Capítulo 1 - Início

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Inicialmente, os seres humanos desconheciam a existência de qualquer magia.

Bem, ao invés de dizer que eles desconheciam, era mais como se não conseguissem enxergar, se vissem algo estranho esqueciam, pois em suas cabeças seria totalmente impossível algo assim acontecer.

Todavia, algo chamado curiosidade existe e, algum humano conseguiu perceber certas coisas estranhas, acabando por provar que sim, a magia existe.

E o que esse humano não sabia era que, sua ingenuidade ao pensar que os humanos iriam adorar tal descoberta foi demasiada e o sofrimento começou.

De começo, o povo ficou amedrotado com o fato de terem magia. Porém, isso não durou muito, já que todos passaram a amar essa nova vida.

Claramente, isso não acabou só na magia. Depois de tanto tempo, diversas criaturas passaram a serem enxergadas por eles. A maioria dessas criaturas tinham suas existências escondidas de todos e, claro, havia um feitiço nisso tudo.

Mas quem fez isso?

Essa pergunta só pode ser respondida ao final desse livro.

Os elfos, seres que deslumbravam qualquer um, estavam entre os humanos nas cidades e, a cada dia mais um deles ia sumindo, aparecendo depois com uma espécie de coleira.

Algemados e escravizados.

Elfos são, obviamente, mais fortes que os humanos. Então, como conseguiam capturá-los?

Havia um elfo, em específico, este era o líder, como um rei para eles. Seus cabelos brancos preenchiam a paisagem e se destacavam, já seus olhos castanhos encantavam quem olhasse. Seu nome, por enquanto, é desconhecido, mas as informações são que ele devia ser um dos mais fortes e mais sábios elfos ali. Tal homem, sendo o maior empecilho para uma escravidão completa, foi morto.

Sim, morto.

Como fizeram isso é o que irei mostrar.

[...]



Vamos direto ao interior da cidade de Christian, onde um velho nobre se refugiava junto de sua única filha.

O velho Antônio era líder de uma família nobre e procurava uma cura para sua filha, Ayla.

A garota sofria de uma maldição lançada por uma bruxa, até então sem nome e sem registros.

A maldição fazia a garota sentir dor por todo o seu corpo. Uma dor insuportável.

E, como dizia ela, a dor era tanta que a fazia querer arrancar sua pele, somente para tentar aliviar a dor.

O conde ouviu boatos de que nessa pequena e pacífica cidade havia um elfo que curava tudo que se podia imaginar.

Chegando lá, o nobre se decepcionou, pois o elfo não se encontrava lá. Na verdade, parecia como se o elfo nunca tivesse passado por lá ou que sequer existisse.

Porém, os boatos estavam certos.

Realmente morava um elfo curandeiro ali.

Ele só não foi encontrado porque caçaram ele, sendo escravizado. Mandado para um enorme mercado de escravos mágicos, logo, sendo vendido a alguém através de um leilão.

Vendido para um jovem rico, esse elfo nunca mais foi visto.

Sem encontrar ninguém que o ajudasse, o nobre decidiu deixar sua filha isolada nessa cidade, enquanto ele ia para a capital em busca de alguém que a curasse.

E isso resultou em algo...

Muitos meses se passaram desde a chegada de Ayla naquela cidade e ela estava prestes a fazer 18 anos.

Leilão de FortunatoOnde histórias criam vida. Descubra agora