dele era bom e conseguiu entender algumas partes das músicas, mas uma pergunta estava em sua mente, o que essa "banda russa" tem algo a ver com aquele ser "diabólico" e por que a máscara que a "criatura" usava era igualzinha a dos integrantes da banda?, Meireles não descansaria até encontrar respostas, mas o que lhe frustrava era que sempre que tinha respostas para responder as perguntas, as "perguntas" sempre mudavam e precisavam de "respostas" novas.
P

rimeiro ele vai no perfil da pessoa que é a "criatura" e olha sua "Bio" no Instagram, tinha: Curto "rock-metal", também havia só uma frase " Curti a vida adoidado é mais interessante".
Meireles chegou a seguinte conclusão de que, essa "mente diabólica" parece ser uma pessoa comum e que tem uma vida como qualquer outro, mas ele sabia muito bem onde localizava-se o endereço daquela "coisa", então ele sai de vagar para não causar nenhum barulho, e vai em direção a residência da "criatura" e fica dentro de carro preto e espiando, do nada a "coisa malígna* sai pelo portão em um carro também e meio velho, mas o estranho é que ainda eram seis e meia da manhã, Meireles segue o carro e continua sua espionagem. A "mente diabólica" vai em direção a o bairro "101" e depois entra em umas ruas estranhas, Meireles percebeu que não poderia continuar perseguindo, pois talvez "aquilo" poderia perceber, então, Meireles resolveu ir a pé, era arriscado, mas não muito perigoso. Por fim, o carro velho para em uma casa até agradável de ver e era de frente a uma que estava queimada e destruída, Meireles ficou perplexo, a moradia daquela "desgraça" era de frente da casa de Luciana e Emilly!.

Próximo capítulo...

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⏰ Última atualização: Nov 25, 2022 ⏰

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